Nos dias 28, 29 e 30 de Julho realizou-se o Acampamento pela Paz, organizado pelo Comité Nacional Preparatório de Portugal (CNP), para o 19.º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes (FMJE), que realizar-se-á em Soshi (Rússia), de 14 a 22 de Outubro de 2017. O CPPC é uma das organizações membro do CNP.
Este ano, de regresso à cidade de Évora, o Acampamento pela Paz recebeu cerca de três centenas de jovens que se uniram em torno dos valores da Paz e da luta pelos direitos da juventude, num espaço de alegria e fraternidade, onde tiveram a oportunidade de participar em diversas actividades, desde oficinas relacionadas com sustentabilidade, energia, produção alimentar e desigualdades a nível mundial, uma visita à cidade, várias actividades desportivas, concertos, pintura de mural, culminando com um desfile pela Paz.
Decorreu, no passado dia 20 de Abril, com o bonito auditório da Biblioteca Almeida Garrett , no Porto, pleno de entusiasmo de pessoas empenhadas na defesa da Constituição da República Portuguesa neste 45º aniversário da lei matricial da nossa vida colectiva e resultado da revolução iniciada em 25 de Abril de 1974.
Depois da presença junto ao palco de um representante de cada uma das organizações que subscreveram o apelo desta iniciativa político-cultural, a jovem Margarida Resende leu o documento onde se afirma, designadamente
"Elaborada por deputados da Assembleia Constituinte, eleitos em Abril de 1975, a CRP foi aprovada e promulgada em 2 de Abril de 1976. É fruto, pois, da ação libertadora do Movimento das Forças Armadas e da luta do Povo português. As conquistas democráticas nela inscritas expressam os anseios de liberdade e de justiça que acalentaram a resistência ao fascismo do Povo português e dos Povos das ex-colónias. Um combate difícil, mas heroico, ao longo de décadas, que tantas vítimas e sofrimentos causou.
O Fórum Luísa Todi, em Setúbal, acolheu no dia 5 de Junho o Encontro pela Paz, expressão de uma ampla convergência de vários sectores em defesa dos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas e no artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, expressos no Apelo à Defesa da Paz, aprovado no final dos trabalhos. O Apelo, publicado na íntegra nas páginas seguintes, constituiu ainda um sólido compromisso de ação em torno desses princípios.
Na sessão de abertura do Encontro, perante quase três centenas de participantes, a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, sublinhou que a paz só será possível quando pudermos olhar o outro olhos nos olhos, «à mesma altura». Os municípios têm, nesta matéria, importantes responsabilidades, sublinhou a autarca, comprometendo-se em prosseguir a aposta num urbanismo inclusivo, numa oferta cultural e desportiva de qualidade, na inserção plena de pessoas com origens e culturas – enfim, na construção de uma «cidade para as pessoas».
Por seu lado, a presidente da direção do CPPC, Ilda Figueiredo, salientou a oportunidade de realizar o Encontro pela Paz, num momento em que se intensificam agressões e bloqueios e ressurgem com renovada expressão forças racistas, xenófobas e fascizantes. Ilda Figueiredo sublinhou a necessidade de continuar a reforçar o movimento da paz, valorizando o importante contributo dado pelo Encontro para este objetivo, desde a sua preparação até à sua realização.
Na bela sala da antiga igreja do Convento S. Francisco, em Coimbra, realizou-se o magnífico Concerto pela Paz, organizado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) com apoio da Câmara Municipal de Coimbra.
Com a abertura musical da pianista Catarina Peixinho a que se seguiu o dueto Duo Cordis, o encanto da música repercutiu-se por toda a sala onde centenas de pessoas assistiam ao Concerto pela Paz, que teve a apresentação do também músico Manuel Rocha.