Outras Notícias

Mensagem para o dia internacional contra os ensaios nucleares - 29 de Agosto de 2014

Frederico Carvalho, Vice-presidente do Conselho Executivo da Federação Mundial de Trabalhadores Científicos e membro da Presidência do CPPC

 

Os registos oficiais conhecidos indicam que entre os anos de 1945 e 1996 tiveram lugar dois mil e quarenta e nove (2049) ensaios nucleares. Destes, 1032 foram levados a cabo pelos Estados Unidos da América e 715 pela União Soviética. O último ensaio nuclear soviético ocorreu em 1990. Depois disso os EUA procederam a mais 13 rebentamentos nucleares de ensaio. Costuma indicar-se a data de 16 de Julho de 1945 como o início da “era nuclear”: nesse dia os americanos fizeram rebentar uma bomba experimental de 20 quilotoneladas em Alamogordo, no Novo México. Menos de um mês depois, a 6 de Agosto de 1945, teve lugar o lançamento das bombas nucleares que atingiram Hiroshima e Nagasaki.

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O Boxeur-Electrão e outras peças

José Goulão, jornalista e membro da Presidência do CPPC

Um vídeo com pouco mais de seis minutos, publicado no Youtube, vale como um tratado de alta política e de minuciosa geoestratégica. Pelo menos à altura e com a minúcia da política e da estratégia como se praticam nos tempos que correm.

Deixo-vos o endereço do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=sSx8yLOHSUs

A veracidade da peça não suscita dúvidas, porque a intérprete já a confirmou ao acusar os serviços secretos russos de a terem espiado, e logo a ela, uma subsecretária do Estado que espia meio mundo e também a outra metade.

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Obama comanda sunitas na guerra contra xiitas

José Goulão - jornalista e membro da Presidência do CPPC
 
Depois de derrotado pelo Parlamento britânico, de maioria conservadora, o presidente dos Estados Unidos insiste na necessidade de um ataque militar contra a Síria sem mandato da ONU sujeitando-se a ter como aliados a autocracia turca, as ditaduras do Golfo e Israel, tendo ainda em conta as hesitações francesas.
 
Os planos de ataque de Barack Obama e do Pentágono contra a Síria esta sexta-feira foram perturbados pela decisão da Câmara dos Comuns britânica de não dar luz verde à participação do Reino Unido, onde a maioria dos deputados consideraram que, além de não haver mandato da ONU não existiam provas suficientes da utilização de armas químicas pelo exército de Damasco no passado dia 21. A posição britânica provocou um a grande desilusão na Administração democrática da Casa Branca, onde Obama e o seu governo têm ainda que contar com a oposição de poderosos grupos de membros da Câmara dos Representantes – republicanos e do seu próprio partido – que exigem ter conhecimento prévio da decisão sobre uma operação militar.
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A Paz, a segurança e cooperação europeias - história e reflexão

Sérgio Ribeiro - membro da presidência do CPPC

A assinatura da Acta Final da Conferência de Helsínquia, por 35 países (33 Estados europeus – Áustria, Bélgica, Bulgária, Checoslováquia, Chipre, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Jugoslávia, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Mónaco, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Democrática Alemã, República Federal da Alemanha, Roménia, San Marino, Suécia, Suíça, Turquia, URSS e Vaticano – mais o Canadá e os Estados Unidos) tem de se considerar um dos acontecimentos mais importantes do após-guerra. Essa Conferência de Estados foi iniciada em 3 de Julho de 1973, na capital finlandesa, e concluída a 1 de Agosto de 1975.

Só a referência com um mínimo de informação e comentário aos seus antecedentes e enquadramento encheria espaço que não caberia nesta publicação, pelo que apenas se deixa brevíssima nota à criação e consolidação do sistema de Estados socialistas, às lutas anticoloniais de

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Guerra da NATO contra a Síria já está em andamento

José Goulão, jornalista e membro da Presidência do CPPC


Estados Unidos,Reino Unido, França, Alemanha, Turquia, Itália, Arábia Saudita e Qatar são os países que estão por detrás do ataque “cirúrgico”que meios militares norte-americanos e da NATO concentrados no Mediterrâneo vão realizar contra a Síria independentemente de existirem ou não mandato da ONU e provas de utilização de armas químicas pelo regime de Damasco.

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