Outras Notícias

Palestina

  • Pela Paz no Médio Oriente - Santarém

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    No dia 8 de novembro, ao final da tarde, em Santarém, dezenas de pessoas participaram na concentração "Pela Paz no Médio Oriente - Palestina Independente", demonstrando a sua solidariedade com o povo palestiniano, condenando a brutal agressão que Israel continua levar a cabo na Faixa de Gaza  e apelando ao cessar-fogo imediato que ponha fim à tragédia, às mortes e ao sofrimento.

     

  • Pela Paz no Médio Oriente - Setúbal

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    No dia 15 de novembro, em Setúbal, saiu-se à rua para denunciar as terríveis e continuadas agressões de Israel ao povo palestiniano, sobretudo na faixa de Gaza, e exigir o cessar fogo imediato.
    Esta iniciativa foi uma das quatro ações que, em uníssono, mobilizaram quatro cidades da Península de Setúbal - Montijo, Almada, Baixa da Banheira e Setúbal, a capital de distrito.
    Promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional e pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, a concentração contou com intervenções de representantes de cada uma das organizações, respetivamente, Carina Ferrão, Luís Leitão e José Oliveira, que se referiram ao cenário dramático que se vive especialmente na Faixa de Gaz, cujo número de mortos e feridos aumenta consistentemente.  Foi denunciado o claro desrespeito de Israel ao direito internacional e exigiu-se, do governo português uma clara e coerente posição de rejeição da escalada de guerra e a sua atuação em prol de uma solução política para o conflito, nomeadamente exigindo o cumprimento das diversas resoluções das Nações Unidas, até agora ignoradas pelo estado de Israel.
    Hoje, dia 16 de novembro, voltamos a sair à rua, em Coimbra e em Beja, exigindo o respeito pelos direitos do povo palestiniano!
    Paz sim, guerra não!
    Palestina vencerá!
  • Pela Paz no Médio Oriente!

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação expressa a sua profunda preocupação com o dramático agravamento do conflito entre Israel e o povo palestino, manifesta a solidariedade com as populações vítimas da violência e destruição e reclama iniciativas imediatas e efetivas a favor da paz, no cumprimento das resoluções aplicáveis da Organização das Nações Unidas que pugnam pela concretização dos legítimos direitos nacionais do povo palestino.
    O CPPC recorda que não é possível olhar os presentes acontecimentos sem ter em conta décadas de brutal ocupação, de ampliação dos colonatos, de cerco, de repressão, de violência, de assassinatos, de prisões arbitrárias, de discriminações, de imposição de privações, de permanente humilhação do povo palestino, de frontal e impune desrespeito do direito internacional por parte de Israel.
    Uma realidade que se agravou com a escalada de violência e provocação contra os palestinos, incluindo os cidadãos árabes israelitas, por parte do governo de Benjamin Netanyahu – que integra forças de extrema-direita xenófobas e belicistas – e de colonos israelitas.
    Uma política de ocupação e opressão que conta a conivência dos EUA e seus aliados, em especial a União Europeia (UE), que, fechando os olhos a anos de atos criminosos por parte de Israel, não procuraram efetivar os caminhos para a paz, nomeadamente através do cumprimentos das inúmeras resolução da ONU que pugnam pelos direitos do povo palestino.
    A actual escalada comprova que a negação dos direitos nacionais do povo palestino é um obstáculo à paz e à estabilidade no Médio Oriente, assim como encerra o perigo de uma guerra de ainda maiores proporções.
    Ao Governo português exige-se que atue de forma coerente com os princípios da Carta das Nações Unidas e da Constituição da República Portuguesa – que preconiza a abolição do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração sobre os povos –, pugnando pelo fim da política de ocupação e opressão por parte de Israel e pelo cumprimento dos direitos nacionais do povo palestino.
    Num tempo em que campeiam a deturpação e a hipocrisia, o CPPC expressa a sua solidariedade às populações vítimas da violência e destruição, ao povo palestino vítima de décadas de brutal ocupação e opressão, e àqueles que em Israel, judeus e árabes, confrontam a política de ocupação e opressão e têm defendido a causa da paz e o respeito pelos direitos de todos os povos do Médio Oriente, nomeadamente do povo palestino.
    O CPPC reitera a exigência da criação do Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, e do respeito do direito ao regresso dos refugiados palestinos, no cumprimento das resoluções da ONU que os consagram.
    O CPPC convida os democratas e defensores da paz a participarem no ato público "Pela Paz no Médio Oriente, e pelos direitos do Povo Palestiniano!", que terá lugar na próxima quarta-feira, dia 11 de Outubro, às 18h00, na Praça Martim-Moniz, em Lisboa.
    A Direção Nacional do CPPC
    9 de outubro de 2023
  • Pela Paz, Não ao plano de ocupação da Palestina

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    A propósito da apresentação, pelo presidente dos Estados Unidos da América, do chamado «Acordo do Século», arranjo entre a administração Trump e os mais reaccionários interesses sionistas, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera o seguinte:

    • o referido «acordo» não só viola abertamente o Direito Internacional como desrespeita todas as resoluções das Nações Unidas referentes à ocupação dos territórios palestinos e à criação do Estado da Palestina. Não só o seu conteúdo é abertamente ilegal como o seu promotor, os EUA, não tem qualquer legitimidade para o apresentar;

  • PELO CUMPRIMENTO DOS DIREITOS DO POVO PALESTINIANO

    A 29 de Novembro assinala-se o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano. Este dia foi declarado pelas Nações Unidas para assinalar a aprovação da Resolução 181 pela sua Assembleia-geral, que em 1947 apontou a criação de dois Estados no território da Palestina.

    Quase 70 anos passados, só o Estado de Israel existe. O Povo palestiniano não só continua privado do seu Estado soberano, independente e viável como enfrenta diariamente a violência da ocupação israelita.

    Desrespeitando resoluções e normas do direito internacional, Israel continua na estender a ocupação do território palestiniano, através da construção de colonatos, do «Muro de Separação», da instalação de postos de controlo militares e de vias de comunicação para uso restrito de militares e colonos israelitas.

  • Pelo fim da impunidade de Israel no massacre dos palestinos

    Divulgamos texto de Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz.

    Pelo fim da impunidade de Israel no massacre dos palestinos
    2 de Abril de 2018

    O Estado de Israel tem se sentido à vontade para perpetrar os crimes mais hediondos contra a população palestina, que sobrevive e resiste à ocupação militar, ao apartheid e ao colonialismo. O mais recente episódio de uma violência diária, num regime fora da lei, foi a brutalidade da repressão a um protesto na Faixa de Gaza no Dia da Terra, 30 de março, próximo à linha demarcada por Israel como zona tampão.

  • Pelo fim imediato da agressão israelita ao povo palestino

     

    O CPPC exige o fim imediato da nova agressão militar de Israel contra o povo palestino, com particular incidência contra a população da Faixa de Gaza, sujeita a bombardeamentos e sob a qual pende a ameaça de uma nova ofensiva terrestre por parte do exército israelita.

    Esta nova agressão israelita em grande escala – que utiliza como pretexto a morte de três jovens israelitas, em circunstâncias ainda por apurar – já provocou dezenas de mortos, incluindo crianças, e centenas de feridos, para além da destruição sistemática de habitações palestinianas.

    O CPPC considera que não se pode esquecer o resultado da última agressão de grande escala levada a cabo por Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza, a operação “Chumbo Fundido”, iniciada a 27 de Dezembro de 2008 e que provocou 1400 mortos e 5000 feridos, a maioria dos quais civis palestinos, mulheres e crianças, na qual Israel recorreu, inclusivamente, a armas proibidas, como o fósforo branco.

    O CPPC considera que não se podem esquecer as dezenas de anos de ocupação ilegal, de repressão, de usurpação e saque, de permanente humilhação por parte de Israel contra o povo palestino, de que, por exemplo, são testemunho as mais de 1500 crianças palestinas mortas pelas forças de Israel, somente após 2000.

    O CPPC condena a atitude cínica dos EUA que declarou uma vez mais que “Israel tem o direito de se defender” e a ambiguidade da União Europeia que, objectivamente, tomam o agressor como «vítima» e a vítima como «agressor».

    A escalada agressiva de Israel não pode ser desligada dos planos de domínio do Médio Oriente por parte dos EUA e seus aliados, com os quais tentam, por todos os meios, esmagar os povos que não se submetem às suas intenções e hegemonia, como aconteceu com o Iraque, a Líbia ou a Síria.

    O CPPC expressa uma vez mais a sua solidariedade ao povo palestino e ao movimento pela paz em Israel, reafirmando a legitimidade da luta do povo palestino pelo seu direito à Paz, à Liberdade, a uma vida digna e a um Estado independente, soberano e viável – única solução duradoura para a paz na região.

    O CPPC considera que o Governo português deverá condenar a agressão de Israel ao povo palestino e exigir o seu fim imediato.

  • Petição - Pelo fim imediato da agressão israelita ao povo palestino!

    Pelo fim imediato da agressão israelita ao povo palestino!

    Assina e divulga!

    http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT74233

     

  • Por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda as mais de 100 personalidades das artes, da cultura, da ciência ou da academia em Portugal que subscreveram um apelo por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado, que foi divulgado no dia 29 de Novembro, Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano.
     
    Por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência
     
    A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou, no dia 27 de Outubro, uma Resolução sobre a protecção dos civis e o cumprimento das obrigações legais e humanitárias face à grave deterioração da situação na Faixa de Gaza e nos restantes territórios palestinianos ocupados, incluindo Jerusalém Leste, e em Israel.
     
    Entre outros aspectos, a Resolução apela a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza à cessação das hostilidades; exige o fornecimento imediato, contínuo, suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais aos civis em toda a Faixa de Gaza; apela à revogação da ordem de Israel, a potência ocupante, aos civis palestinianos e ao pessoal das Nações Unidas, bem como aos trabalhadores humanitários e médicos, para evacuar todas as áreas da Faixa de Gaza a Norte do Wadi Gaza e deslocarem-se para o Sul de Gaza; rejeita firmemente quaisquer tentativas de transferência forçada da população civil palestiniana; e reafirma que uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestiniano só pode ser alcançada por meios pacíficos, com base nas resoluções relevantes das Nações Unidas e em conformidade com o direito internacional.
     
    Associando-se ao apelo da ONU e à exigência de milhões de pessoas por todo o mundo, os abaixo-assinados:
     
    Apelam ao estabelecimento de um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado que conduza à cessação da actual escalada de violência na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e em Israel.
  • Por uma água mais limpa, não à cooperação Epal-Mekorot

    POR UMA ÁGUA MAIS LIMPA
    NÃO À COOPERAÇÃO EPAL-MEKOROT

    25 MARÇO | 18H | LARGO CAMÕES (LISBOA)

    Várias organizações portuguesas, entre as quais o CPPC, promovem amanhã uma iniciativa de apelo à revogação do acordo entre a EPAL e a MEKOROT (empresa de águas israelita).

    ORGANIZAÇÕES PROMOTORAS:
    Associação Agricultores do Distrito Lisboa, Associação Água Pública, Associação Intervenção Democrática, Casa Viva, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, Fórum pela Paz, Grupo Acção Palestina, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, SOS Racismo.

  • Por uma Palestina livre e independente!

    No dia em que se assinalam 50 anos da ocupação militar israelita, em 1967, dos territórios palestinianos da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e de Jerusalém Oriental, e também dos Montes Golã sírios, de parte do Sinai egípcio e das Quintas de Shebaa libanesas, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a sua solidariedade e determinação de prosseguir a sua histórica intervenção pela justa causa do povo palestiniano.

    Evocar meio século de ocupação da totalidade da Palestina, que se seguiu a uma primeira vaga de expulsão dos palestinianos com a criação do Estado de Israel, em 1948, é denunciar os sucessivos crimes e massacres cometidos contra a população palestiniana; é recordar as aldeias arrasadas, as terras roubadas, as casas demolidas; é lembrar os milhares de presos, incluindo crianças, e os milhões de refugiados espalhados pelo mundo; é ter presente a humilhação diária que é imposta às populações palestinianas, com os colonatos, os postos de controlo, o muro de segregação, o cerco à Faixa de Gaza, e as dramáticas condições de sobrevivência que são impostas pelas autoridades israelitas e a sua política sionista ao povo palestiniano.

  • Posição divulgada pela presidente do Conselho Mundial da Paz

    Leia a posição divulgada pela presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, sobre o encontro entre o Presidente norte-americado Donald Trump e o Primeiro Ministro israelita Benjamin Netanyahu."

    "Trump e Netanyahu reforçam políticas criminosas contra o povo palestino

    A posição política explicitada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, após a visita deste último a Washington, revelou mais uma vez que o imperialismo estadunidense sempre estará ao lado do seu aliado e posto avançado no Oriente Médio, como cúmplice dos crimes de guerra em que se sustenta o regime israelense.

  • PRESIDÊNCIA DO CONSELHO MUNDIAL DA PAZ LANÇA NOTA DE REPÚDIO PELO ASSASSINATO DO MINISTRO PALESTINO ZIAD ABU EIN

    A Presidência do Conselho Mundial da Paz volta a manifestar seu completo repúdio às ações criminosas do regime de Israel e a reiterar sua irrestrita solidariedade ao povo palestino na luta contra a opressão e a ocupação sionista. Denunciamos de forma pesarosa e ultrajada a escalada da violência perpetrada pelas forças israelenses, que voltam a impor a repressão brutal e fatal aos palestinos em protesto contra a ocupação. Neste Dia dos Direitos Humanos, recebemos a triste e revoltante notícia da morte de mais um palestino, desta vez o ministro Ziad Abu Ein, figura histórica da resistência palestina e que tinha entre suas principais lutas a denúncia do vergonhoso muro de segregação construído por Israel na Cisjordânia.

  • PRESOS PALESTINIANOS EM SITUAÇÃO CRÍTICA

    Três presos palestinianos correm neste momento perigo de vida em consequência da greve da fome que iniciaram há várias semanas em protesto contra a prepotência e arbitrariedade do poder israelita. Anas Ibrahim Shadid, de 20 anos, e Ahmad Abu Fara, de 29, estão presos há mais de três meses sem culpa formada, ao abrigo da chamada detenção administrativa. Nour al-Din Amar, de 30 anos, a cumprir pena de prisão perpétua, está há mais de três anos em prisão solitária e, segundo a família, tem-lhe sido negado tratamento ao braço partido durante um espancamento por soldados israelitas.
    Os três presos estão em estado crítico e um deles, Anas Shadid, pode morrer a qualquer momento.

    A detenção administrativa é uma medida que permite ao poder executivo e comandos militares israelitas manter indivíduos presos indefinidamente sem acusação e sem serem presentes a tribunal, com base em alegada “informação secreta”. Porém, quer ao detido quer a seu advogado é negado acesso a tal informação, com o pretexto de proteger as fontes.
    Conquanto esta medida possa ser aplicada a qualquer pessoa, incluindo cidadãos israelitas – até hoje houve nove israelitas a quem foi aplicada –, na prática tem recaído quase em exclusivo sobre palestinianos dos territórios ocupados por Israel. De acordo com a associação de apoio aos presos, Addameer, em outubro deste ano havia cerca de 7000 palestinianos em prisões israelitas, dos quais 10% sob detenção administrativa.

  • Profissionais da saúde apelam a um cessar-fogo imediato e permanente

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda o apelo promovido por profissionais de saúde portugueses a um cessar-fogo imediato e permanente e à urgente ajuda humanitária às populações e aos profissionais e serviços de saúde na Faixa de Gaza e noutros territórios palestinianos.
    Mais de 250 profissionais da saúde assinaram já este apelo, unindo as suas vozes pelo fim pelo fim dos ataques às populações e a instalações hospitalares.
    O apelo, que damos a conhecer, pode ser assinado em:
    Profissionais de saúde portugueses apelam a um cessar-fogo imediato e permanente e à urgente ajuda humanitária às populações e aos profissionais e serviços de saúde na Faixa de Gaza
    Nós, profissionais de saúde portugueses assistimos com profunda indignação e horror aos bombardeamentos e ataques do exército israelita contra hospitais e outras infraestruturas e serviços de saúde na Faixa de Gaza e noutros territórios palestinianos.
    No último mês, a OMS registou mais de uma centena de bombardeamentos a serviços de saúde em Gaza, resultando em milhares de mortes e feridos entre a população, incluindo centenas de profissionais de saúde em serviço.
    Os ataques de Israel que têm como alvo preferencial instalações médicas, profissionais de saúde, doentes e feridos constituem uma violação do Direito e das Convenções Internacionais Humanitárias e dos Direitos Humanos.
    Os ataques direcionados a hospitais, bem como a veículos de transporte pré-hospitalar, impedem o acesso seguro dos feridos e doentes, na sua maioria crianças, mulheres e idosos, a cuidados de saúde essenciais e urgentes.
    As ordens de Israel para a evacuação de hospitais e a óbvia impossibilidade do seu cumprimento de forma segura para doentes e profissionais revela que o seu verdadeiro objetivo não é o de proteger as populações.
    Atualmente, já mais de metade dos hospitais da Faixa de Gaza estão inoperacionais e os poucos que ainda funcionam estão sob enorme pressão e à beira do colapso.
    À medida que as instalações de saúde, os sistemas de água e saneamento são destruídos por Israel, a saúde pública na Faixa de Gaza fica mais comprometida.
    O bloqueio que Israel impõe à entrada de ajuda humanitária tem restringido brutalmente o fornecimento de medicamentos e equipamentos essenciais, bem como de combustível indispensável ao funcionamento dos geradores hospitalares. Há cirurgias realizadas sem qualquer suporte anestésico, à luz de velas e telemóveis. A falta de energia já levou as equipas a ter que suspender procedimentos de suporte de órgão levando à morte de recém- nascidos e doentes críticos, situações profundamente dramáticas e inaceitáveis aos olhos de qualquer profissional de saúde.
    Para nós, profissionais de saúde, é particularmente incompreensível, à luz dos princípios éticos da beneficência e não maleficência em que baseamos a nossa prática, e do compromisso que assumimos com quem cuidamos, que seja impedido o acesso a cuidados de saúde e que se anule a segurança, equidade e humanismo, pilares fundamentais das instituições de saúde.
    Instamos o Governo português a que, no respeito da Constituição da República Portuguesa, da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional, desenvolva todos os esforços para que sejam imediatamente interrompidos os ataques de Israel e para o cumprimento das resoluções das Nações Unidas que determinam a criação de um Estado da Palestina soberano e independente.
    Os profissionais de saúde portugueses abaixo assinados condenam o massacre do povo palestiniano por Israel, em especial os ataques às populações e a instalações hospitalares, e apelam a um cessar-fogo imediato e permanente e à urgente ajuda humanitária às populações e aos profissionais e serviços de saúde na Faixa de Gaza e noutros territórios palestinianos.
  • Recordar a agressão a Gaza, Exigir uma Palestina livre!

    Um ano após a mais recente agressão de grande escala de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, iniciada a 8 de Julho de 2014, o Conselho Português para a Paz e Cooperação recorda os mais de 2200 palestinos assassinados, na sua grande maioria população civil, incluindo mais de 500 crianças, para além dos muitos milhares de feridos.

  • Seminário "Palestina: História, Identidade e Resistência de um país ocupado"

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    Os Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal acolhem, no dia 30 de Novembro, o seminário «Palestina: História, Identidade e Resistência de um país ocupado», promovido em parceria pelo município, o CPPC e o MPPM. Eis o programa detalhado da iniciativa:

    9.30 horas – Sessão de Abertura

    Joaquim Santos, presidente da Câmara
    Municipal do Seixal
    Nabil Abuznaid, embaixador da Palestina
    Ilda Figueiredo, presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação
    Maria do Céu Guerra, presidente do MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

  • Seminário Internacional

  • Seminário Internacional - Solidariedade com o Povo Palestino

  • Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino

    No âmbito da comemoração do Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) organizaram, com o apoio da Câmara Municipal de Almada e da Inovinter, no passado dia 29 de Novembro (Sábado), no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, o Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.