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Conselho Português para a Paz e Cooperação denuncia o cruel e desumano tratamento de trabalhadores emigrantes venezuelanos pelos Estados Unidos da América e por El Salvador e expressa a sua solidariedade a estes, às suas famílias e ao povo venezuelano.
Os abusos reportados por trabalhadores emigrantes venezuelanos detidos, referindo-se quer às prisões nos EUA, quer à prisão em El Salvador, constituem uma clara e premeditada violação dos direitos humanos.
Como o CPPC tem vindo a denunciar, o bloqueio económico e financeiro contra a República Bolivariana da Venezuela, imposto pelos Estados Unidos da América e incentivado e apoiado pela extrema-direita golpista venezuelana, estão na raiz de grande parte das dificuldades sentidas pelo povo venezuelano e, consequentemente, da emigração em massa de cidadãos venezuelanos, muitos dos quais vítimas de discriminação em países de destino.
Ao mesmo tempo, a Administração Trump insiste na desestabilização da Venezuela, anunciando a imposição de uma tarifa secundária de 25% aos países e entidades que comprem petróleo e gás à Venezuela. Trata-se de de uma inaceitável medida, ilegal à luz do direito internacional, que visa utilizar o comércio como forma de chantagem política sobre um povo, procurando colocar entraves ao desenvolvimento da Venezuela e atingir as condições de vida do povo venezuelano.
O CPPC exige o respeito dos direitos dos trabalhadores emigrantes venezuelanos e o fim da ingerência externa, da desestabilização e da agressão contra a Venezuela bolivariana por parte dos EUA.
O CPPC saúda a resistência do povo venezuelano em defesa da sua soberania e direito ao desenvolvimento. O povo venezuelano, como qualquer outro povo do mundo, tem o direito de decidir soberanamente o seu caminho.
A direção nacional do CPPC