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Petição entregue na Assembleia da República

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Mais de 13000 pelo fim das armas nucleares

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) entregou ontem, dia 5 de Julho, em audiência com o Senhor deputado José Matos Correia, Vice-presidente da Assembleia da República, as mais de 13 000 assinaturas recolhidas para a petição que reclama das autoridades portuguesas a assinatura e ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

Tendo em conta o número de assinaturas entregues, a petição será debatida em sessão plenária da Assembleia da República.

Da delegação do CPPC faziam parte o vice-presidente Filipe Ferreira e os membros da direcção Manuela Pontes de Sousa e Gustavo Carneiro. Esteve também presente Gonçalo Costa, da Associação Projecto Ruído, que promoveu a campanha «Desarma a Bomba – Pelo fim das armas nucleares, já!», no âmbito da qual foram igualmente recolhidas milhares de assinaturas.

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Sim à Paz! Não à NATO! Portugal: compromissos com quem?

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Portugal é membro da NATO desde a sua fundação, em 1949, e participa regularmente nas suas missões. Actualmente militares portugueses integram contingentes da NATO no Afeganistão, Kosovo e Mali e no Mediterrâneo e Báltico. No País encontram-se instalações da NATO – como o Quartel-general das forças navais de ataque e apoio da NATO ou o Centro de Análise Conjunta e de Lições Aprendidas da NATO.

Os sucessivos governos portugueses têm estado sempre comprometidos com o alargamento geográfico e o reforço do carácter belicista da chamada 'aliança atlântica'.

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Sim à Paz! Não à NATO! NATO – Extensão do poderio militar dos EUA

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) constitui uma extensão do poderio militar dos Estados Unidos da América (EUA), actuando em função dos seus interesses.

Assim foi aquando da sua criação em 1949, quatro anos após o final da Segunda Guerra Mundial e seis anos antes da criação do Pacto de Varsóvia; assim continua a ser quase 70 anos depois, com Donald Trump ao leme da maior potência militar do mundo.

O carácter 'defensivo' que a NATO apregoava ter revelou-se aos olhos do mundo como um logro, quando no início da última década do século XX – após o fim da União Soviética e do campo socialista na Europa e a consequente dissolução do Pacto de Varsóvia – a NATO não só não se extinguiu, como se reforçou.

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Sim à Paz! Não à NATO! Militarização da União Europeia ao serviço da NATO

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O processo de militarização da União Europeia deu, no final do ano passado, um significativo salto em frente, com o lançamento da chamada 'Cooperação Estruturada e Permanente' ('PESCO', na sigla inglesa) em matérias ditas de 'defesa' e 'segurança'.

Este processo, no qual o Governo português decidiu envolver o País, realiza-se em 'coordenação' e 'complementaridade' com a NATO e tem como propósitos o incremento das despesas militares dos países participantes, o desenvolvimento e articulação da indústria armamentista e o aumento da capacidade operacional militar da UE.

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Sim à Paz! Não à NATO! Pela abolição das armas nucleares

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Os EUA e a NATO admitem nas suas estratégias denominadas «de segurança» recorrer à arma nuclear num primeiro ataque contra qualquer país, algo que nenhum outro país detentor desta arma de destruição massiva faz. Recorde-se que os EUA, que foi o primeiro país a possuir armas nucleares e o único a utilizá-las (em 1945, sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui), gasta mais com os seus arsenais e já realizou mais ensaios nucleares do que todos os restantes países detentores deste tipo de armamento juntos.

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