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O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda a aprovação pela Assembleia Geral da das Nações Unidas da resolução que exige um cessar-fogo humanitário imediato.
 
Expressando profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população palestiniana, e enfatizando que as populações palestiniana e israelita devem ser protegidas de acordo com o direito humanitário internacional, a Assembleia Geral da das Nações Unidas: exige um cessar-fogo humanitário imediato; reitera o seu pedido de que todas as partes cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional, nomeadamente no que diz respeito à protecção dos civis; e exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns, bem como a garantia do acesso humanitário.
 
Face ao massacre cometido por Israel, que teve início há dois longos meses e que continua em curso, contra a população palestiniana na Faixa de Gaza, mas também noutros territórios palestinianos ocupados, o CPPC considera da maior importância e significado a adopção desta resolução, que teve 153 votos a favor, 23 abstenções e 10 votos contra – incluindo os votos contra dos EUA e de Israel.
 
Uma resolução que evidencia, uma vez mais, que o mundo está do lado da paz e da exigência de um cessar fogo imediato, como tem sido expresso por milhões de pessoas por todo o lado, incluindo em Portugal.
 
O voto contra dos EUA, que já no passado dia 8 tinha vetado no Conselho de Segurança da ONU um projecto resolução com conteúdo similar, demonstra a sua cumplicidade e apoio à brutal política de agressão que Israel leva a cabo e a cobertura que dá aos crimes e massacres que Israel comete contra o povo palestiniano.
 
Como o CPPC tem vindo a afirmar: é urgente pôr fim à guerra! É urgente pôr fim aos massacres! É urgente um cessar fogo imediato! É urgente a ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza! É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU.
 
A Direção Nacional do CPPC
13-12-2023