A solidariedade com a Revolução Bolivariana e o povo venezuelano esteve em força no acto político e cultural que se realizou dia 22 de Fevereiro no salão da «A Voz do Operário», em Lisboa.
A defesa da Paz, da soberania e independência da República Bolivariana da Venezuela, do direito do povo da Venezuela a decidir o seu caminho – livre de ingerências e ameaças de agressão, de chantagens, sanções e bloqueios – pulsou de forma vibrante e sentida, ultrapassando a distância que, afinal, mais do que separar, une o povo português ao povo venezuelano.
Neste acto de solidariedade intervieram Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), e Augusto Praça, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), em representação das dezenas de organizações portuguesas envolvidas na sua convocação, assim como os embaixadores da República de Cuba, Mercedes Martínez, e da República Bolivariana da Venezuela, Lucas Rincón Romero.
No acto foi denunciado o golpe em curso planeado e executado pelos EUA contra a Venezuela e o povo venezuelano, através da encenada auto-proclamação de Guaidó como 'presidente interino', na realidade um fantoche criado e manuseado pela Administração Trump. Foi igualmente denunciado que a acção de desestabilização, ingerência e agressão dos EUA visa atacar a afirmação da soberania do povo venezuelano e saquear as suas riquezas.
Foi igualmente denunciada a provocação montada em torno da chamada «ajuda humanitária», uma autêntica cobertura para promover a ingerência e a agressão militar. Tendo sido igualmente apontado que problemas que atingem a Venezuela e o seu povo têm na sua causa o bloqueio e as sanções norte-americanas contra o país, replicadas por alguns outros países da região e da Europa.
O ainda criticado o lamentável papel assumido pelo Governo português em todo este processo, tornando-se um cúmplice activo do golpe dos EUA, nomeadamente através do reconhecimento de um dito «presidente interino», em desrespeito da Constituição venezuelana. Uma grave e vergonhosa decisão que é não só totalmente contrária ao Direito Internacional e à Constituição da República Portuguesa, como põe em causa os interesses da numerosa comunidade portuguesa na Venezuela.
Na sessão apresentada pelo actor, Fernando Jorge Lopes, vários outros artistas fizeram questão de manifestar a sua solidariedade com o povo venezuelano e a sua Revolução. El Sur, Freddy Locks, Jorge Rivotti, Sebastião Antunes e a dupla Tiago Santos e Sofia Lisboa cantaram e encantaram os participantes no acto de solidariedade com sons de luta, resistência e amizade.
«Venezuela vencerá!», a palavra de ordem que ali soou por mais de uma vez, ganhou naquela sessão todo o seu significado: sentindo as vitórias do povo venezuelano como também sendo do povo português, pelo caminho que desbravam e pelo exemplo que constituem. Venceremos!
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