Outras Notícias

XXIII Assembleia da Paz- Intervenção da Presidente da Direcção Nacional - Ilda Figueiredo

Estimados Companheiros
 
Em nome da Direcção Nacional do CPPC saúdo todos os aderentes e amigos aqui presentes nesta Assembleia da Paz, 11 meses depois da Assembleia que nos elegeu, em Novembro do ano passado.
 
Estamos certos que esta Assembleia dará um contributo fundamental para o reforço do movimento da Paz em Portugal num momento de crise tão grave, que intensifica a violência contra os trabalhadores e a maioria da população, agravando a pobreza e o desemprego, pondo em causa direitos democráticos essenciais e a soberania nacional, o que constitui uma séria ameaça à paz.

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XXIII ASSEMBLEIA DA PAZ do Conselho Português para a Paz e Cooperação realiza-se no próximo dia 20 de Outubro

A XXIII ASSEMBLEIA DA PAZ do Conselho Português para a Paz e Cooperação realiza-se no próximo dia 20 de Outubro, com início pelas 10h15, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

Mesa da Assembleia Geral

XXIII Assembleia da Paz

CONVOCATÓRIA

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 17º dos Estatutos, convoco a XXIII ASSEMBLEIA DA PAZ, para o dia 20 de Outubro de 2012, com início dos trabalhos às 10h15m, e que terá lugar na Casa do Alentejo, em Lisboa, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Informação pela Direcção da actividade desenvolvida, incluindo a actividade dos núcleos do CPPC, e da Assembleia do Conselho Mundial da Paz, em Kathmandu, Nepal.

2. Debate e votação do Relatório de Actividades, do Relatório de Contas e do Parecer do Conselho Fiscalizador

3. Actividades futuras

Lisboa, 25 de Setembro de 2012
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
António Avelãs Nunes

XXIII Assembleia da Paz - Intervenção do Vice-Presidente da Direcção Nacional - José Baptista Alves

 

A Constituição de Abril e a Paz
 
Foi o tema de três debates que se realizaram em Lisboa, Porto e Coimbra. Em Lisboa teve lugar aqui, na Casa do Alentejo, coube-me a mim de moderar o debate.

As intervenções centraram-se essencialmente no conteúdo do artº 7º da Constituição da República Portuguesa e foi também em torno deste artigo que se focalizaram as diversas participações do público.
E é ainda sobre este tema – Constituição de Abril, que, hoje me proponho dizer duas palavras.
Nascida do processo revolucionário iniciado em 25 de Abril de 1974, a Constituição de República Portuguesa, promulgada em 2 de Abril de 1976, reflecte e incorpora os princípios e objectivos constantes do Programa do Movimento das Forças Armadas, enriquecidos com os ensinamentos e os avanços do processo revulocionário impar que muitos dos que estamos aqui, hoje, tivemos o privilégio de viver.
A este propósito e apenas como exemplo do sentimento de orgulho nacional reconquistado que atravessava toda a sociedade portuguesa da altura, seja-me permitido recordar as palavras com que então o Presidente da República, General Costa Gomes, iniciou o seu discurso na Assembleia Geral da ONU. Em 17 de Outubro de 1974:
“sou o Chefe de Estado dum país que depois de humilhado por meio século de ditadura, soube iniciar na longa noita de 25 de Abril uma revolução sem sangue que outros classificaram da mais pura do século.”
O Marechal Costa Gomes honrou-nos, durante vários anos, com a sua participação activa na Presidência do CPPC.
Vale a pena relembrar, aqui e agora, o artigo 7º da CRP, com o título Relações Internacionais, em particular os seus três primeiros pontos:
“1 – Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência dos assuntos internos de outros estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
2- Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos politico militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a Paz e a Justiça na relação entre os povos.
3- Portugal reconhece o direito dos povos à auto determinação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.”
É este o enquadramento constitucional a que estamos vinculados, foi esta a vontade do povo português, representado por uma Assembleia Constituinte, eleita democraticamente numa das eleições mais participada de sempre e era esta também uma aspiração dos homens do MFA expressa no programa que apresentaram ao povo português.
Na nossa XXII Assembleia Geral, em 19 de Novembro de 2011, assumimos como principais linhas de actuação:
    •    o reforço da paz em Portugal, promovendo o desenvolvimento de uma ampla intervenção em defesa da Constituição da República Portuguesa e por uma política externa portuguesa em consonância com o consagrado no seu artº 7º, assim como dos princípios consagrados na Carta da ONU e do Direito Internacional.
    •    A luta contra a guerra e o militarismo.
    •    A solidariedade e cooperação com todos os povos do mundo, em particular com os povos vítimas de guerras imperialistas.
São as linhas que têm guiado a acção do CPPC e por elas nos temos batido porque acreditamos que, hoje, 36 anos vividos sobre a nova ordem constitucional, e apesar da gravissima situação económica e financeira que o país atravessa (vítima de governantes incompetentes e corruptos e da gula sem limites da especulação financeira nacional e internacional), é na defesa da Constituição que o povo português há-de reencontrar-se nos caminhos de Abril:
    •    Na defesa da sua integridade politica ou ideológica face às arremetidas contra revolucionárias.
    •    Na luta pelo respeito devido à Lei Fundamental, tão vilmente afrontada por governantes sem escrupulos, às escâncaras dos que juraram defendê-la.
    •    Na luta pela aplicação, nas relações internacionais, do artº 7º da CRP, fazendo regressar os nossos soldados das guerras de agressão da NATO e defendendo uma política coerente de dissolução deste bloco politico militar.
 
 
 
 
Em defesa da Constituição de Abril e da Paz

XXIII Assembleia da Paz - Saudação de Socorro Gomes, Presidente do CMP

Ao Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC)
 
É com muita alegria que, em nome da presidência do Conselho Mundial da Paz (CMP), saudamos a realização da XXIII Assembleia da Paz, organizada por vossa histórica organização, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação.
 
O CPPC encarna os mais elevados valores da humanidade, tais como a solidariedade aos povos, a defesa da soberania e da autodeterminação das nações, e a incansável luta contra a opressão e as guerras. Decisiva tem sido vossa contribuição à causa da paz, e à consolidação do CMP, no sentido do fortalecimento da consciência de que só a luta do povo dará cobro a esta ordem insana e deletéria que ameaça à própria existência humana.

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XXIII Assembleia da Paz - Intervenção de Carlos Carvalho, membro da Direcção Nacional do CPPC

Companheiras e companheiros,
 
A cooperação com outras organizações, entidades ou movimentos sociais, cujos princípios e linhas programáticas incluam também a defesa da paz e da solidariedade, é fundamental para a concretização dos objetivos que defendemos e pelos quais lutamos permitindo, também, alargar a influência do movimento da paz.
 
Esta cooperação, entre organizações com objectivos e áreas de intervenção distintas, implica o respeito pela identidade e posições de cada uma, e um esforço para potencializar os factores de unidade e convergência na luta contra a guerra e o militarismo, contra as injustiças sociais, por um mundo de paz, progresso e bem-estar, tendo como eixos centrais os valores expressos na Constituição da República e na Carta das Nações Unidas.

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