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  • CPPC saúda a assinatura do acordo de cessar fogo na Colômbia

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda a declaração de um acordo bilateral e definitivo para o cessar-fogo e o fim das hostilidades, com vista a um processo de paz na Colômbia. O acordo assinado entre o Governo da Colômbia, presidido por José Manuel Santos, e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC-EP), resulta de um diálogo entre as partes retomado há quatro anos, com a participação do Governo de Cuba e do Governo da Noruega, como garantes, e com o apoio dos Governos da Venezuela e do Chile, como facilitadores de logística e acompanhantes. Um acordo que põe fim a um conflito armado que se mantinha, naquele país, há mais de 50 anos.

    Para todos os que lutam pela Paz, o acordo de cessar-fogo na Colômbia não pode deixar de ser merecer um especial regozijo.
    É com esperança que o CPPC saúda o acordo alcançado, que representa um passo importante para a construção de uma paz estável e duradoura na Colômbia e em toda a região.

    O CPPC faz votos para que o acordo final venha a ser alcançado no mais curto prazo e que se traduza na perspectiva da paz, no caminho do progresso, do bem-estar e da democracia para o povo da Colômbia.

  • Solidariedade com o povo palestiniano! Cessar-fogo permanente! Criação do Estado da Palestina!

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda o cessar-fogo acordado entre a resistência palestiniana e Israel que, embora com carácter limitado, representa um alívio no sofrimento do povo palestiniano causado pela brutal agressão israelita e pelo que este possibilita de acesso à urgente ajuda humanitária por parte da população palestiniana da Faixa de Gaza, em que se contam milhares e milhares de crianças.

    No entanto, o acordo não apaga que ao longo dos últimos 15 meses, Israel assassinou cerca de 50 mil palestinianos e feriu mais de 100 mil, existindo mais de 10 mil desaparecidos, entre os quais milhares de crianças; destruiu o sistema de saúde da Faixa de Gaza e a generalidade das infraestruturas, arrasou bairros, abrigos e outras instalações das Nações Unidas, escolas, edifícios religiosos, impediu a entrada de ajuda humanitária (medicamentos, equipamento médico, alimentos, combustíveis).

    Este acordo, ainda que limitado, é resultado da heroica resistência do povo palestiniano e da ampla solidariedade que se desenvolveu por todo o mundo, incluindo em Portugal, contra os crimes de Israel, cometidos com o apoio cúmplice dos EUA, do Reino Unido, da União Europeia e da NATO.

    São muitos milhões os que exigem o fim do genocídio, a concretização dos direitos nacionais do povo palestiniano consagrados em múltiplas resoluções das Nações Unidas e há décadas consecutivamente desrespeitados, a paz no Médio Oriente.

    É essa solidariedade que terá de continuar, para que o cessar-fogo seja permanente, para que a ajuda humanitária não cesse de fluir, para que Israel deixe de atacar a Cisjordânia e Jerusalém Leste, para que as tropas israelitas efetivamente retirem totalmente da Faixa de Gaza, para que as infraestruturas sejam reconstruídas naquele martirizado território palestiniano, para que os prisioneiros israelitas e palestinianos sejam libertados.

    Como o CPPC sempre afirmou, e hoje reafirma, uma paz justa e duradoura só será possível quando for criado o Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Oriental e o respeito pelo direito de retorno dos refugiados palestinianos – o que passa pelo fim da ocupação e opressão, das prisões arbitrárias, das expulsões das populações e famílias palestinianas das suas casas e terras, dos colonatos, dos postos de controlo militar e do Muro de Separação.

    Continuemos a solidariedade com o povo palestiniano e a afirmar a exigência:
    Cessar-fogo permanente!
    Pleno e incondicional acesso à ajuda humanitária!
    Criação do Estado da Palestina!

    A Direção Nacional do CPPC

    21-01-2025