O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala o Dia da Terra Palestina, dia 30 de março, relembrando a greve geral e as grandes manifestações de 1976 contra a ilegal confiscação de terras palestinianas por parte de Israel, em que tropas israelitas assassinaram seis jovens palestinianos na Galileia.
Esta data tornou-se um marco na unidade patriótica do povo palestiniano em luta contra a ilegal ocupação
por Israel de territórios palestinianos e pelo direito a uma Palestina livre e independente.
Há décadas que o CPPC tem vindo a denunciar a situação que se vive na Palestina, onde Israel continua a sua brutal política de ocupação, colonização e opressão, privando o povo palestiniano do direito à justiça, à liberdade, à paz.
Como temos vindo a afirmar nas dezenas de ações que têm tido lugar por todo o País, com milhares de pessoas a exigirem a Paz no Médio Oriente, não esquecemos que, ao longo de décadas, Israel impôs a ocupação de territórios palestinianos, desrespeitando o direito internacional e inúmeras resoluções da ONU. Não esquecemos que Israel não cumpriu nenhum dos acordos que assinou sobre a questão palestiniana. Não esquecemos que desencadeou guerras, agressões, massacres, assassinatos, provocando muitas milhares de vítimas e milhões de refugiados. Não esquecemos que durante décadas bombardeou e ocupou ilegalmente territórios de países limítrofes. Não esquecemos que assassinou dirigentes políticos palestinianos e que encarcerou arbitrariamente milhares de palestinianos. Nem esquecemos que impôs um cruel bloqueio à população palestiniana na Faixa de Gaza, entre muitos outros exemplos do que representam décadas de política de ocupação, colonização e opressão.
Hoje, e após cerca de 180 dias de indiscriminados bombardeamentos e ataques militares – que já causaram mais de 32,552 mortos e mais de 74,980 feridos, na sua maioria crianças e mulheres – reafirmamos toda a nossa solidariedade com o povo palestiniano. Reafirmamos a exigência do imediato fim dos massacres, dos crimes, da política genocida de Israel. Reafirmamos a exigência do imediato fim do cruel e criminoso bloqueio à Faixa de Gaza, que impede o acesso de água, alimentos, medicamentos, combustíveis, e que condena à fome, ao sofrimento a população palestiniana. Reafirmamos a exigência do cessar-fogo imediato e permanente e do incondicional acesso da urgente ajuda humanitária. Reafirmamos a exigência do fim da ocupação dos territórios palestinianos ilegalmente ocupados por Israel e da criação do Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 4 de Junho de 1967, com capital em Jerusalém Leste, com o determinam as resoluções da ONU.
Assim, apelamos a que, todos os que se indignam e exigem o fim de tal barbárie, continuem a participar connosco nas próximas ações de solidariedade:
3 de Abril
18h00 – Vigília – Almada – Largo Alfredo Diniz
19h00 – Ato público – Funchal – Portas da Cidade
6 de Abril
15h00 – MANIFESTAÇÃO – Lisboa – Da Embaixada de Israel à Assembleia da República
9 de Abril
18h00 – Concentração – Rio Tinto – Gondomar (entrada do Parque Urbano)
12 de Abril
18h00 – Ato público – Viana do Castelo – Praça da República
Paz no Médio Oriente!
Palestina independente!
Fim ao genocídio!
A Direção Nacional do CPPC
30 de março de 2024