Construir a Paz com os valores de Abril - Freguesia do Sado

69 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, 69 da vitória sobre o nazi-fascismo
Organizar e reforçar a luta pela Paz
No momento em que se assinala o 69.º aniversário da capitulação do nazismo perante o exército soviético, que pôs fim à Segunda Guerra Mundial na Europa, a primeira evocação do Conselho Português para a Paz e Cooperação vai para os 50 milhões de mortos, o incontável número de feridos, traumatizados e desaparecidos e os incalculáveis prejuízos económicos e sociais decorrentes daquele que foi o mais brutal conflito militar da história da Humanidade. Um conflito que, é bom não esquecer, não resultou da loucura de um qualquer dirigente político, mas da crise profunda de um sistema económico que encontrou no nazi-fascismo a força de choque de que necessitava para sobreviver.
É justo, igualmente, recordar também os valorosos combatentes antifascistas que, na frente de batalha ou na luta que travaram em cada um dos países, com coragem e espírito de sacrifício, deram o melhor de si (tantas vezes a própria vida) para derrotar o nazi-fascismo, contribuindo decisivamente para as grandes conquistas democráticas alcançadas nos primeiros anos do pós-Guerra.
Num momento em que, em vários pontos do Mundo, se assiste à agudização da tensão militar entre grandes potências, à corrida aos armamentos, às guerras de agressão e à ingerência nos assuntos internos dos países, ao ressurgimento do fascismo (em particular na Europa), é dever de todos os povos assumir um compromisso mais firme em defesa da Paz, do desarmamento, da cooperação, da solidariedade e do respeito pela soberania.
A melhor forma de assinalar este aniversário é dar mais força ao movimento da Paz, organizando-o, alargando-o, levando-o mais longe. Porque não basta querer a paz, é preciso lutar pela Paz.
9 de Maio de 2014
A Direcção Nacional do CPPC
Repúdio pela violenta repressão contra a população ucraniana
O Conselho Português para a Paz e Cooperação manifesta a sua profunda preocupação e denuncia o clima de violência que se vem instalando na Ucrânia, degenerando em guerra civil, na sequência da quebra da ordem constitucional e da intromissão de interesses e forças externas. A violenta repressão exercida contra a população ucraniana que rejeita o poder golpista que tomou o poder em Kiev está a ser protagonizada por forças fascistas coniventes com o poder ilegítimo que ajudaram a instalar na Ucrânia.