sim a paz nao a nato 4 20180704 1196332983

Os EUA e a NATO admitem nas suas estratégias denominadas «de segurança» recorrer à arma nuclear num primeiro ataque contra qualquer país, algo que nenhum outro país detentor desta arma de destruição massiva faz. Recorde-se que os EUA, que foi o primeiro país a possuir armas nucleares e o único a utilizá-las (em 1945, sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui), gasta mais com os seus arsenais e já realizou mais ensaios nucleares do que todos os restantes países detentores deste tipo de armamento juntos.

Uma guerra nuclear teria consequências catastróficas, colocando em causa a própria sobrevivência da Humanidade, pois não se localizaria apenas num só país ou região, antes se generalizaria, em poucas horas, a todo o mundo.

O sistema anti-míssil (THAAD), com que os EUA e a NATO pretendem quebrar a «paridade nuclear» com a Federação Russa, não só representa uma grave ameaça à estabilidade e à paz, como leva, inevitavelmente, a uma nova corrida aos armamentos, aliás como se pode constatar.

Dos 29 países que integram a NATO, só a Holanda participou na conferência que em Julho de 2017 aprovou o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, votando contra este texto, que seria aprovado por 122 Estados membros das Nações Unidas. O processo de ratificação está a ser marcado por fortes pressões para que o Tratado não entre em vigor.

Pelo fim das armas nucleares, Portugal deve assinar e ratificar o Tratado de Proibição de Armas Nucleares!