Outras Notícias

covid-19

  • A vida à frente do lucro privado!

    a vida a frente do lucro privado 1 20210317 1387069922
     
    O CPPC colocou à consideração de organizações o seguinte texto:
    A vida à frente do lucro privado!
    Por uma justa distribuição de vacinas contra COVID-19
    Pela suspensão dos direitos sobre as patentes das vacinas
    Os avanços científicos e técnicos que marcam o nosso tempo devem ser colocados ao serviço da Humanidade e da resolução dos seus mais graves problemas, quanto à saúde, à alimentação, à habitação e a outros direitos sociais fundamentais, e à economia, às infraestruturas, à energia ou ao ambiente, com vista a os assegurar.
    Em plena pandemia de COVID-19, tem um profundo significado o desenvolvimento tão célere de vacinas contra esta doença, dada a importância da vacinação massiva da população ao nível mundial de forma a superar a actual situação e salvar milhões de vidas.
    Porém, as vacinas não estão a chegar a todo o lado ao mesmo tempo. Países economicamente mais desenvolvidos concentram um elevado número de vacinas, enquanto mais de uma centena de países continuam sem vacinas para administrar.
    É inaceitável que as grandes multinacionais farmacêuticas, que receberam milhares de milhões de euros de apoios públicos diretos para investigação e desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19, venham agora impor condições, regatear preços, vender a quem dá mais, privilegiando milhares de milhões em lucros à custa da privação deste importante instrumento de saúde pública por parte de milhões de seres humanos.
    Na União Europeia, vários países (entre os quais Portugal) sofrem atrasos no processo de vacinação, dada a incapacidade ou falta de vontade das farmacêuticas em disponibilizarem as doses contratualizadas e a indisponibilidade da União Europeia em adquirir vacinas de comprovada qualidade em outros países que não ao núcleo restrito de multinacionais de países da UE e dos EUA.
    A eficácia da vacinação depende da amplitude e rapidez da sua concretização ao nível mundial, pelo que é necessário que as vacinas cheguem a todos os países e às respectivas populações.
    As organizações portuguesas, com intervenção em várias áreas da vida nacional, instam:
    à aquisição das doses necessárias à vacinação massiva da população portuguesa onde quer que elas existam, não se restringindo aos acordos celebrados pela União Europeia;
    à suspensão dos direitos das patentes das vacinas contra a COVID-19;
    à cooperação entre todos os países e organizações internacionais no combate à COVID-19, nomeadamente assegurando uma justa distribuição das vacinas, fazendo-as chegar a quem mais precisa, viva onde viver;
    a que, nesta como noutras áreas, as conquistas da ciência e da técnica sirvam o progresso da Humanidade e não os colossais lucros de alguns poucos.
    Organizações subscritoras:
    • Associação Água Pública
    • Associação Conquistas da Revolução (ACR)
    • Associação de Amizade Portugal – Cuba (AAPC)
    • Associação Intervenção Democrática (ID)
    • Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin (AIG)
    • Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)
    • Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI)
    • Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)
    • Ecolojovem – Os Verdes
    • Juventude Comunista Portuguesa (JCP)
    • Movimento Democrático de Mulheres (MDM)
    • Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM)
    • Organização dos Trabalhadores Científicos (OTC)
    • Projeto Ruído
    • Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)
    • Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML)
    • União dos Sindicatos de Lisboa (USL)
    • União dos Sindicatos do Distrito de Braga (USDB)
    • União dos Sindicatos do Distrito de Leiria (USDL)
  • Agressão em tempo de pandemia, alerta Nicolas Maduro em Carta aos Povos do Mundo

    agressao em tempo de pandemia alerta nicolas maduro em carta aos povos do mundo 1 20200414 1042699032

    O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro, numa carta dirigida aos povos do Mundo denuncia as graves ameaças perpetradas pelos Estados Unidos da América contra a «paz e a estabilidade da Venezuela, numa época em que a preocupação dos Estados e dos governos deve se concentrar na proteção da vida e a saúde de seus habitantes, devido à aceleração da pandemia da COVID-19».

    O dirigente bolivariano referia-se, designadamente, à acusação formal perante o sistema judicial dos EUA de altos funcionários do Estado venezuelano, incluindo o próprio presidente, pela falaciosa acusação de narcotráfico e terrorismo. Trata-se, garante, de uma «pantomina» que poderá levar a um «perigoso momento de tensão no continente [americano]».

  • Basta de Guerra e de Agressão! Fim imediato de sanções e bloqueios

    a organizacao das nacoes unidas 1 20200512 1548129354

    À Organização das Nações Unidas

    Sr. António Guterres
    Secretario-geral da Organização das Nações Unidas

    A pandemia da COVID-19 e o seu impacto na situação económica e social exige a convergência de vontades e esforços ao nível internacional, para que estes sejam superados, no respeito dos direitos e da soberania dos
    povos de todo o mundo.

    Assume, pois, particular significado o importante exemplo de países, como a China, Cuba ou a Rússia, que escolheram, deste o primeiro momento, o caminho da solidariedade e da cooperação, enviando profissionais de saúde e equipamentos médicos para alguns dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

  • CPPC denuncia e condena nova conspiração dos EUA contra a Venezuela

    cppc denuncia e condena nova conspiracao dos eua contra a venezuela 1 20200330 2070300903

    Em plena pandemia da COVID-19 no mundo, a Administração dos EUA, presidida por Donald Trump, acaba de dar mais um autêntico golpe contra a Venezuela e o povo venezuelano, ao acusar o seu legítimo Presidente, Nicolas Maduro, e outros responsáveis venezuelanos, de um alegado envolvimento em ‘tráfico de drogas’, sem que tenha sido apresentada uma qualquer demonstração que possa sustentar esta alegação, e ao estabelecer uma recompensa de 15 milhões de dólares por informações que levem à sua detenção e/ou condenação.

    Os EUA, com a cumplicidade do Governo da Colômbia, insistem na mais miserável provocação e na infame conspiração contra a Venezuela e o Governo presidido por Nicolas Maduro, depois do FMI ter recusado o apoio de 5 mil milhões de dólares à Venezuela para fazer face à COVID-19, numa criminosa postura que revela a mais completa indiferença pelas eventuais consequências da pandemia para o povo venezuelano, assim como para a comunidade portuguesa que vive neste país.

  • Oito países dirigem apelo ao Secretário-geral da ONU, António Guterres

    oito paises dirigem apelo ao secretario geral da onu antonio guterres 1 20200402 1259444599

    Num apelo dirigido ao Secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, representantes permanentes junto da ONU de oito países – República Popular da China, República de Cuba, República Islâmica do Irão, República Árabe da Síria, República Popular Democrática da Coreia, Federação da Rússia, República Bolivariana da Venezuela e República da Nicarágua – sublinham a necessidade de, face à pandemia global resultante do COVID-19 e do seu grave impacto negativo no bem-estar dos povos, pôr cobro urgentemente às medidas coercivas unilaterais – sanções e bloqueios – que afetam mais de um terço da humanidade.

  • Os avanços científicos têm de ser colocados ao serviço da Humanidade

    os avancos cientificos tem de ser colocados ao servico da humanidade 1 20210217 1505116806
     
    A descoberta, em menos de um ano, de vacinas para a COVID-19 é uma demonstração cabal do avanço científico e técnico que marca o nosso tempo, tão mais relevante quanto os especialistas garantem que a vacinação massiva da população é a medida mais importante para superar a atual situação pandémica e salvar milhões de vidas.
    Acontece que a distribuição de vacinas é tudo menos equitativa. Países economicamente mais desenvolvidos põem em risco uma distribuição equitativa das vacinas, privando os povos dos países mais pobres deste importante instrumento de saúde pública. Ao mesmo tempo que a vacinação já se iniciou e se desenvolve rapidamente em alguns países, muitos outros não receberam nenhuma vacina. Esta atitude contrasta com aquela que foi assumida pela Rússia, China e Cuba, que já manifestaram a intenção de distribuir as suas vacinas pelos países mais pobres da América Latina, África e Ásia.