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venezuela bolivariana coragem e resiliencia 1 20210317 1633783835
 
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) tem acompanhado com profunda indignação, mas sem surpresa, os primeiros sinais em matéria de política externa vindos da nova Administração dos Estados Unidos da América, e, designadamente, em relação à República Bolivariana da Venezuela.
Indignação pelas sanções perversas e ilegais impostas pelos EUA à Venezuela, que têm exacerbado as dificuldades económicas do país e afetado dramaticamente todo o povo, em especial os mais pobres, infligindo um sofrimento atroz, inclusive à numerosa comunidade portuguesa que habita naquele país.
A atual Administração parece querer prosseguir esta política de ingerência e bloqueio, embora com eventuais alterações de fachada de modo a facilitar o envolvimento de terceiros países no seu projeto de guerra híbrida contra a Venezuela soberana, que luta corajosamente pela gestão dos seus recursos naturais em prol da melhoria de vida do seu povo face a uma oligarquia habituada a viver de rendas da exploração por procuração das multinacionais
Vai nesse sentido a declaração de Anthony Blinken – fervoroso defensor do «excecionalismo» da nação americana e do intervencionismo como «dever moral» – que reiterou, em nome da nova Administração, o apoio a Guaidó apesar de este nada representar exceto ser um instrumento de apropriação de ativos venezuelanos no exterior.
A verdadeira motivação da sanha de sucessivas administrações dos EUA contra a Venezuela, como contra Cuba e outros países, é por demais conhecida, e não é crível que o Governo Português a ignore. Causa, portanto, estranheza o papel que o mesmo se tem prestado a desempenhar nestas manobras.
O CPPC saúda a Venezuela bolivariana pela coragem e resiliência que tem demonstrado e manifesta-lhe a mais firme solidariedade na luta que trava contra o imperialismo, em defesa da soberania e desenvolvimento.
A Direção do CPPC