A brutal agressão de Israel na Faixa de Gaza, acompanhada por acções violentas e ataques de colonos armados na Cisjordânia, já provocou muitos milhares de mortos e os feridos são quase 15.000
Gaza está sem luz elétrica, sem água, sem comida, sem medicamentos.
Ambulâncias, pessoal médico, instalações médicas, hospitais, caravanas de refugiados, bairros residenciais são alvo de ataques e de bombardeamentos.
Dezenas de trabalhadores de apoio humanitário e da ONU foram mortos pelos ataques israelitas.
É preciso parar de imediato os bombardeamentos e impedir qualquer invasão terrestre, que, a acontecer, configuraria, à luz das Convenções Internacionais, um genocídio e provocaria uma guerra generalizada no Médio Oriente, com consequências imprevisíveis no plano regional e internacional, mas sempre dramáticas.
Denunciamos a profunda hipocrisia dos EUA, da União Europeia e de vários governos europeus, incluindo o português, que com a retórica do ”direito de resposta de Israel” alimentam o conflito e dão cobertura a crimes de guerra como os castigos colectivos sobre populações civis e a deslocações forçadas.
Todas as vidas contam, todas as vidas têm o mesmo valor, todas as acções que visem populações civis são censuráveis e merecem a nossa condenação.
É por isso que a paz tem de imperar. É urgente um cessar-fogo imediato, para pôr fim às mortes, à violência e ao sofrimento.
É preciso restabelecer o abastecimento de água, alimentos, energia e combustíveis na Faixa de Gaza e permitir a entrada urgente da ajuda humanitária. É preciso calar as armas e trilhar os caminhos da solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente.
Essa paz só será possível com o fim da ocupação, dos colonatos, da opressão e repressão israelitas e com a garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano como estipulam inúmeras resoluções da ONU.
É necessário prosseguir a luta pela paz no Médio Oriente e pelos direitos do povo da Palestina! Apelamos à sua participação na manifestação convocada para o dia 29 de Outubro, às 15:30, com início no Martim Moniz.
As Organizações Promotoras:
- Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM);
- Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses/Intersindical Nacional (CGTP-IN);
- Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)
Apoiam a Convocatória desta Manifestação as seguintes Organizações:
- Associação Conquistas da Revolução
- Associação de Amizade Portugal-Cuba
- Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
- Associação de Estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa
- Associação José Afonso
- Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin
- Associação Projeto Ruído
- BOTA - Base Organizada da Toca das Artes
- Coletivo MUMIA Abu Jamal
- Confederação Nacional De Reformados Pensionistas E Idosos
- Estuário Colectivo
- Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações
- Frente Anti-Racista
- Fundação Saramago
- Intervenção Democrática
- Movimento “Vida Justa”
- Movimento Democrático de Mulheres
- Movimento Sempre os Mesmos a Pagar
- Nucleo do PT Lisboa
- PORTA A PORTA – Casa para todos, Movimento pelo Direito à Habitação
- Sindicato de Hotelaria do Sul
- Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
- Sindicato dos Professores da Região Açores
- Sindicato dos Professores da Região Centro
- Sindicato dos Professores da Zona Sul
- Sindicato dos Professores no Estrangeiro
- Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas,
Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa
- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
- Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa
- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional ,Empresas Públicas, Concessionárias e Afins
- Teatro Extremo
- União de Resistentes Antifascistas Portugueses
- União de Sindicatos de Aveiro
- União de Sindicatos de Lisboa
- União de Sindicatos de Setúbal
- União de Sindicatos no Norte Alentejano
- União Sindical de Torres Vedras, Cadaval, Lourinhã, Mafra e Sobral de Monte Agraço
- União Sindicatos do Algarve