Bernardino Grilo, membro do CPPC do núcleo de Évora, deu início à sessão pública apresentando a mesa, composta por si próprio, por Carlos Pinto Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC, e José Goulão, jornalista.
Afirmou que o trabalho do CPPC em defesa da Paz tem sido uma constante, e que continuará, como sempre,
com a realização de ações, sessões e debates sempre seguindo os princípios da Constituição da República Portuguesa e os princípios da Carta das Nações Unidas.
Usou da palavra Carlos Pinto de Sá, que valorizou a realização desta sessão e o seu conteúdo, agradeceu a presença de todos. Após umas breves notas sobre a situação internacional, conclui que as guerras apenas servem para assolar os mundos e os povos.
Referiu a existência de guerras nas últimas décadas, relembrando os 20 anos da agressão do Iraque, condenado este e outros conflitos, quer passados, quer atuais.
Terminou a sua intervenção reafirmando que a colaboração com o CPPC já se verifica há vários anos e que este trabalho convergente em defesa da Paz se manterá.
Ilda Figueiredo recordou as grandes ações de defesa da Paz realizadas em 2022 e já no presente ano e a importância que estas tiveram para apelar a que seja dada uma oportunidade à Paz. A solidariedade, a amizade, a cooperação e a Paz têm de ser construídos entre e com todos aqueles que almejam o progresso social e uma vida justa e digna.
Informou que está em marcha a preparação do III Encontro pela Paz, que se irá realizar dia 28 de Outubro em Gaia, da qual a CM Évora é, este ano, organização promotora.
Apelou a que os presentes continuassem a participar nas ações do CPPC e que contribuíssem, todos os dias, para a construção de um mundo do paz.
Por último, José Goulão fez uma análise profunda mas concisa sobre o conflito na Ucrânia, relacionando-o com os interesses que existem por detrás do mesmo, referindo-se também à construção em curso de uma nova ordem mundial.
Abordou também os esforços para a construção de Paz, valorizando-os, mas esclarecendo que estes têm sido alvo de grandes entraves e barreiras à custa de interesses políticos e económicos, e que, muitas vezes, são completamente desrespeitados, como foi o caso dos acordos de Minsk.
O jornalista condenou as guerras e principalmente quem as manda fazer, uma vez que essa opção significa um enorme desrespeito por todos os povos e pessoas que são mandados para os campos de batalha, bem como pelos direitos humanos.
Saudou todos os presentes e defensores da Paz, afirmando que, tal como já o foi, defender a Paz é um grande acto de coragem. Deixou o apelo para que todos os presentes continuassem ativos na defesa da Paz, uma vez que inverter o rumo da guerra cabe às populações que se devem unir na luta por um mundo justo e solidário.
Após as intervenções da mesa teve lugar um interessante debate onde a plateia expôs as suas opiniões, dúvidas e questões sobre a situação internacional.