25 de Abril de 2016 - Porto
O CPPC participou nas comemorações populares do 25 de Abril no Porto com uma faixa onde se lia "Pela Paz, por Abril!".
O CPPC participou nas comemorações populares do 25 de Abril no Porto com uma faixa onde se lia "Pela Paz, por Abril!".
O CPPC participou nas comemorações populares do 25 de Abril em Lisboa.
Aderentes e amigos do CPPC desceram a Avenida da Liberdade com uma faixa onde se podia ler "Pela Paz, por Abril!", tendo distribuido centenas de documentos.
Hoje, na Escola Básica e Secundária do Cerco do Porto, na inauguração da exposição seguida de debate, sobre "Construir a Paz com os valores de Abril", também de uma exposição de alunos da Escola sobre o 25 de Abril, e de uma instalação preparada em conjunto com alunos e professsora. Estas iniciativas decorreram no âmbito do protocolo entre o Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Câmara Municipal do Porto. Participaram quatro turmas de alunos e diversos professores, reafirmaram-se os valores de Abril inscritos na Constituição da República Portuguesa, que agora celebra 40 anos de existência, e falou-se das lutas pela Paz que o CPPC prossegue.
O CPPC comemora no dia 24 de Abril os 40 anos do seu registo formal. Essa data, não constituindo o surgimento do CPPC – que se verificou durante o regime fascista –, representa a consagração da legalidade conquistada com a Revolução de Abril: antes, lutar pela paz, o desarmamento e a dissolução da NATO e expressar solidariedade aos povos vítimas da guerra, da opressão e da ingerência implicava o risco da prisão e da tortura - como aconteceu em muitos casos.
Os Estatutos do CPPC, registados nessa ocasião, continham aquelas que eram causas de sempre do movimento da paz e que continuam hoje a nortear a sua acção: a eliminação de todas as formas de colonialismo e de discriminação racial e o respeito pelo direito dos povos à soberania, à independência e a escolherem livremente o seu regime político, económico e social; a inviolabilidade das fronteiras e a integridade territorial dos estados; o respeito pelos direitos do Homem e suas liberdades fundamentais, com a eliminação de todas as formas de fascismo; a coexistência pacífica e a substituição da política de força pelas negociações na resolução dos litígios internacionais; a não ingerência nos assuntos internos de cada Estado; a interdição de todas as armas de destruição generalizada; a cessação da corrida aos armamentos; a abolição das bases militares estrangeiras e o desarmamento geral, controlado e simultâneo.