O Conselho Português para a Paz e a Cooperação, no âmbito das suas actividades em defesa da paz, da segurança e da cooperação internacionais e pela amizade e solidariedade entre os povos, tem continuado a marcar a sua presença em escolas, através de debates, exposições e outras iniciativas. Estas têm-se que se têm caracterizado por um grande entusiasmo e activa participação dos jovens estudantes em discutirem e aprofundarem o conhecimento sobre questões tão importantes para o presente e o futuro da Humanidade.
Exemplo desse interesse são as iniciativas promovidas pelos próprios alunos, como foram os casos de duas turmas da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira, localizada na Torre da Marinha (Seixal), que organizaram uma sessão, no dia 10 de Dezembro, sobre Os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Paz no Mundo, e três turmas do Escola de Camões (antigo Liceu Camões) que instalaram no átrio da Biblioteca uma exposição do CPPC, evocativa dos 100 anos da Grande Guerra e a Luta pela Paz, e realizaram, no dia 12 do mesmo mês, uma sessão/debate: Da 1.ª Guerra Mundial á Actualidade.
Nos dias 30 e 31 de outubro realizaram-se, no Algarve, importantes iniciativas do CPPC na área da educação para a paz, com debates muito participados em duas escolas de Faro (ES Tomás Cabreira e EB23 dr. Joaquim de Magalhães) e ES de Loulé onde se conversou com alunos e professores sobre a importância da luta pela paz, explicando os objetivos do CPPC e os seus princípios baseados no artigo 7º da Constituição da República Portuguesa. Foram dados alguns exemplos antigos e atuais, incluindo a importância da revolução de Abril, a luta contra o fascismo, o colonialismo e o nazi-fascismo, a defesa do desarmamento nuclear e das alternativas à guerra e ao militarismo, dando particular importância à cooperação e à solidariedade na defesa do direito soberano dos povos escolherem o seu caminho de progresso social e de paz.
O conselho Português para a Paz e Cooperação participou, no passado dia 10 de Agosto, num ato público de repúdio pelas novas medidas de agressão dos EUA contra o povo venezuelano.
A administração Trump, vendo falharem varias tentativas de golpe, que promoveu e apoiou, aposta no agravar das sanções e do consequente sofrimento do povo venezuelano, para procurar derrubar o legítimo governo de Nicolas Maduro, procurando derrotar a capacidade de resistência de um processo soberano, democrático e de conteúdo progressista que colocou as imensas riquezas da Venezuela ao serviço do desenvolvimento económico, social e cultural do povo venezuelano, que ajudou a construir caminhos de cooperação entre países da América Latina, mutuamente vantajosos e libertos da alçada dos EUA, um processo que afirmou a sua determinação em seguir um caminho livremente escolhido pelo povo venezuelano, sem ingerências nem interferências exteriores.
Na iniciativa o CPPC saudou a resistência do povo venezuelano em defesa da sua Revolução Bolivariana, denunciando as ilegais acções da Administração dos EUA e a vergonhosa subserviência que o Governo português tem demonstrado perante as mesmas.
# NoMasTrump # NoMoreTrump # TrumpDesbloqueaaVenezuela # TrumpUnblockVenezuela # ManosFueradeVenezuela # HandsOffVenezuela
Esta tarde 12 de Novembro as organizações membro do CMP da Europa e organizações amigas foram recebidas na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia pela vereadora da cultura, Eng.ª Paula Carvalhal, em representação do Presidente da Câmara. A vereadora saudou os representantes de movimentos da paz de 10 países e manifestou o empenhamento do município na defesa da paz, nomeadamente no âmbito do protocolo de cooperação entre a câmara e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).
Ilda Figueiredo, agradeceu todo o apoio que o município tem dado ao longos dos últimos anos e que possibilitou a realização de Concertos pela Paz, exposições de artistas, de iniciativas de educação para a paz, bem como o apoio e participação nos Encontros pela Paz.
Willy Meyer do Conselho Espanhol em Defesa da Solidariedade e da Paz, em nome das organizações presentes, também agradeceu o caloroso acolhimento e apoio da Câmara Municipal valorizando o trabalho desenvolvido em defesa da paz e incentivando à sua continuação.
Realizou-se ontem no Espaço Paz, em Gaia, a 2ª Conversa da Paz sobre o tema "Literatura e Paz".
Uma importante e animada conversa que contou com a presença do jornalista e escritor Valdemar Cruz.
Na Conferência realizada pelo CPPC no dia 16 de Novembro, em Lisboa, reafirmou-se a solidariedade aos povos da América Latina e Caraíbas que se batem pelo seu direito ao desenvolvimento soberano. Os participantes empunharam cartazes alusivos às situações concretas vividas na Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba e Venezuela.
Na Casa da Paz, sede do Conselho Português para a Paz e Cooperação trouxemos Abril para a rua!
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Casa da Paz | Lisboa
Espaço da Paz em Vila Nova de Gaia
O CPPC celebra o 38.º aniversário da Constituição da República Portuguesa. Aprovada no dia 2 de Abril de 1976 pela Assembleia Constituinte por todas as bancadas (à excepção da bancada do CDS que se absteve), a Constituição veio consagrar as conquistas populares alcançadas com o processo revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril de 1974. No que diz respeito à paz, a Revolução de Abril foi emancipadora
Há 70 anos, em Varsóvia, realizou-se o II Congresso Mundial da Paz, onde se formou o Conselho Mundial da Paz
Entre 16 e 22 de Novembro de 1950, realizou-se em Varsóvia o II Congresso Mundial da Paz. À capital polaca confluíram dois mil delegados oriundos de 80 países: entre eles, contavam-se reputados cientistas, intelectuais e artistas, resistentes antifascistas, sindicalistas e trabalhadores, governantes e deputados, militares e religiosos; pessoas de diferentes convicções políticas e ideológicas e outros sem qualquer filiação.
O Congresso esteve para se realizar em Sheffield, mas as autoridades britânicas negaram a entrada no país a muitos dos delegados e, até, ao seu principal organizador: o cientista francês Frédéric Joliot-Curie, galardoado com o Prémio Nobel da Química em 1935. Já no ano anterior, o I Congresso teve de se realizar simultaneamente em duas cidades – Paris e Praga – por motivos semelhantes. Desta vez, os líderes do movimento optaram por juntar todos os participantes num único local e a escolha recaiu sobre Varsóvia.
Pela liberdade, a paz e a verdade Não ao fascismo e à guerra
No dia 2 de Maio de 1945, o Exército Soviético tomou o Reichstag, em Berlim. Poucos dias depois, a 8 de Maio, a Alemanha nazi assinava a sua rendição incondicional. No dia seguinte, 9 de Maio, milhões de pessoas comemoraram o dia que passou à História como o dia da Vitória.
A 6 e 9 de Agosto de 1945, os EUA lançavam o horror atómico sobre Hiroxima e Nagasáqui, cidades de um Japão já derrotado. No dia 2 de Setembro o militarismo japonês capitulava.
Para trás ficava a maior tragédia humana que a História conheceu. Cerca de 75 milhões de pessoas morreram na Segunda Guerra Mundial. Auschwitz e os muitos outros campos de concentração e extermínio nazis figuram entre os mais hediondos crimes do nazi-fascismo.
CPPC solidariza-se e apela à participação nas manifestações do
MDM!
O Conselho Português para a Paz e Cooperação solidariza-se com a luta pelos direitos das mulheres e apela à participação nas manifestações que o MDM vai realizar nos próximos dias 5 de Março, no Porto, e 12 de Março, em Lisboa, com o lema “Exigir igualdade na vida. Os direitos das mulheres não podem esperar”.
A luta já longa pelos direitos das mulheres sempre esteve ligada à luta pela paz, sendo
fundamental o seu contributo para engrossar o rio da esperança na concretização dos direitos pela igualdade na vida, participando, mesmo no tempo do fascismo, em muitas concentrações, manifestações e em greves.
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) realizou, no passado dia 31 de outubro, um debate subordinado ao tema “A Centralidade do Movimento da Paz”, na Sala de Actividades Culturais da Junta de Freguesia de Machico, cujo presidente saudou os presentes, e que contou com a presença e intervenção da presidente da direção nacional do CPPC, Ilda Figueiredo.
Com uma participação numerosa e animada, na sessão coordenada por Alex Faria, intervieram também, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Machico.
O momento complexo e muito imprevisível que estamos a viver, que nos restringe a socialização habitual, exige de todos uma visão mais larga e uma reflexão mais atenta sobre o que se está a passar, designadamente sobre o sofrimento dos povos de países mais vulnerabilizados e o comportamento das grandes potências no plano europeu e mundial, quando se impõe mais solidariedade e cooperação e um esforço redobrado para pôr cobro ao inaceitável recurso à agressão económica e militar nas relações internacionais.
Este é um momento onde a responsabilidade social não pode ser confundida com um clima de medo, que pode levar à sua banalização e às condições propícias à amputação de direitos, liberdades e garantias fundamentais, enfraquecendo a democracia e criando dificuldades acrescidas ao progresso social e à paz.