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O CPPC homenageou Rui Namorado Rosa, membro da sua Presidência e que durante anos assumiu as funções de presidente e vice-presidente da direcção nacional. A...
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) associa-se à celebração do Dia da Terra com que o povo palestino lembra todos os anos a greve geral e as grandes manifestações contra a confiscação de terras, em que foram assassinados seis jovens na Galileia, a 30 de março de 1976, por tropas. Data que se tornou um marco na unidade patriótica do povo palestino em luta contra a ilegal ocupação por Israel de territórios palestinos e pelo direito a uma Palestina livre e independente.
Ato público pela paz Não à guerra, não às sanções e bloqueios!_1
Description: A paz é uma urgência do presente e uma exigência de futuro. A cada escalada de tensão, a cada prolongamento dos bloqueios, a cada nova sanção, a cada novo bombardeamento, cresce a importância da afirmação da defesa da paz.
As organizações que se associam nos atos públicos pela paz que se realizam dias 14 e 15 de Abril, respetivamente, em Lisboa e no Porto, apelam ao fim da guerra, das sanções e dos bloqueios, e à promoção dos valores da paz, da solidariedade e da cooperação entre os povos como condição indispensável ao progresso da humanidade.
Os desenvolvimentos no plano internacional não deixam margem para dúvidas: a pandemia não suspendeu as agressões, as sanções e os bloqueios; muito pelo contrário, apenas intensificou as suas criminosas consequências, nomeadamente no plano da saúde.
Neste tempo de urgência sanitária, alguns países colocaram os seus recursos ao serviço da solidariedade e da cooperação entre os povos, enviando médicos, vacinas e equipamento médico, como garrafas de oxigénio, para onde a ajuda é mais necessária. Enquanto as grandes potências Ocidentais salvaguardam as patentes e os lucros das grandes multinacionais farmacêuticas com o negócio das vacinas, açambarcaram recursos e mantêm, ou mesmo agravam, as suas práticas de agressão e ingerência contra outros países e povos – como acontece com Cuba, a Palestina, a Síria, a Venezuela e outros países na América Latina, na Europa, no Médio Oriente e na Ásia.
Apenas três semanas após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, a Administração de Joe Biden demonstrou que partilha os objetivos que há décadas norteiam a política externa norte-americana. O bombardeamento de dia 25 de fevereiro em território da Síria, constituiu uma nova violação do Direito Internacional, que confirma que nos EUA uma mudança de caras não significa necessariamente uma mudança na política externa.
É com preocupação que se constata a convergência entre os EUA e a União Europeia (UE) com vista ao reforço da NATO, à corrida aos armamentos – incluindo armamento nuclear – e à militarização das relações internacionais, e não para solução dos problemas que afligem os povos. O alinhamento dos países membro da NATO é bem visível no aumento das tensões militares contra os países que, a nível político e económico, afirmam a sua soberania e independência.
A escalada militarista dos EUA, da NATO, da UE e dos seus aliados tem na guerra uma das consequências mais trágicas para os povos. As agressões militares à Jugoslávia, ao Iraque, à Líbia, à Síria ou ao Iémen são responsáveis por morte, sofrimento e destruição e demonstram a necessidade de uma efetiva ação solidária e em defesa da paz.
A história tem demonstrado que os países que ousam resistir e afirmar o seu direito a um desenvolvimento soberano são confrontados com chantagens, ingerências, sanções, bloqueios e agressões, à margem e em confronto com o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas.
O recurso à desestabilização direta ou indireta de países procura impor o domínio político e económico, incluindo o controlo sobre recursos estratégicos. As recentes agressões de grupos de mercenários terroristas contra Moçambique e o povo moçambicano, em Cabo Delgado, são um exemplo da atuação dos interesses que visam este objetivo.
É urgente que Portugal realize, no plano das relações internacionais, uma política de paz, amizade e cooperação, em consonância e no respeito da Constituição da República Portuguesa, cujo 45º aniversário se assinala este ano.
O Governo português deve realizar uma política que pugne pela solução pacífica dos conflitos internacionais, a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, a cooperação com os outros povos, a paz e o desarmamento, a soberania e independência nacional – e não uma política determinado pelos interesses hegemónicos dos EUA, da NATO e da UE.
Assim, as organizações que se associam nestas iniciativas pela paz apelam à participação nos atos públicos pela paz que se realizam nos próximos dias 14, às 18h no Martim Moniz, em Lisboa, e dia 15, às 18h em Frente à Casa da Música, no Porto.
Organizações subscritoras (até ao momento) :
• Associação Água Pública
• Associação de Amizade Portugal – Cuba (AAPC)
• Associação Intervenção Democrática (ID)
• Associação Projecto Ruído
• Associação Iúri Gagárin
• Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)
• Confederação Nacional da Agricultura (CNA)
• Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI)
• Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)
• Ecolojovem – Os Verdes
• Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (FIEQUIMETAL)
• Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
• Federação Nacional dos Professores (FENPROF)
• Juventude Comunista Portuguesa (JCP)
• Movimento Democrático de Mulheres (MDM)
• Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM)
• Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)
• Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL)
• Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS)
• União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP)
• União dos Sindicatos de Lisboa (USL)
• União dos Sindicatos do Distrito de Leiria (USDL)
• União dos Sindicatos do Porto (USP)
Dias 14 e 15 de abril, participa!
Fim à agressão contra a Síria - a paz é urgente!_1
Description: São já velhas de 10 anos as primeiras provocações e confrontos com que, em março de 2011, se dava inicio à operação de desestabilização e agressão que visava derrubar o Governo sírio. Tal como sucedeu pouco antes na Líbia, as principais potências ocidentais e as suas aliadas regionais, escudando-se atrás de grupos terroristas, por si próprias criados, armados, treinados e financiados, impuseram a agressão e a destruição da Síria, visando mudar o regime político-constitucional do país, com o objetivo de explorar os seus recursos naturais e remover um dos principais obstáculos ao total domínio da região.
O resultado são dezenas de milhares de mortos e feridos, milhões de deslocados e refugiados; incalculáveis danos económicos, materiais e patrimoniais; graves problemas económicos e sociais não apenas pelas armas, como pelas violentas sanções e bloqueio impostos pelas potências ocidentais – como punição ao povo sírio, perante a sua resistência –, mesmo em situação de pandemia.
A agressão militar foi, e continua a ser, acompanhada por uma não menos intensa guerra mediática, com mentiras e acusações infundadas contra as autoridades sírias, de perpetrar ataques químicos contra a sua população, que mais não pretendiam do que justificar uma ofensiva militar direta por parte dos EUA e seus aliados da NATO, como o Reino Unido ou a França. Narrativa ainda recentemente repetida sem pejo pelo atual Secretário-geral da ONU, António Guterres.
Mas ao contrário do que sucedeu na Líbia, os agressores não alcançaram os seus objetivos: não só o povo sírio, organizado em torno das forças patrióticas e do Exército Árabe Sírio, conseguiu resistir à agressão, tendo contado com o apoio de diversos aliados, como conseguiram já libertar grande parte do território dos grupos terroristas ligados ao auto-proclamado Estado Islâmico e a diferentes ramos da Al-Qaeda e iniciar a reconstrução do país.
No entanto permanece sob ocupação externa ilegal – designadamente de forças militares norte-americanas, israelitas e turcas – territórios da Síria, nomeadamente os que possuem maiores reservas de petróleo, sendo frequentes os bombardeamentos de Israel, e recentemente também dos EUA contra território sírio, e os ataques das forças militares turcas, sempre em suporte dos grupos terroristas que os EUA, a NATO, a UE e seus aliados dizem combater.
Já em 2011, aquando do início da agressão, o Conselho Português para a Paz e Cooperação denunciava a instrumentalização, a partir do exterior, de problemas internos da Síria, para fomentar a desestabilização e promover o conflito, o bloqueio económico e político e abrir caminho para a agressão militar direta, que só não se concretizou com uma maior envergadura graças à combatividade demonstrada pelas forças militares e patrióticas sírias e dos seus aliados na resistência face à agressão, ao terrorismo e à ingerência.
Hoje, como há 10 anos, é fundamental a exigência:
- da retirada de todas as forças estrangeiras que ocupam ilegalmente territórios da Síria e o fim do apoio aos grupos terroristas que daí operam;
- do levantamento das sanções impostas à Síria e ao seu povo, sanções tanto mais desumanas quando neste momento prejudicam o combate à pandemia;
- do respeito da soberania do povo sírio, da independência e integridade territorial da República Árabe Síria.
Só ao povo sírio cabe decidir o seu caminho, livre de ingerências externas. É este o caminho que serve a paz na Síria e na martirizada região do Médio Oriente, que impede novas vagas de refugiados e respeita a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional.
O CPPC reafirma a exigência que o Governo português abandone a sua posição subordinada e seguidista face à criminosa política dos Estados Unidos da América, da NATO e da União Europeia e assuma uma postura coerente com os princípios da Constituição da República Portuguesa, que consagra uma política externa baseada na paz, no respeito pela soberania dos Estados, na não ingerência, na cooperação com todos os povos e que preconiza a abolição de quaisquer formas de agressão nas relações internacionais.
Direção Nacional do CPPC
Testimonio y Conversatorio con Hibakusha desde Japón_1
Fim à repressão! Paz, democracia e justiça social na Colômbia _1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação manifesta a sua fraterna solidariedade à corajosa luta do povo colombiano pela paz, a democracia e a justiça social, expressa nas grandiosas greves e manifestações que desde há vários dias se realizam em todo o país.
Os protestos, iniciados contra a imposição de uma nova lei tributária – que deu origem à convocação de uma greve nacional a 28 de Abril – rapidamente evoluíram para a contestação de todo o regime que vigora na Colômbia, extremamente injusto, violento, repressivo e fascizante.
A brutal repressão exercida pelo governo Iván Duque que sobre eles se abateu provocou centenas de mortos, feridos e detidos, que se somam às centenas de antigos guerrilheiros, dirigentes sindicais e do movimento camponês, militantes e activistas de forças de esquerda assassinados pelos grupos paramilitares fascistas, com conhecidas ligações ao Estado colombiano e ao narcotráfico.
Esta violência estrutural e sistémica do regime colombiano, não suscitou qualquer reacção dos que se autodenominam de ‘comunidade internacional’, sempre tão lestos a impor sanções e bloqueios ilegais e injustos em nome da ‘democracia’ e dos ‘direitos humanos’.
A Colômbia é o principal aliado dos Estados Unidos da América na região, acolhendo bases, instalações e forças militares norte-americanas e constituindo-se como um instrumento central para os objectivos do imperialismo na região: as constantes tensões contra a República Bolivariana da Venezuela, expressas nas provocações junto à fronteira e na própria tentativa de invasão mercenária do início de 2020 são apenas dois exemplos.
O CPPC reclama:
• O fim da repressão, dos assassinatos e dos massacres;
• O cumprimento, pelo governo colombiano, dos Acordos de Paz de Havana;
• O fim da política de ingerência e desestabilização por parte do governo de Iván Duque contra a República Bolivariana da Venezuela
Contra a violência e a ocupação! | Pelos direitos nacionais do povo da Palestina_1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena firmemente a violência exercida nos últimos dias pelo exército, polícia e colonos israelitas contra palestinos em Jerusalém Oriental e noutros territórios da Palestina ocupada, com a expulsão de populações das suas habitações em Sheik Jarrah e, em pleno Ramadão, o impedimento de acesso à mesquita de Al-Aqsa, considerada como o terceiro local mais importante da religião islâmica situado no coração da Cidade Santa de Jerusalém.
Longe de ser um caso inédito ou isolado, este é o duro quotidiano de um povo que vive há décadas sob uma ocupação ilegal do seu território e sujeito a todo o tipo de arbitrariedades, desde logo a intenção de expulsar residentes palestinos de Jerusalém Oriental, que Israel pretende anexar para aí instalar a sua capital, em claro confronto com sucessivas resoluções das Nações Unidas. A anterior administração dos EUA, de Trump, deu cobertura ao objetivo do Governo israelita de proclamar, de forma ilegal e provocatória, Jerusalém como capital de Israel, posição que a administração Biden não reverteu.
Desde 1947, mais de 130 mil casas palestinas foram demolidas em Israel e nos territórios palestinos ocupados, e só em 2020 foram demolidos 865 edifícios e mais de 1000 palestinos foram expulsos das suas casas. Aliadas à ocupação e à repressão, ao muro de separação, aos postos de controlo militares e aos colonatos israelitas, as expulsões das populações palestinas constituem uma brutal violação dos direitos humanos e do direito internacional.
Responsabilizando o Governo israelita e a sua política xenófoba e colonialista pela violência que por estes dias se abate sobre as populações palestinas, o CPPC denuncia a impunidade de que goza o Estado de Israel, instrumento da política de agressão e desestabilização dos Estados Unidos da América no Médio Oriente.
Do Governo português, que neste momento assume a presidência do Conselho da União Europeia, exige-se uma atitude firme e coerente com os princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, em defesa dos legítimos direitos nacionais do povo palestino consagrados no Direito Internacional, incluindo em inúmeras resoluções das Nações Unidas.
Exigindo o fim imediato da violência e da expulsão de populações palestinas e o livre acesso dos palestinos muçulmanos e cristãos aos seus lugares de culto, o CPPC reclama igualmente:
· o fim dos bombardeamentos e o levantamento do criminoso cerco a Gaza;
· a libertação dos milhares de presos palestinos nas prisões de Israel, muitos dos quais menores;
· o desmantelamento dos colonatos e do muro de separação;
· o fim da ocupação e a criação do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com capital em Jerusalém Oriental, assegurando o direito de regresso dos refugiados.
Este é o caminho que serve a paz e a estabilidade na Palestina e no Médio Oriente e respeita os inalienáveis direitos nacionais do povo palestino. É por ele que o CPPC se bate desde há décadas e assim continuará até que seja uma realidade.
Concentração| Solidariedade com a Palestina | Fim à agressão | Fim à ocupação | Porto_1
Concentração| Solidariedade com a Palestina | Fim à agressão | Fim à ocupação | Lisboa_1