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A Assembleia-geral das Nações Unidas rejeitou esmagadoramente a provocação dos EUA de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel. Numa votação realizada no dia 21, 128 países votaram favoravelmente a resolução condenatória. Nove países votaram contra (entre os quais EUA e Israel, evidentemente), 35 abstiveram-se e 20 estiveram ausentes, evitando a votação.

Para o CPPC, trata-se de uma enorme derrota política dos EUA e de Israel, que viram muitos dos seus tradicionais aliados a oporem-se a mais esta provocação contra o povo da Palestina. Esta votação, pela sua dimensão, tem uma importância ainda maior sabendo-se das ameaças directas realizadas pelos EUA sobre os restantes países da ONU, nomeadamente a de retirar financiamento a quem aprovasse a resolução.

O voto favorável de Portugal à condenação do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, sendo obviamente positivo, deverá fazer-se acompanhar de uma frontal e inequívoca rejeição da ocupação sionista da Palestina e do reconhecimento do Estado palestiniano soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com capital em Jerusalém oriental, e do direito de regresso dos refugiados.