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Centenas de pessoas, vindas de Norte a Sul de Portugal continental, rumaram a Vila Nova de Gaia para participar naquele que foi um grande Encontro pela Paz.
Com a situação na Palestina a concentrar justamente muitas das atenções (contavam-se às dezenas os lenços palestinianos usados pelos participantes), reafirmou-se a urgência de pôr um fim imediato ao massacre que Israel leva a cabo na Faixa de Gaza, travar a invasão terrestre e permitir a entrada de ajuda humanitária. Foi ainda salientado que a paz na Palestina - como em todo o mundo - só é possível se for justa e levar em conta os direitos dos povos, desde logo do povo palestiniano.
Nas intervenções proferidas nos três painéis temáticos - Paz e desarmamento; Cultura e Educação para a Paz, Solidariedade e Cooperação - falou-se da necessidade de avançar no desarmamento, invertendo a tendência de crescente militarização e de aumento exponencial das despesas militares, de pôr fim à escalada de tensão e à política de confrontação que marcam o nosso tempo: no Médio Oriente, no Leste da Europa, na Ásia-Pacífico, em África. Exigiu-se o fim dos bloqueios e sanções unilaterais, impostos pelos EUA e seus aliados a vários países do mundo e sublinhou-se a necessidade de elevar a solidariedade aos povos do mundo que lutam pela sua soberania e pelo seu desenvolvimento.
Quando se assinala 50 anos da Revolução de Abril lembrou-se que esse ato libertador pôr fim a uma guerra e apontou Portugal a um rumo de paz e cooperação com todos os povos. Os princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa, designadamente no seu artigo 7.º, devem nortear a política externa do País, o que não tem acontecido. Elevar a ação, somar vontades pela paz foi um compromisso assumido por todos os que ali estiveram - que, como referiu Ilda Figueiredo, representam muitos outros.