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CPPC exige o fim do bloqueio contra Cuba e a retirada imediata da arbitrária e ilegítima lista dos EUA de países ditos "patrocinadores do terrorismo"
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a exigência, que há muito vem fazendo, de que Cuba seja retirada pelos Estados Unidos da América da sua arbitrária e ilegítima lista de países ditos «patrocinadores do terrorismo». A inclusão de Cuba nesta famigerada lista tem graves consequências para a economia do país, constituindo na prática um reforço do criminoso e ilegal bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há mais de 60 anos, que constitui o mais sério obstáculo ao pleno desenvolvimento de Cuba.
Devido à arbitrária e ilegítima decisão dos EUA de apontar Cuba como país dito «patrocinador do terrorismo», numerosas empresas e entidades financeiras do mundo recusam-se a operar com Cuba por temor a represálias do governo dos EUA. Dezenas de bancos suspenderam as suas operações com o país, incluindo transferências para a compra de alimentos, medicamentos, combustíveis, materiais e outros bens, pelo que Cuba é obrigada a assumir elevados custos adicionais para a aquisição de bens de primeira necessidade.
O CPPC não reconhece legitimidade a essa lista unilateral e carente de reconhecimento internacional e lembra que Cuba não só não patrocina o terrorismo como é dele vítima há décadas: 3478 pessoas foram mortas e 2099 ficaram com danos permanentes em resultado de atos terroristas cometidos diretamente ou indiretamente pelo governo dos EUA ou perpetrados a partir desse país, com a tolerância das autoridades oficiais, contra Cuba. Em 1976, dois diplomatas cubanos foram mortos num atentado à bomba contra a Embaixada de Cuba, em Portugal.
E o que é senão terrorismo pretender asfixiar economicamente um país e o seu povo, privando-o de combustíveis, dificultando a aquisição de alimentos e medicamentos, impedindo a chegada ao país de ventiladores pulmonares durante a pandemia de COVID-19? O bloqueio, e todas as medidas visando o seu agravamento, são, em si mesmos, atos de terrorismo de Estado contra o direito de um país ao seu desenvolvimento e de um povo à vida, à liberdade, à soberania, a uma vida melhor.
Cuba, que garante a toda a população cuidados de saúde de altíssima qualidade, vê-se privada de equipamentos e medicamentos básicos, devido ao bloqueio. Cuba, que envia profissionais de saúde para locais para onde mais ninguém quer ir, para ajudar no combate a epidemias ou no auxílio em situações de catástrofe natural, necessita que o mundo retribua hoje o tanto que tem feito.
O CPPC exige o fim do bloqueio dos EUA e de todas as medidas ilegais e extraterritoriais movidas contra Cuba e reafirma a defesa do direito dos povos à soberania, ao desenvolvimento, à igualdade.
Cuba vencerá! E com ela venceremos todos!
A direção nacional do CPPC
22-06-2024
Solidariedade com a Palestina em Beja
No passado dia 19, em Beja, pelas 19 horas teve lugar uma concentração de solidariedade com o povo palestiniano.
Intervieram José Baguinho, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, e José Oliveira, pelo Movimento pelos Diretos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e Luiza Rosário fez a leitura de um poema.
Durante o dia foram colocados diversos pendões pela cidade com mensagens por um cessar-fogo e por uma Palestina Livre,
Solidariedade com a Palestina em Coimbra
Realizou-se, no dia 19 de Junho, ao final da tarde uma ação Pela Paz na Palestina, em Coimbra.
Na sessão, onde se exigiu uma vez mais o cessar-fogo imediato e permanente, intervieram Isabel Morais, do CPPC, Matilde Ferreira, do Projecto Ruído, Luísa Batista, do MPPM e Luísa Silva, da União dos Sindicatos de Coimbra/CGTP-IN.
Reafirmou-se a necessidade de pôr fim aos crimes de Israel e ao genocídio.
