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Prémio Nobel da Paz

  • Nobel da Paz 2017 Pela Abolição das Armas Nucleares

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda a atribuição do Prémio Nobel da Paz à Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês) e considera que esta representa um incentivo à acção de todos quantos intervêm pela abolição das armas nucleares, pelo desarmamento, pela paz.

    Não esquecendo a controvérsia que rodeou a atribuição do Prémio Nobel da Paz noutros momentos, para o CPPC esta atribuição contribui para dar ainda mais força à legítima exigência e aspiração dos povos e do movimento da paz por um mundo livre de armas nucleares e, consequentemente, da ameaça do holocausto nuclear – exigência e aspiração que teve no Apelo de Estocolmo, promovido no início dos anos 50 pelo Conselho Mundial da Paz, a sua primeira e grande expressão ao nível mundial.

  • Prémio Nobel da Paz à Brigada Médica Cubana Henry Reeve

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    A brigada médica cubana especializada em situações de desastre e epidemias graves, Henry Reeve, constitui uma extraordinária e exemplar demonstração da solidariedade internacional de Cuba.
    A Associação de Amizade Portugal Cuba (AAPC) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), propõem a atribuição do Prémio Nobel da Paz, à Brigada Médica Cubana Henry Reeve.
    Desde a sua criação, em Setembro de 2005, milhares de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde da Brigada Henry Reeve já prestaram ajuda a milhões de pessoas em mais de 40 países, nomeadamente no combate aos surtos de ébola em África, na sequência de sismos, como o que afetou o Paquistão em 2005, ou, atualmente, no combate à pandemia da CoViD 19 em vários países.
  • Prémio Nobel da Paz dá força à luta pelo desarmamento nuclear

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda a atribuição do Prémio Nobel da Paz à associação japonesa Nihon Hidankyo, desobreviventes dos bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, em Agosto de 1945. A atribuição do prémio destaca os esforços da organização em alcançar um mundo livre de armas nucleares e a demonstração, através de testemunhos de sobreviventes, que este tipo de armamento nunca mais deve ser utilizado. Esta é a segunda vez em poucos anos que o Prémio Nobel da Paz é entregue a uma entidade que pugna pelo desarmamento nuclear: em 2017 foi a Campanha Mundial pela Proibição de Armas Nucleares (ICAN) a recebê-lo.
    O CPPC é herdeiro e continuador do movimento da paz surgido em todo o
    mundo no contexto da Segunda Guerra Mundial e dos tenebrosos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui. Bombardeamentos nucleares cujos efeitos ainda hoje se fazem sentir nas elevadas taxas de malformações e
    doenças oncológicas. A primeira grande campanha desse movimento da paz foi precisamente em torno da proibição das armas nucleares: o Apelo de Estocolmo, lançado em março de 1950, reuniu em todo o mundo centenas de milhões de assinaturas.
    Hoje, pela dimensão e poderio dos arsenais nucleares existentes, o desarmamento geral, simultâneo e controlado e a proibição das armas nucleares são exigências fundamentais para o futuro da Humanidade. Uma guerra nuclear, hoje, nunca seria limitada e a utilização de uma pequena parte dos arsenais nucleares existentes seria suficiente para ameaçar a vida na terra.
    O CPPC lançou em julho deste ano uma petição pela adesão de Portugal ao
    Tratado de Proibição de Armas Nucleares, negociado no âmbito das Nações
    Unidas e ratificado já por mais de 70 Estados. Na Constituição da República Portuguesa inscreve-se o compromisso de Portugal com o "desarmamento geral, simultâneo e controlado", pelo que as autoridades portuguesas deveriam agir no seu espírito, aderindo e ratificando este Tratado.
    A petição pode ser assinada