
Assinala-se, a 21 de setembro, o Dia Internacional da Paz, consagrado pelas Nações Unidas para afirmar e promover a paz e evitar as tensões e causas de conflito no mundo. No tempo em que vivemos, celebrar este dia e refletir sobre o seu significado, é da maior importância, dada a gravíssima situação que se vive no mundo, com a proliferação de conflitos, a insana corrida aos armamentos e a perigosa retórica militarista que se verifica, nomeadamente na NATO e na União Europa.
Para o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a paz só é possível com relações internacionais justas, que salvaguardem a igualdade soberana entre os Estados e o respeito pelos direitos dos povos.
Como a Constituição portuguesa preconiza, a salvaguarda da paz implica a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares.
A construção de um mundo de paz requer uma aposta séria na resolução política e diplomática dos conflitos, a não ingerência nos assuntos internos dos Estados e a cooperação visando a solução dos mais graves problemas que a Humanidade enfrenta – as desigualdades, a fome, a doença, a pobreza, o subdesenvolvimento, os problemas ambientais.
Estes princípios, embora se encontrem consagrados na Carta das Nações Unidas e na Ata Final da Conferência de Helsínquia – bem como na Constituição da República Portuguesa, que os acolhe e desenvolve –, não são realidade num mundo cada vez mais instável e perigoso.
Confrontados com ameaças crescentes à sua hegemonia global, os Estados Unidos da América – com o apoio dos seus aliados, nomeadamente do G7, da NATO, da UE e de países como Israel – recorrem à guerra e ao militarismo para procurarem suster o seu declínio relativo, particularmente visível a nível económico.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação participou, no dia 20 de Setembro, nas manifestações da CGTP-IN, em Lisboa e no Porto!
Pelo progresso social e pela Paz!

No dia 16 de Setembro também na Trindade-Porto, se realizou mais um Acto Público inserido na Campanha de Solidariedade com o Povo Palestiniano.
Durante, cerca de 2
horas, com música palestiniana, centenas de pessoas passaram e viram a exposição Gaza: Mar de Memórias e Luto, com fotografias de destruição de Gaza e outras cidades Palestinianas, provocadas por Israel, bem como do genocídio de milhões de palestinianos, nomeadamente mulheres e crianças.
Nas intervenções feitas por João Rouxinol, do CPPC, e José António Gomes, do MPPM, condenaram-se as agressões de Israel ao povo palestiniano, exigiu-se o fim do genocídio, o cessar fogo imediato e o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo Português.
Afirmou-se bem alto:
Palestina Vencerá!
Paz no Medio Oriente, Palestina Independente!
Paz Sim! Guerra Não!
Ficou o compromisso de continuar na rua a demonstrar esta solidariedade, construindo a manifestação do dia 29 de novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano - em Lisbo e no Porto.

Hoje, 16 de setembro, no Largo Camões, em Lisboa, voltámos a sair à rua para exigir o fim ao genocídio e a solidariedade de sempre com a Palestina.
No âmbito da campanha de solidariedade com o povo Palestiniano que decorrerá até dia 29 de novembro, com manifestações em Lisboa e no Porto, as organizacoes promotoras voltaram a exigir o fim dos crimes de Israel, dos bombardeamentos à cidade de Gaza e a países vizinhos, o reconhecimento do Estado da Palestina, o acesso irrestrito da ajuda humanitária!
Mariana Metelo, do Projecto Ruído apresentou esta ação, onde participou, com um poema escrito pela própria, Julieta, do coletivo Parents for Peace.
As intervenções ficaram a cargo de Isabel Camarinha, dirigente do CPPC, Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM e Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN.
Ficou expressa a determinação dos presentes de continuar a promover ações de solidariedade por todo o país e de sair à rua as vezes necessárias, construindo as manifestações de dia 29 de Novembro - Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano - em Lisboa e no Porto.