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Movimento da Paz

  • O Conselho Português para a Paz e Cooperação assinala o Centenário de Laura Lopes

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    Laura Lopes tem a sua assinatura no documento que deu existência legal ao Conselho Português para a Paz e Cooperação, datado de 24 de Abril de 1976. Fosse só por isso e fazia já parte da história do movimento da Paz português. Mas essa assinatura, longe de ser um acto isolado, é parte de um longo e corajoso compromisso com a luta pela Paz, pela justiça e pela liberdade, ao qual Laura Lopes se dedicou ao longo de décadas.
    Nascida em Lisboa, a 29 de janeiro de 1923, numa família operária, Laura Lopes aprendeu muito cedo o que era a guerra e a repudiá-la: um amigo da família estivera nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, onde fora gaseado. Parte da sua juventude foi passada com o ouvido colado ao rádio, ouvindo as notícias sobre a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Guerra Mundial. A infância e a juventude foram o terreno fértil de onde surgiram os ideais da vida adulta: no dia 9 de Abril de 1949, então com 26 anos, pratica o seu primeiro acto público de luta pela Paz.
  • Reforçar o Movimento da Paz!

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    A Paz é uma condição essencial para o progresso, o bem-estar e a liberdade dos povos. Foi precisamente partindo desta convicção profunda que, pouco depois de terminada aquele que foi o mais bárbaro e mortífero conflito da história da Humanidade (a Segunda Guerra Mundial), os povos do mundo se uniram numa ampla frente de luta pela Paz e constituíram, à escala global e em cada um dos países, movimentos dedicados à defesa da Paz, do desarmamento, do respeito pela soberania, da solidariedade e cooperação entre países e povos.

     

     

    Na viragem da década de 40 para a de 50 do século XX, nascia o Conselho Mundial da Paz, porta-voz das aspirações de muitos milhões de pessoas de todas as classes e camadas sociais, convicções políticas e credos religiosos. O Apelo de Estocolmo, pela proibição da arma atómica, foi o maior plebiscito realizado à escala mundial. No Portugal fascista de então, lutar pela Paz dava direito à prisão, à tortura, ao exílio. Apesar disso, muitos foram aqueles que defenderam os valores da Paz e da cooperação, que eram ao mesmo tempo os valores da liberdade, da democracia, do progresso, que a ditadura – aliada e submetida às principais potências capitalistas da época, os EUA e a Inglaterra – negava ao povo português.

     

    Hoje, com o País e o Mundo a viverem uma das mais graves crises económicas de sempre, defender a Paz, a soberania e a cooperação é um dever de todos aqueles que pugnam pela justiça social e pelo progresso dos seus países. É uma componente fundamental da construção de um Mundo mais justo, solidário e fraterno. É, também, defender e prosseguir o caminho encetado com a Revolução de Abril, que pôs fim à guerra colonial, promoveu uma política externa de Paz e cooperação e colocou o País na senda do progresso e da justiça social, do desenvolvimento e da democracia.

     

    Os participantes na 24.ª Assembleia da Paz, reunidos em Lisboa no dia 7 de Dezembro de 2013, comprometem-se a contribuir para o reforço do movimento da Paz em todas as suas componentes, a dar mais força aos valores da Paz, da solidariedade e da cooperação com os povos do Mundo que lutam contra o imperialismo e pela sua soberania e a intensificar a luta, em Portugal, pelo cumprimento dos três primeiros pontos do artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, que pugna pelo fim do colonialismo, do imperialismo e de todas as formas de exploração; pelo respeito pela soberania dos povos, pelo desarmamento geral, simultâneo e controlado e pela dissolução dos blocos político-militares.

     

    Lisboa, 7 de Dezembro de 2013

  • Seminário: "Os desafios da paz no mundo actual"

    Decorreu, no dia 30 de Janeiro passado, o Seminário sobre "Os desafios da paz no mundo actual', promovido pelo Movimento da Paz francês e a CGT, em Paris, em que participaram cerca de 150 pessoas, diversos dirigentes de organizações da Paz, de sindicatos, jornalistas e outras áreas da cultura e do trabalho de alguns países como Alemanha, Argélia, Reino Unido e Tunísia. De Portugal, em representação do CPPC, esteve Ilda Figueiredo, que interveio na mesa redonda “Segurança – de que segurança se fala?”.