Outras Notícias

Divulgamos resolução sobre o julgamento de crimes internacionais de 1971 no Bangladeche aprovada na Assembleia Mundial da Paz.

A Assembleia do CMP, reunida em Katmandu, Nepal, expressa o seu apoio ao julgamento dos criminosos da Guerra de Libertação do Bangladeche de 1971. a Assembleia deseja ardentemente ver uma rápida conclusão do julgamento e condenação dos autores de genocídio, assassinatos, fogo posto, violações, pilhagens, conversões religiosas forçadas e outros crimes contra a humanidade, que ocorreram durante a Guerra de Libertação do Bangladeche em 1971. O julgamento dos autores destes crimes decorre neste momento sob o auspício do Tribunal Penal Internacional para o Bangladeche, constituído em consonância com os processos legais e constitucionais.

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Declaração sobre o resultado da Missão Conjunta de Solidariedade à Palestina

  

 

A Federação Mundial da Juventude Democrática e o Conselho Mundial da Paz levaram a cabo uma missão de solidariedade à Palestina de 18 a 22 de Setembro, com a participação de 20 delegados de 14 países, provenientes de organizações filiadas na FMJD e no CMP. A missão Internacional que se realizou a convite do Comité Palestiniano para a Paz e Solidariedade (PCPS), encontrou-se com representantes da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), a Organização de Libertação da Palestina (OLP), o Conselho Legislativo Palestiniano (Parlamento), os partidos políticos (FATAH, PPP, FPLP, FDLP), Organizações e movimentos da juventude. As duas Organizações internacionais também se encontraram com representantes do Movimento da Paz em Israel e também com o Partido Comunista de Israel e a Frente pela Paz e Igualdade (Hadash) do Knesset.
Na sequência da bem-sucedida Missão de Solidariedade à Palestina, o Conselho Mundial da Paz e a Federação Mundial da Juventude Democrática reafirmam o seu compromisso, lado a lado com as centenas de milhões de pessoas amantes da paz no mundo, com a Juventude e Estudantes em todos os cantos do mundo, de solidariedade total e incondicional com o povo Palestiniano que sofre um genocídio lento sob a ocupação dos seus territórios.
A questão da actual ocupação da Palestina pelo regime israelita representa um crime contra a humanidade e uma flagrante provocação contra os milhares que sofreram e lutaram pelo ideal nobre da liberdade e da justiça.
Nesta visita vimos e encontrámos: as consequências do Muro que rasga a Margem Ocidental; o crescimento dos colonatos que tentam aniquilar a viabilidade do Estado Palestiniano; o sofrimento de milhares de prisioneiros políticos palestinianos nas prisões israelitas e das suas famílias: a destruição das oliveiras palestinianas que são a principal fonte de rendimentos da Palestina e, nalguns casos, um património natural com centenas de anos; a situação dramática de centenas de milhares de refugiados no seu próprio país que partilham o sofrimento com milhões de palestinianos a viver no estrangeiro e proibidos de voltar devido à brutal ocupação israelita e o controle das fronteiras; as dezenas de postos de controlo na Margem Ocidental e em Jerusalém; a discriminação dos israelitas árabes em todas as
esferas da vida e a demolição das suas casas; as tentativas do governo israelita que visa a judaização do Estado israelita.
Apesar das muitas concessões feitas durante anos pelo lado palestiniano com vista a obter uma solução viável e justa, os governos de Israel e o actual, recusam aceitar o direito do povo palestiniano a um Estado independente ao lado de Israel.
Manifestamos a nossa sincera e completa solidariedade aos homens e mulheres palestinianos, à juventude e estudantes na Faixa de Gaza, na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental no seu desejo de acabar com a humilhação, a descriminação e a ocupação. Manifestamos também a nossa solidariedade às forces amantes da paz dentro de Israel que lutam ao lado dos palestinianos pela paz, justice, igualdade e o fim da ocupação dos territórios palestinianos.
Condenamos o apoio que o imperialismo, em primeiro lugar os EUA, vem dando há anos à ocupação israelita da Palestina e a política de cumplicidade da U.E. que finge manter uma “equidistância” entre os agressores e as vítimas, mas na verdade apoia os agressores
A mão do imperialismo ficou mais uma vez visível este ano quando, apesar da razão e do apoio maciço de países em todo o mundo, os EUA e os seus aliados da U.E. bloquearam a resolução da ONU que reconhecia o Estado independente da Palestina nas fronteiras de 4 de Junho de 1967 e com Jerusalém Oriental como a sua capital. Este facto também demonstra a atitude imperialista perante a vontade e decisão da Assembleia Geral da ONU, que apoia maioritariamente a resolução sobre a Palestina. Continuamos a apoiar e exigir o reconhecimento e a adesão da Palestina com membro de pleno direito das Nações Unidas.
Permanecendo ao lado do agressor e ocupante israelita, estes protagonistas da ordem mundial imperialista revelaram a sua verdadeira natureza já que toleram os massacres arbitrários, deslocações, torturas e prisões da juventude e do povo palestiniano e a sua continuação.
Com esta acção provaram uma vez mais que quando pedem e levam a cabo intervenções militares na Jugoslávia, Afeganistão. Iraque e Líbia, os imperialistas querem apenas implementar os seus planos imperialistas, nomeadamente o plano do “Novo Oriente Médio” com políticas de bombardeamento e pilhagem e nem por um segundo defendem os direitos humanos de quem quer que seja como alegaram hipocritamente.
Nesta altura crítica, o CMP e FMJD sublinham todo o seu apoio à continuação da luta da juventude e povo palestiniano, certos de que embora o caminho da resistência popular contra a ocupação e agressão possa ser longo, ela conduzirá
certamente à vitória final, à criação do Estado independente da Palestina, nas fronteiras de Junho de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital.
Budapeste/Atenas, 1 de Outubro de 2011
O Conselho Coordenador da FMJD/O Secretariado do CMP

CPPC visitou a Síria

O Conselho Português para a Paz e Cooperação integrou uma delegação conjunta do Conselho Mundial da Paz (CMP) e da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD) que visitou a Síria entre 21 e 26 de Abril, a convite da União Nacional dos Estudantes e do Conselho Nacional da Paz sírios. A delegação, da qual faziam parte os presidentes das duas estruturas internacionais, era composta por elementos de 29 organizações de 23 países, de África, América, Ásia e Europa.

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Declaração Política da Assembleia do Conselho Mundial da Paz

Divulgamos a Declaração Política da Assembleia do Conselho Mundial da Paz aprovada na Assembleia Mundial da Paz realizada de 20 a 23 de Julho em Katmandu onde o CPPC esteve presente.

 

A Assembleia do Conselho Mundial da Paz de 2012 realizada de 20 a 23 de Julho em Katmandu a convite do Conselho da Paz e Solidariedade do Nepal terminou com a aprovação da seguinte Declaração Política:

O Conselho Mundial da Paz saúda o povo do Nepal e todas as forças amantes da Paz do país. Manifestamos a nossa solidariedade com a luta para estabelecer a Nova República Democrática do Nepal onde o povo nepalês, após a abolição da monarquia, será o dono do seu destino
Desde a última Assembleia do CMP, realizada em Caracas, em 2008, vários acontecimentos internacionais têm definido as questões centrais da luta pela Paz. Apesar do seu domínio, o imperialismo enfrenta um conflito cada vez maior com as suas vítimas – os povos do mundo que lutam contra a exploração, pela justiça social e pela paz, pela soberania e o direito de determinar o seu próprio futuro. Ao mesmo tempo, o antagonismo entre os vários centros imperialistas acentua-se, enquanto manobram para aumentar as suas esferas de influência e o controlo sobre os recursos, e também entre estes e as chamadas economias emergentes.

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CPPC visitou a Palestina

O CPPC participou, entre os dias 18 e 22 de Setembro, na missão à Palestina e Israel co-organizada pelo Conselho Mundial da Paz e pela Federação Mundial das Juventudes Democráticas, aquando da apresentação nas Nações Unidas, em Nova Iorque, da proposta de admissão da Palestina.
O objectivo desta visita foi em primeiro lugar transmitir a solidariedade e apoio destas organizações ao objectivo de ver reconhecido o estado da Palestina enquanto membro de pleno direito da ONU, mas constituiu também uma oportunidade de conhecer melhor a situação no terreno.
As organizações que integraram esta missão tiveram oportunidade de manter encontros com diversas organizações palestinas, como o Partido Palestiniano do Povo, a Frente Popular de Libertação da Palestina, a Frente Democrática de Libertação da Palestina, a Fatah, e representantes da Organização para a Libertação da Palestina, do Conselho Legislativo da Palestina e da Autoridade Nacional Palestiniana, que defenderam como positiva e necessária a mudança de estratégia política que se materializa na presente iniciativa junto das Nações Unidas. Após anos de negociações bilaterais infrutíferas com Israel, sob o patrocínio dos EEUU, que serviram de escudo político para que Israel consolidasse no terreno a ocupação e a limpeza étnica, sempre com o beneplácito dos EEUU, as organizações palestinas defendem a necessidade de responsabilizar a "comunidade internacional" para que assuma um papel mais activo na mediação do conflito e para que se possam iniciar autênticas negociações conducentes a um acordo de paz com Israel, que deverão ter como ponto de partida um referente claro (p.e. fronteiras de 67), o congelamento da construção de novos colonatos e da ampliação dos já existentes, e um limite temporal claramente definido.
Na sua visita a Israel a delegação pôde reunir também com várias organizações e membros do Knesset (parlamento israelita). Para além do apoio ao reconhecimento do estado palestino, como condição para uma paz duradoura na região, as organizações contactadas caracterizaram a evolução da situação política israelita como preocupante, com várias leis, aprovadas nos últimos dois anos, que visam cercear a intervenção de qualquer força de oposição ao actual governo, como por exemplo organizações não governamentais que lutam pela paz e por direitos iguais entre os cidadãos israelitas.