Outras Notícias

Vietname

  • 40 anos da vitória do Vietname sobre a agressão dos EUA

    «Não há nada mais precioso do que a liberdade e a independência»
    Ho Chi Minh

    Há 40 anos, a 30 de Abril de 1975, o exército de libertação nacional do Vietname liberta Saigão culminando a vitória do povo vietnamita sobre o agressor norte-americano e o seu regime fantoche do Sul do Vietname, depois de duas décadas de ocupação e guerra que provocaram a morte a mais de 2 milhões de vietnamitas, o sofrimento do povo vietnamita e a destruição deste país.

    Durante a ocupação e agressão ao povo vietnamita as forças norte-americanas cometeram inúmeros e cruéis crimes, tendo recorrido à utilização, em grande escala de bombardeamentos sobre as populações, incluindo com a utilização intensiva de armas químicas, como o “agente laranja” – produto altamente tóxico responsável por inúmeros problemas de saúde e contaminação ambiental graves que ainda hoje se fazem sentir –, e de armas incendiárias, como o napalm.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação, recordando o forte e interventivo movimento de solidariedade para com a luta do povo vietnamita que teve lugar em Portugal e no mundo, celebra os 40 anos da libertação do Vietname e a corajosa e heróica luta do seu povo que derrotou os Estados Unidos – adversário militarmente mais poderoso –, representando um exemplo e um forte estimulo para o avanço das lutas de libertação nacional em todo o mundo.

     


    foto: Tomada do Palácio Presidencial em Saigão - 30 de Abril de 1975

  • 50 anos sobre o massacre de Son My

    No dia em que se completam 50 anos sobre o Massacre de Son My, igualmente conhecido como o Massacre de My Lai, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) recorda os 504 cidadãos vietnamitas, na sua maioria idosos, mulheres e crianças, que foram chacinados por militares do exército dos EUA durante a sua guerra de agressão contra o Vietname e o seu povo.

    Recorde-se que a agressão dos EUA ao Vietname decorreu, de forma indirecta e directa, de 1950 a 1975. Após a sua derrota, os EUA continuaram a aplicar um embargo contra o Vietname até 1994.

  • Assembleia Mundial da Paz em Hanoi

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    A Assembleia Mundial da Paz em Hanoi, no Vietname, onde o Conselho Português para a Paz e Cooperação participa, continuou nos dias 23 e 24 de Novembro.
    No dia 23, delegados de várias organizações presentes tiveram oportunidade de intervir sobre a situação no seu país, a situação internacional e a luta pela Paz, no seu país e no mundo.
    A intervenção do CPPC, feita por Julie Neves, focou-se no trabalho desenvolvido em Portugal nos últimos 6 anos (desde a última Assembleia Mundial da Paz), referindo os diferentes tipos de atividades que o CPPC organiza e dinamiza, contribuindo assim para o reforço do Conselho Mundial da Paz (CMP).
    Durante a tarde, os delegados dirigiram-se ao Palácio Presidencial de Hanoi onde foram calorosamente recebidos pelo Presidente da República Socialista do Vietname.
    O Presidente da República Socialista do Vietname falou do trabalho para o desenvolvimento do seu país e reafirmou o papel do Vietname na luta pela Paz, saudando o CMP e a sua realização em Hanoi.
  • CPPC participou, em Hanói, na Assembleia Mundial da Paz e na Conferência da Paz

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    CPPC participou, em Hanói, na Assembleia Mundial da Paz e na Conferência da Paz
    No dia 25 de Novembro, após os trabalhos da Assembleia Mundial da Paz, realizou-se a Conferência de Paz, de Hanói com o título "Confrontando a máquina de guerra imperialista - A Luta Global pela Paz, Justiça Social, Soberania Nacional e Ambiente" na qual o Conselho Português para a Paz e Cooperação também participou.
    Com diversos painéis compostos por oradores de organizações do Vietname e de organizações presentes na Assembleia Mundial da Paz, coube a Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC, a intervenção neste Fórum.
    Estiveram em debate diversos contributos sobre o exigente trabalho da luta pela Paz, por um mundo de progresso e justiça social.
    Esta conferência encerrou os dias da semana de trabalhos do CPPC em Hanói, no Vietname, após diversos momentos de discussão e debate com muitas organizações da paz de todo o mundo.
    O CPPC procurou encontrar pontos de convergência para uma maior articulação de trabalho para o futuro, com especial foco nas organizações da região Europa, onde a nossa organização, que se mantém como coordenadora desta região, se comprometeu a procurar uma maior difusão das várias iniciativas e do trabalho desenvolvido em Portugal, bem como reforçar a ligação às diferentes organizações de paz.
    Encontra aqui mais informação sobre a participação do CPPC em Hanói:
  • Declaração da Presidência do Conselho Mundial da Paz sobre o a situação entre a China e o Vietname

    logo cmp 1 20131202 1279315088Em nome da Presidência do Conselho Mundial da Paz (CMP), expressamos preocupação sobre a crise envolvendo a China e o Vietname. Estes países têm uma história comum de luta contra o colonialismo e o imperialismo e têm um projecto socialista, com o objectivo de superar o capitalismo. Somos solidários com as exigências do povo vietnamita e reconhecemos que a China é um país com plenas condições de estar aberto para um acordo, para um diálogo construtivo. Entendemos que o imperialismo dos EUA é hoje a maior ameaça aos povos da China e do Vietname, que com o sangue de seus heróis revolucionários foram capazes de derrotar maiores inimigos no passado, tem hoje plenas condições de chegar a diálogos visando a paz e a compreensão mútua.

    Socorro Gomes
    Presidente do CMP

    17 de Maio de 2014

  • Declaração do CMP sobre a situação no Mar do Sul da China

    logo cmp 1 20131202 1279315088O Conselho Mundial da Paz (CMP) manifesta sérias preocupações sobre a situação na região do Mar do Sul da China (Mar do Leste) em relação à disputa sobre as águas na área entre a República Socialista do Vietname e a República Popular da China, dois países amigos há décadas.

    O CMP apoia os princípios da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) de 1982 e exorta todas as partes envolvidas para que se abstenham de acções unilaterais que minam este princípio. Ao mesmo tempo apelamos para acções de desescalada do conflito, a retirada do exército e da

  • Há 45 anos, o povo do Vietname venceu a agressão e conquistou a paz

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    A libertação de Saigão (como então se chamava a atual Cidade de Ho Chi Mihn) com a entrada das forças da Frente de Libertação do Vietname, a 30 de abril de 1975, marca o fim da longa luta do povo vietnamita pela sua libertação nacional e fim da agressão estrangeira.

    Desde a década de 40 do século XX, o povo vietnamita enfrentou a ocupação japonesa, o colonialismo francês e a agressão norte-americana, ou seja, a intervenção de poderosas potências económicas e militares, incluindo a mais poderosa do mundo. A todas venceu!

    A tenacidade, abnegação, unidade e patriotismo do povo do Vietname revelaram-se mais fortes do que as mais avançadas armas e os mais bem equipados soldados. A vitória consumada em abril de 1975 mostrou que nenhuma força, por mais poderosa e brutal que seja, pode travar um povo que luta pelo seu direito a ser livre e a escolher soberanamente o seu próprio rumo de desenvolvimento.

  • Há 60 anos, inicio da criminosa utilização do Agente Laranja pelos EUA contra o Vietname

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala que foi há 60 anos, em Agosto de 1961, que os EUA iniciaram a sua cruel e miserável campanha de utilização massiva de armas químicas contra o Vietname.
    Dos vários desfoliantes e herbicidas com que os EUA procuraram destruir a floresta vietnamita, o Agente Laranja ficou conhecido pelos efeitos particularmente nocivos e prolongados para a saúde humana – causando várias formas de cancro e malformações até ao presente – e no ambiente.
    Passadas seis décadas, os EUA continuam sem reconhecer a sua responsabilidade pelos milhões de vítimas que foram expostos pelos norte-americanos a estes químicos tóxicos, e pelas vastas áreas de território vietnamita ainda hoje contaminadas.
    Expressando, uma vez mais, a sua solidariedade para com as vítimas do Agente Laranja, com o povo vietnamita e o Comité de Paz do Vietname, o CPPC não esquece este crime dos EUA, para que nunca mais se repita, e exige que os EUA reconheçam a sua responsabilidade para com as vítimas, nomeadamente através da compensação pelos danos causados.
  • XXII Assembleia Mundial da Paz do Conselho Mundial da Paz em Hanoi

    assembleia cmp hanoi nov2022

    Uma delegação do Conselho Português para a Paz e Cooperação (Ilda Figueiredo e Julie Neves da Direção Nacional) está presente em Hanoi, no Vietname, por ocasião da realização da XXII Assembleia Mundial da Paz, do Conselho Mundial da Paz, onde participam delegados e convidados de cerca de 60 países.
    No passado dia 21 de Novembro teve lugar uma reuniao do Comité Executivo, do qual o CPPC faz parte, onde se discutiram aspetos relativos à organização e trabalhos da Assembleia Mudial da Paz.
    Hoje, dia 22 de Novembro, o dia teve início com uma visita guiada ao mausoléu Ho Chi Min, que foi construído após a sua morte, junto do local onde viveu.
    A isto seguiu-se uma apresentação sobre vários dados e números relativos ao desenvolvimento do Vietname, com um momento final de perguntas e respostas.
    A tarde foi ocupada com a sessão de abertura da XXII Assembleia da Paz, com intervenções do Presidente do Comité da Paz do Vietname (organização anfitriã), da Presidente e do Secretário Geral do CMP.
    Para além disto teve tambem lugar a apresentação dos relatórios das organizações membro das regiões, nomeadamente da região Europa (da qual o CPPC é coordenador), por Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC.
    Os trabalhos da Assembleia Mundial da Paz continuarão ainda nos próximos dois dias (23 e 24 de Novembro).