Sim à Paz! Não à NATO! Campeã das despesas militares
Apenas uma parte do que se gasta em armamento no mundo chegava para dar resposta aos principais problemas da Humanidade, ao nível da alimentação, da educação, da saúde, da habitação, da protecção social ou do ambiente.
Em 2017 os gastos militares representaram cerca de 1 700 000 000 000 de dólares – mil e setecentos biliões de dólares –, um aumento de 1,1 por cento face ao ano anterior. Os 29 países membros da NATO, em conjunto, representam mais de metade das despesas militares no mundo (cerca de 900 000 000 000 dólares – novecentos mil milhões de dólares).
Os dados, divulgados pelo Instituto Internacional de Estocolmo para Estudos da Paz (SIPRI, na sigla inglesa), revelam que os EUA são quem mais gasta em despesas militares, assumindo sozinhos cerca de 600 000 000 000 dólares – seiscentos mil milhões de dólares –, mais de 30 por cento do total mundial. Os três países que se seguem (China, Arábia Saudita e Rússia, por esta ordem) correspondem a pouco mais de metade do valor despendido pelos Estados Unidos.
Se aos gastos dos EUA e dos restantes países da NATO acrescerem os que são assumidos por alguns dos seus aliados, como a Arábia Saudita, Israel, Coreia do Sul, Colômbia e Austrália – num total de 34 países –, chega-se a dois terços do total das despesas militares ao nível mundial, sendo o restante terço do conjunto dos outros 159 países.