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O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condena veementemente o atroz bombardeamento contra um campo de refugiados palestinianos no noroeste de Rafah, que Israel realizou durante esta madrugada e que provocou pelo menos 50 mortos, muitos dos quais crianças.

Longe de ser um caso isolado, este novo massacre cometido por Israel – dois dias após o Tribunal Internacional de Justiça ter ordenado a interrupção imediata da ofensiva militar de Israel contra a cidade palestiniana de Rafah –, junta-se ao horror de tantos outros, que nos últimos sete meses provocaram a morte a mais de 36 000 pessoas, feriram outras 81 000, para além das 11 000 que permanecem desaparecidas, entre as quais muitos milhares de crianças – um genocídio que Israel continua a levar a cabo contra o povo palestiniano.

Este novo crime de Israel só foi possível porque os Estados Unidos da América, o Reino Unido e outras potências da NATO e da União Europeia continuam a apoiar financeira, diplomática e militarmente Israel e a sua política de ocupação, de opressão, de genocídio contra o povo palestiniano e os seus inalienáveis direitos nacionais.

Instamos uma vez mais a que o Governo português se deixe de manobras dilatórias e pretextos, e reconheça o Estado da Palestina, contribuindo para o cumprimento do direito internacional e a Paz no Médio Oriente, juntando-se assim à esmagadora maioria dos países que integram a ONU que já o fizeram, deixando de se subordinar à política dos EUA e de ser cúmplice com as violações do direito internacional por parte de Israel.


O CPPC insiste na urgência de um cessar-fogo imediato e permanente, da entrada de ajuda humanitária em quantidade suficiente naquele território palestiniano, da libertação de todos os detidos, israelitas e palestinianos, da criação do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e assegurando o direito de regresso dos refugiados, como determinam as resoluções das Nações Unidas.

Reafirmaremos estas reivindicações nas ações que terão lugar:
- Dia 28 maio, às 18h00, no Rossio, em Lisboa
- Dia 3 de junho, às 18h30, no Jardim do Marquês, no Porto
- Dia 5 de junho, às 18h30 – Doca de Faro
- Dia 14 junho, às 18h30 na Praça da Batalha, no Porto.

Palestina Vencerá!