Outras Notícias

NATO

  • A cada vez mais urgente dissolução da NATO

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    A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) completa 72 anos a 4 de Abril. A sua existência é totalmente injustificável à luz da Carta das Nações Unidas e contrária à paz e ao desarmamento. A sua dissolução é hoje mais do que nunca uma necessidade e uma exigência colocada aos povos do mundo.
    O caráter belicista e agressivo da NATO, ao serviço dos interesses dos EUA, e a urgência da sua dissolução são há muito evidentes: nas guerras e agressões que promove; nas fabulosas despesas com armamento que assume; na doutrina nuclear que preconiza, em que se arroga no «direito» de utilização de armamento nuclear num primeiro ataque contra outro estado. Contudo, a pandemia da COVID-19 torna ainda mais claro que este bloco político-militar coloca a guerra, o intervencionismo, a corrida armamentista, o militarismo acima do direito à saúde, ao bem-estar e à própria vida.
  • A militarização da União Europeia é contrária à paz e à segurança

    É com grande preocupação que o Conselho Português para a Paz e Cooperação encara o aprofundamento do processo de militarização da União Europeia (UE) actualmente em curso. O militarismo é, a par do cerceamento da soberania dos Estados por parte de instituições supranacionais dominadas pelas grandes potências e da promoção das políticas neoliberais, que agridem direitos económicos e sociais, um dos esteios da UE – sendo a criação de um futuro exército europeu, apesar de contradições que persistem, um objectivo há muito prosseguido pelas principais potências europeias.

    Este processo de militarização – muito embora se processe numa complexa relação em que estão permanentemente presentes, seja a concertação, seja a rivalidade entre os EUA e grandes potências europeias –, tem convergido e sido determinado no quadro da NATO, assumindo-se a UE como o pilar europeu deste bloco político-militar.

  • A NATO é uma ameaça à Paz

    O Secretário-geral da Organização da Aliança do Atlântico Norte (NATO), esteve em Portugal, onde – num momento em que continuam a ser impostos cortes aos rendimentos e sacrifícios à esmagadora maioria do povo português –, afirmou ser necessário aumentar os gastos militares dos países da NATO, designadamente de Portugal. Recorde-se que os orçamentos militares do conjunto dos países da NATO representam cerca de 70% dos gastos mundiais em armamento e despesas militares.

    Na visita ao nosso País o Secretário-geral da NATO elogiou o envolvimento do nosso país nos planos agressivos desta organização belicista, de que são exemplo a actual presença de F-16 da força aérea portuguesa e a anunciada participação de 600 militares (a partir de 2016) nas denominadas forças de reacção rápida da NATO junto às fronteiras da Federação Russa; ou ainda o papel que Portugal assumirá nos maiores exercício militares da NATO das últimas décadas cuja realização está anunciada para o final deste ano em Espanha, Itália e Portugal.

    Reafirmando que a NATO é a principal ameaça à Paz mundial, o CPPC – em consonância com os princípios da Constituição da República Portuguesa – sublinha a necessidade da dissolução deste bloco político-militar e repudia o envolvimento de Portugal nas suas operações de ingerência, nas suas manobras de aumento da tensão internacional e guerras de agressão.

     

  • A paz não se alcança com a escalada do conflito - a propósito das cimeiras da NATO e da União Europeia

    As decisões das Cimeiras da NATO e da União Europeia, realizadas nos dias 24 e 25 de Março, em Bruxelas, não só não contribuem para a procura de uma solução negociada para a
    guerra na Ucrânia, como se alinham no agravamento da escalada de confrontação que há muito vêm a promover, nomeadamente no Leste da Europa e particularmente em direcção à Rússia.
    A decisão do reforço do armamento e contingentes militares da NATO instalados no Leste da Europa – incluindo de novos batalhões na Eslováquia, na Hungria, na Roménia e na Bulgária,
    para além dos já presentes na Polónia, na Lituânia, na Estónia e na Letónia –, a reafirmação do significativo aumento das despesas militares ou o anúncio de novos passos na militarização da
    União Europeia, representam a insistência no caminho que conduziu à atual escalada da guerra, comportando acrescidos e sérios perigos.
    Particularmente graves são as irresponsáveis declarações protagonizadas por alguns que clamam por um confronto direto da NATO com a Rússia, que desembocaria numa guerra entre as duas maiores potências nucleares do planeta, com consequências dramáticas para toda a humanidade.
    A este propósito, o Conselho Português para a Paz e Cooperação lembra que nenhuma das questões colocadas nas referidas reuniões é nova ou foi suscitada pela atual e dramática situação que se vive na Ucrânia. São, sim, o intensificar de um caminho que vem sendo trilhado desde há décadas e que de modo nenhum pode ser dissociado da atual escalada do conflito.
    As decisões destas duas cimeiras demonstram ainda a actual subordinação da União Europeia à NATO, ou seja, à política externa dos Estados Unidos da América.
    A presente situação mostra que o CPPC tinha razão quando, ao longo dos anos, foi alertando para os perigos e as ameaças para a segurança e a paz na Europa que advinham da política da NATO de cerco militar à Rússia, de instalação de bases e contingentes militares junto às suas fronteiras, da denúncia pelos EUA de tratados de controlo de armamentos – como o Acordo sobre Mísseis Anti-Balísticos, o Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermédio ou o Tratado sobre Céus Abertos –, do golpe de Estado na Ucrânia e da inserção deste país na estratégia de confronto da NATO ou do reiterado desrespeito pelos Acordos de Minsk.
    Rejeitando o caminho do militarismo, da confrontação e da guerra, tendo consciência dos sérios riscos que este representa para os povos da Europa e de todo o mundo, o CPPC reafirma que se impõe parar a guerra, abrir um caminho de diálogo e negociação, garantir a segurança mútua – é este o caminho que serve a paz e é nele que, no respeito da Constituição da República Portuguesa, o Governo português devia concentrar esforços.
    Um futuro de paz exige a dissolução da NATO e o fim da militarização da UE, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, o fim das armas nucleares e de destruição massiva, o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, pela soberania e igualdade em direitos dos povos, a garantia de segurança para todos os Estados.
    Só assim poderemos caminhar para um futuro de paz
  • Ações Paz Sim! NATO Não! Campanha contra a Cimeira da NATO - Vilnius, Lituânia 2023

    Nos dias 11 e 12 de julho, o Conselho Português para a Paz e Cooperação realizou várias ações enquadradas na Campanha contra a Cimeira da NATO, que se realizou nesses dois dias em Vilnius, na Lituânia.
    No dia 11 e 12, realizaram-se ações de contacto com as populações nas cidades de Setúbal, Porto, Viseu e Coimbra com o jornal "Paz Sim! NATO Não!", que apela à Paz e denuncia os objetivos belicistas da NATO. Pode ser consultado aqui: https://shorturl.at/ILRT3
    No dia 12, ao final da tarde, em Lisboa (em frente à Fundação José Saramago) realizou-se uma tribuna pública com o mesmo título, onde, entre as várias intervenções de várias organizações, foi reafirmada a urgência de se prosseguir um caminho alternativo, capaz de construir um mundo de paz, cooperação e solidariedade entre os povos do mundo.Ali se proclamou,mais uma vez, Paz sim! Guerra Não! e Paz sim ! NATO Não!
  • Acto Público "SIM À PAZ! NÃO À NATO! PROTESTO CONTRA A CIMEIRA DA NATO DE VARSÓVIA"

    Acto Público pela Paz e pela rejeição dos objectivos belicistas da cimeira da NATO em Varsóvia - 8 de Julho às 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa. Participa!

    SIM À PAZ! NÃO À NATO!
    PROTESTO CONTRA A CIMEIRA DA NATO DE VARSÓVIA
    A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
    A partir da última década do século passado, com o seu alargamento ao Leste da Europa e a ampliação das suas múltiplas «parcerias», os EUA e a NATO reforçaram a sua presença militar na Europa e projectaram a acção ofensiva deste bloco político-militar, apontando todo o planeta como a sua área de intervenção.

  • Actos Públicos Não à Guerra! Paz Sim! NATO Não!

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    Actos Públicos
    Não à Guerra! Paz Sim! NATO Não!
    Porto
    8 de julho, 18h, Rua de Santa Catarina
    Lisboa
    9 de julho, 18h, Largo José Saramago
  • Apelo a Acção do Conselho Mundial da Paz

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    NATO: Principal instrumento militar do imperialismo

    Cimeira da NATO, País de Gales, 4 a 6 de Setembro de 2014

    O Conselho Mundial da Paz apela a todas as pessoas do mundo amantes da paz para mobilizarem por um Dia Internacional de Protesto contra a NATO, no dia 30 de Agosto de 2014

    2014: Centenário da 1ª Guerra Mundial – 75 anos do início da 2ª Guerra Mundial

    O ano de 2014 assinala o 100º aniversário do início da 1ª Guerra Mundial. Foi um

  • Apelo às organizações e activistas na Europa defensores da causa da Paz - Sim à Paz! Não à NATO!

    Contra a Cimeira da NATO de Bruxelas de 2017

    Desde a sua criação a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) tem sido um braço militar agressivo do imperialismo. É a maior e mais perigosa organização militar no mundo, profundamente ligada às políticas económica e externa tanto dos Estados Unidos como da União Europeia.

    A NATO está a expandir-se no Leste da Europa, a reforçar a presença militar dos EUA na Europa e a multiplicar as suas «parcerias estratégicas» em todo o mundo.

    A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO espalharam pela Europa e por todo o mundo, são instrumentos da sua estratégia de dominação imperialista – os seus objectivos são hoje abertamente ofensivos e a sua área de intervenção belicista é todo o planeta.

  • Assinamos pela Paz

    Comprometidos com a defesa da Paz e preocupados com as crescentes ameaças, com agressões e conflitos armados em diversas zonas do mundo, um conjunto de personalidades de diversas áreas promove o texto "Assinamos pela Paz", protestando contra a realização da Cimeira da NATO, em Varsóvia, nos dias 8 e 9 de Julho, que colocamos à vossa consideração para que também o assinem.

    http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT81670

    Assinamos pela Paz

  • Ato público pela paz | Não à guerra, não às sanções e bloqueios!

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    A paz é uma urgência do presente e uma exigência de futuro. A cada escalada de tensão, a cada prolongamento dos bloqueios, a cada nova sanção, a cada novo bombardeamento, cresce a importância da afirmação da defesa da paz.
    As organizações que se associam nos atos públicos pela paz que se realizam dias 14 e 15 de Abril, respetivamente, em Lisboa e no Porto, apelam ao fim da guerra, das sanções e dos bloqueios, e à promoção dos valores da paz, da solidariedade e da cooperação entre os povos como condição indispensável ao progresso da humanidade.
  • Cimeira da NATO – uma acrescida ameaça à paz e à segurança na Europa e no mundo

    Realiza-se dias 29 e 30 de Junho, em Madrid, uma nova Cimeira da NATO, que tem lugar num momento particularmente grave, como testemunha a situação que hoje se vive no Médio Oriente, na Europa, em África ou na Ásia.
    Na Europa, décadas de alargamento da NATO e de avanço das suas bases e contingentes militares, frotas navais, exercícios militares cada vez mais próximos da Federação Russa, estão na origem do conflito que hoje se verifica e agrava. É urgente inverter o rumo de militarismo e confrontação que há muito é fomentado pela NATO.
    No entanto, pelos objectivos e medidas que anuncia, a Cimeira que a NATO realiza em Madrid acentuará o rumo belicista seguido por este bloco político-militar, reafirmando decisões há muito adoptadas e dando novos passos na instigação da escalada de guerra e de confrontação, em que os EUA apostam, utilizando agora como pretexto a guerra na Ucrânia.
    Entre outros graves aspectos, esta Cimeira propõe-se continuar a promover: o significativo aumento das despesas militares dos membros da NATO, decidido em 2014, e a corrida aos armamentos; a militarização da União Europeia como pilar europeu da NATO; o alargamento da NATO para o Leste da Europa, incluindo à Suécia e à Finlândia; o reforço dos meios militares da NATO, nomeadamente no Leste da Europa; a instigação e prolongamento da guerra na Ucrânia – orientações e medidas que evidenciam o incremento da estratégia da Administração norte-americana de cerco e desgaste da Rússia.
    Ao mesmo tempo que fomentam a escalada belicista e brandem com a imposição de mais sanções, os EUA e a NATO fecham qualquer caminho de diálogo com vista à solução negociada do conflito na Europa.
    Assume ainda grave significado o anúncio da participação do Japão, da Austrália, da Nova Zelândia e da República da Coreia nesta Cimeira, que ambiciona potenciar a NATO como um bloco político-militar de âmbito mundial, nomeadamente reforçando qualitativamente as parcerias militares com estes países da Ásia-Pacífico, apontando a China e a Rússia como alvo.
    O Governo português tem pautado a sua posição pelo alinhamento com a perigosa escalada belicista dos EUA e da NATO, que comporta imensos perigos para os povos da Europa e do mundo e é contrária à aspiração à paz do povo português.
    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera a dissolução da NATO um imperativo para a salvaguarda da paz na Europa e no mundo, para a construção de um sistema de segurança colectiva assente nos princípios da Carta das Nações Unidas e da Acta Final da Conferência para a Segurança e Cooperação Europeia, realizada em Helsínquia, entre 1973 e 1975.
    No seu artigo 7.º, a Constituição da República Portuguesa, consagra que “Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.”
    É este o caminho que interessa à paz! É também por ele que o CPPC se bate e que participou no desfile realizado em Lisboa, no passado dia 25 de Junho, como participará no desfile que amanhã, dia 29 se realiza no Porto, promovidos pelos subscritores do Apelo Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!.
    O CPPC apela a todos os que verdadeiramente defendem a paz, a soberania e os direitos dos povos a que façam ouvir a sua voz em prol da paz no mundo!
  • CMP | Londres | Sim à Paz! Não à NATO! Não à Cimeira 2018 da NATO em Bruxelas

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    Divulgamos texto aprovado pela reunião de organizações membro do Conselho Mundial da Paz realizada, em Londres, no passado dia 26 de Maio.

    Apelo
    Sim à Paz! Não à NATO!
    Não à Cimeira 2018 da NATO em Bruxelas

    Apelamos a todas as organizações e activistas na Europa que defendem a causa da Paz, que promovam acções contra a NATO e a sua cimeira em Bruxelas, pela dissolução deste bloco político-militar e pela luta de cada povo dentro de cada estado membro da NATO para a retirada desta organização militar.
    Sabemos que a NATO já existe há quase 70 anos, e que durante todo este período a NATO continuou a aumentar os seus membros, alargando a sua esfera de influência, a sua agressão e imposições aos povos.

  • Colóquio em Lisboa

    Realizou-se, na passada segunda-feira, em Lisboa, um Colóquio da campanha "Sim à Paz - Não aos Exercícios Militares da NATO".

    A iniciativa, que começou com poesia dita por Manuel Diogo e Rui Lopo, contou com intervenções de Augusto Praça da CGTP-IN, Ana Souto do MDM, Ricardo Brites da Associação de Estudantes do ISEL e Rui Rosa do CPPC.

  • Concentração | Paz Sim! NATO Não! | Porto

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    Realizou-se no Porto a concentração « Paz Sim! NATO Não!», no passado dia 14 de Junho, na Rua de Santa Catarina onde intervieram Cristina Nogueira pela USP/CGTP-IN, Ilda Figueiredo pelo CPPC e a jovem Margarida Resende que apresentou a iniciativa.
    Ali se denunciou a Cimeira da NATO, em Bruxelas, na Bélgica, onde aprofundaram o seu conceito estratégico ofensivo e a sua postura de confrontação, tornado claro que a NATO é responsável por guerras de agressão, com o seu imenso legado de morte, sofrimento e destruição, incluindo de deslocados e refugiados – como se verificou na Jugoslávia, no Afeganistão ou na Líbia.
    A NATO e os seus países membros continuam a aumentar os gastos militares, que atingem novos máximos, e a promover a criação de novos e mais sofisticados armamentos, incluindo armas nucleares, num momento em que a Humanidade se vê confrontada com a pandemia da Covid-19 e são necessários investimentos para a salvaguarda da saúde – incluindo para a vacinação –, dos salários, do emprego, dos direitos sociais, do desenvolvimento.
  • Concentração | Sim à Paz! Não à NATO | Porto

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  • Conferência "Sim à Paz! Não à NATO!"

    No âmbito do assinalar dos 68 anos da criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a 4 de Abril de 1949, o Conselho Português para a Paz e Cooperação promove uma conferência sob o lema "Sim à Paz! Não à NATO!" no próximo dia 1 de Abril pelas 15h na sede nacional da CGTP-IN (Rua Vítor Córdon, nº1 em Lisboa).

    Para além de convidados nacionais participam nesta conferência a organização Italiana "Fórum contra a Guerra" e a organização Belga "INTAL".

    A conferência insere-se num conjunto de iniciativas que o CPPC promoverá de denúncia da natureza agressiva e belicista da NATO e da sua cimeira anunciada para Maio na Bélgica.

    PARTICIPA E DIVULGA!

  • Conferência "Sim à Paz! Não à NATO!"

    No âmbito do assinalar dos 68 anos da criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a 4 de Abril de 1949, o Conselho Português para a Paz e Cooperação promove uma conferência sob o lema "Sim à Paz! Não à NATO!" no próximo dia 1 de Abril pelas 15h na sede nacional da CGTP-IN (Rua Vítor Córdon, nº1 em Lisboa).

    Para além de convidados nacionais participam nesta conferência a organização Italiana "Fórum contra a Guerra" e a organização Belga "INTAL".

    A conferência insere-se num conjunto de iniciativas que o CPPC promoverá de denúncia da natureza agressiva e belicista da NATO e da sua cimeira anunciada para Maio na Bélgica.

    PARTICIPA E DIVULGA!

  • CPPC em Belgrado nos 20 anos da agressão da NATO

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    O Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, o Clube de Generais e Almirantes da Sérvia e a Sociedade Sérvia de Anfitriões organizaram, sob o lema “Paz e Desenvolvimento Globais vs. Guerra e Dominação”, nos passados dias 22 e 23 de Março, várias importantes iniciativas para assinalar os 20 anos do início dos criminosos bombardeamentos da NATO contra a população da Jugoslávia.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação participou nestas iniciativas, tendo intervido no primeiro dia da conferência que reuniu centenas de participantes de todo o mundo, incluindo um número significativo de organizações membro do Conselho Mundial da Paz (CMP) – que nos dias 21 e 24 realizou uma reunião do seu secretariado naquela cidade.

  • CPPC em Belgrado recorda agressão da NATO à Jugoslávia em 1999

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    Ilda Figueiredo e Julie Neves, da direção nacional do CPPC, participam entre 21 e 24 de março na conferência internacional «Da agressão a uma nova ordem justa», em Belgrado, que evoca os 25 anos da agressão da NATO contra a República Federativa da Jugoslávia (integrada então por Sérvia e Montenegro).
    Intervindo no primeiro painel, o CPPC lembrou que esta agressão «marcou o início de uma nova fase da ofensiva belicista dos EUA – com o apoio dos seus aliados na NATO e na UE – para recuperar o terreno que havia perdido com a alteração da correlação de forças a favor das forças da paz, do progresso social e da libertação nacional verificada após a Segunda Guerra Mundial». Essa agressão contra um país soberano, prosseguiu o CPPC, «não só significou o regresso da guerra à Europa, como o ponto de partida para novas operações de ingerência, de desestabilização e de agressão, nomeadamente contra o Iraque, o Afeganistão, a Líbia ou a Síria, entre muitos outros países».
    A guerra contra a Jugoslávia demonstrou a «profunda hipocrisia da NATO», que falsamente proclama a defesa da «liberdade, dos direitos, da democracia», denunciou ainda o CPPC, que manifestou também a sua preocupação com o massacre que Israel leva a cabo na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano, exigindo um cessar-fogo imediato e permanente, a ajuda humanitária e o fim da ocupação israelita, como determinam as resoluções da ONU.
    A 24 de março de 1999 iniciou-se o ataque militar direto à República Federativa da Jugoslávia levado a cabo pela NATO sob comando dos Estados Unidos da América (EUA), sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas e em flagrante violação da respetiva Carta, da Ata Final da Conferência de Helsínquia, e de princípios básicos do direito internacional. Ao atacar um Estado que não ameaçava nenhum dos seus membros, a NATO violou inclusive o seu próprio ato fundacional.
    Em 78 dias de bombardeamentos por ar e mar foram destruídos ou seriamente danificados edifícios governamentais, hospitais, aeroportos, centrais de eletricidade e de abastecimento de água, pontes, mercados, fábricas, comboios, a estações de televisão e outras infraestruturas civis, incluindo igrejas centenárias. Milhares de civis morreram ou ficaram feridos em resultado direto das sucessivas vagas de ataque; o emprego de munições de urânio empobrecido, de grafite, ou de fragmentação, e outros materiais tóxicos ou inflamáveis, causaram danos no meio ambiente e na população, que ainda hoje persistem.
    O CPPC, então como hoje, opôs-se à guerra, propôs a solução dos diferendos por negociações e promoveu amplas e diversificadas ações pela paz.
    A agressão à Jugoslávia, a primeira abertamente assumida pela NATO, constituiu uma violação flagrante do direito internacional – incluindo pela criação do protetorado da NATO no Kosovo, que constitui um grave precendente –, a que se seguiriam outras, como no Iraque, na Líbia ou na Síria.