O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) subscreveu a carta que apela aos Estados de todo o mundo para que apoiem o processo da África do Sul que...
Muitos milhares de pessoas participaram na manifestação "Paz no Médio Oriente, Palestina independente", que simbolicamente uniu as embaixadas dos EUA e de...
Laura Lopes tem a sua assinatura no documento que deu existência legal ao Conselho Português para a Paz e Cooperação, datado de 24 de Abril de 1976. Fosse só...
Ao tomar conhecimento do falecimento de Carlos do Carmo, personalidade ímpar da cultura portuguesa, da música, um dos maiores intérpretes do fado, democrata e...
O CPPC homenageou Rui Namorado Rosa, membro da sua Presidência e que durante anos assumiu as funções de presidente e vice-presidente da direcção nacional. A...
Solidariedade com a Revolução cubana em Lisboa - o que a comunicação social não mostrou_21
Cerimónia evocativa das vítimas de Hiroxima e Nagasaki - Município do Seixal _1
Description: No passado dia 6 de agosto foram assinalados os trágicos bombardeamentos nucleares dos EUA contra as cidades japonesas de Hiróxima e Nagasaki. A cerimónia teve lugar no Jardim da Paz, situado na Cruz de Pau, no Múnicipio do Seixal, e contou com presença de Joaquim Santos, Presidente da Câmara do Seixal, Ushio Shigeru, embaixador do Japão em Portugal e Zulmira Ramos, membro da Direção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
O dia foi assinalado de forma simbólica com a plantação de uma oliveira, como símbolo da paz, e com o hastear a meia-haste das bandeiras de Portugal, do Japão e dos Municípios pela Paz em memória das vitimas destes cruéis ataques nucleares.
Na intervenção feita pelo CPPC, Zulmira Ramos lembrou as vítimas e o sofrimento causado por esta ação desumana dos EUA, alertando também para o risco que a utilização de apenas uma pequena fração dos arsenais de armas nucleares hoje existentes iria representar para a vida na Terra. Por isso, afirmou a exigência do fim de todos as armas nucleares e de todas as armas de destruição massiva, bem como a exigência que se coloca a todos os países, incluído Portugal, da assinatura e ratificação do tratado de Proibição de armas Nucleares, tratado já em vigor no âmbito da ONU.
Cerimónia evocativa das vítimas de Hiroxima e Nagasaki - Município do Seixal _2
Description: No passado dia 6 de agosto foram assinalados os trágicos bombardeamentos nucleares dos EUA contra as cidades japonesas de Hiróxima e Nagasaki. A cerimónia teve lugar no Jardim da Paz, situado na Cruz de Pau, no Múnicipio do Seixal, e contou com presença de Joaquim Santos, Presidente da Câmara do Seixal, Ushio Shigeru, embaixador do Japão em Portugal e Zulmira Ramos, membro da Direção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
O dia foi assinalado de forma simbólica com a plantação de uma oliveira, como símbolo da paz, e com o hastear a meia-haste das bandeiras de Portugal, do Japão e dos Municípios pela Paz em memória das vitimas destes cruéis ataques nucleares.
Na intervenção feita pelo CPPC, Zulmira Ramos lembrou as vítimas e o sofrimento causado por esta ação desumana dos EUA, alertando também para o risco que a utilização de apenas uma pequena fração dos arsenais de armas nucleares hoje existentes iria representar para a vida na Terra. Por isso, afirmou a exigência do fim de todos as armas nucleares e de todas as armas de destruição massiva, bem como a exigência que se coloca a todos os países, incluído Portugal, da assinatura e ratificação do tratado de Proibição de armas Nucleares, tratado já em vigor no âmbito da ONU.
Conferência | Liberdade para o Saara Ocidental_1
Description: Realizou-se no passado dia 13 de Julho, na UPP - Universidade Popular do Porto, a Conferência «LIBERDADE PARA O SAARA OCIDENTAL», por iniciativa do Conselho Português para a Paz e Cooperação e da UPP. A conferência teve formato presencial e online, tendo contado com a participação de Henrique Borges, professor, Ilda Figueiredo, do CPPC, Jorge Ribeiro, jornalista, e Sérgio Vinagre, da UPP, entre outros.
Esta foi uma acção de solidariedade com o povo do Saara Ocidental onde uma vez mais se exigiu:
O fim da ocupação marroquina do Saara Ocidental;
-A instalação de um mecanismo permanente da ONU para o acompanhamento do respeito dos direitos humanos do povo saarauí nos territórios ocupados;
-A libertação dos presos políticos saarauis nas prisões marroquinas;
-O respeito pelo inalienável direito à auto-determinação do povo saaraui;
- Uma posição clara do Governo português de condenação das agressões do Reino de Marrocos contra o povo saarauí e de exigência do cumprimento das deliberações da ONU quanto ao Saara Ocidental.
Conferência | Liberdade para o Saara Ocidental_2
Description: Realizou-se no passado dia 13 de Julho, na UPP - Universidade Popular do Porto, a Conferência «LIBERDADE PARA O SAARA OCIDENTAL», por iniciativa do Conselho Português para a Paz e Cooperação e da UPP. A conferência teve formato presencial e online, tendo contado com a participação de Henrique Borges, professor, Ilda Figueiredo, do CPPC, Jorge Ribeiro, jornalista, e Sérgio Vinagre, da UPP, entre outros.
Esta foi uma acção de solidariedade com o povo do Saara Ocidental onde uma vez mais se exigiu:
O fim da ocupação marroquina do Saara Ocidental;
-A instalação de um mecanismo permanente da ONU para o acompanhamento do respeito dos direitos humanos do povo saarauí nos territórios ocupados;
-A libertação dos presos políticos saarauis nas prisões marroquinas;
-O respeito pelo inalienável direito à auto-determinação do povo saaraui;
- Uma posição clara do Governo português de condenação das agressões do Reino de Marrocos contra o povo saarauí e de exigência do cumprimento das deliberações da ONU quanto ao Saara Ocidental.
Pelos direitos e a soberania - garantir a paz no Afeganistão_1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a sua solidariedade ao povo afegão, que enfrenta as dramáticas consequências de décadas de ingerência, desestabilização e guerra promovidas pelos Estados Unidos da América, a NATO e os seus aliados.
A retirada das tropas norte-americanas e das dos seus aliados, que ocupam militarmente o Afeganistão há duas décadas, e a tomada do poder pelos talibãs, constituem uma inequívoca derrota de todos quantos apostaram na guerra e na ocupação para impor os seus interesses.
O CPPC opôs-se desde o primeiro momento à guerra dos EUA e da NATO contra o Afeganistão, assim como à associação de Portugal e à participação das Forças Armadas portuguesas nesta agressão contra outro povo.
Logo em Outubro de 2001, o CPPC alertava que «a guerra contra o Afeganistão não é solução para os problemas do terrorismo. Antes está a causar novas tragédias ao povo afegão».
Hoje, quase 20 anos passados, confirma-se o que então o CPPC alertou. Centenas de milhares de pessoas foram mortas ou feridas, foi infligida a tortura, a produção de ópio aumentou, a ilegitimidade e a corrupção caracterizou o regime imposto pelos ocupantes, a pobreza da esmagadora maioria da população e a destruição marcam a realidade neste país, milhões de pessoas foram obrigadas a deslocarem-se para outras localidades ou a refugiarem-se noutros países, milhares de milhões foram gastos com a guerra.
O CPPC recorda ainda que cabe precisamente aos Estados Unidos da América, à NATO e aos seus aliados a responsabilidade principal pela promoção do obscurantismo e do terrorismo naquele país da Ásia Central, pela sua ação desestabilizadora e agressiva contra a República Democrática do Afeganistão, proclamada em abril de 1978 na sequência da Revolução Saur.
A República Democrática do Afeganistão significou importantes conquistas e progressos sociais, nomeadamente a instituição de direitos para as mulheres afegãs.
No entanto, o apoio, financiamento e armamento dos EUA e seus aliados aos então chamados mujahidin e, posteriormente, aos talibã, mergulhou o Afeganistão na guerra, no retrocesso social, no obscurantismo, atingindo particularmente as mulheres e os seus direitos.
Importa referir que os EUA e seus aliados aplicaram as mesmas práticas de ingerência e subversão noutros países, incluindo com a instrumentalização de grupos de cariz fascista e terrorista, como na Síria – com a Al-Qaeda ou o ISIS – ou na Ucrânia – com o Setor de Direita ou o Batalhão Azov – para impor mudanças de regime e alcançarem os seus objetivos.
Apelando à necessidade de retirar lições dos acontecimentos no Afeganistão, o CPPC reafirma que cabe ao povo afegão, como a todos os outros povos do mundo, decidir do seu destino sem ingerências externas, pelo que é urgente respeitar e concretizar nas relações internacionais os princípios da Carta das Nações Unidas, respeitando a paz, os direitos dos povos, a soberania dos Estados, e acabando com todas as guerras, as ingerências, as agressões contra outros países e povos.
Solidariedade com o Povo Brasileiro_1
Description: O Conselho Português para a Paz e Cooperação tem estado presente e solidário com a luta do povo brasileiro pela democracia e pelo progresso social das várias ações que têm sido realizadas no âmbito da campanha " Fora Bolsonaro".
Na ação realizada no dia 7 de Setembro, Ilda Figueiredo saudou, em nome do CPPC, o aniversário da independência do Brasil, recordando a revolução portuguesa do 25 de Abril e os princípios inscritos no artigo 7º da Constituição da República Portuguesa. Foi ainda manifestada a solidariedade do CPPC com todos os que lutam por um Brasil democrático e de progresso social.
Para o próximo dia 2 de Outubro está marcada uma nova ação "Fora Bolsonaro" a que o CPPC voltará a dizer presente!, reforçando a afirmação da sua solidariedade com o povo Brasileiro.
Pelo imediato cumprimento do direito do povo sarauí à autodeterminação!_1
Description: O imediato reconhecimento do inalienável direito do povo sarauí à autodeterminação é uma exigência que urge ver cumprida e que reclama a solidariedade de todos quantos aspiram a um mundo de paz.
A violenta opressão exercida pelo Reino Marrocos sobre o povo sarauí, com décadas de ilegal ocupação de territórios do Saara Ocidental, associadas ao reiterado incumprimento das resoluções da ONU e de acordos, em particular do acordo de 1991 que prevê um referendo sobre a independência do Sara Ocidental, exige uma firme denuncia e condenação.
As sistemáticas, graves e persistentes violações dos direitos laborais e outros direitos sociais dos trabalhadores e do povo sarauí marcam a ocupação marroquina do Saara Ocidental. Uma situação cujas raízes radicam no estatuto final ainda não determinado deste território reconhecido pelas Nações Unidas como não-autónomo (desde 1966).
Além da violenta repressão exercida pelas autoridades de Marrocos sobre a população sarauí nos territórios ilegalmente ocupados, o povo sarauí é ainda confrontado com a pilhagem dos seus recursos naturais, não só por parte de Marrocos, mas também por parte da União Europeia, que tem ostensivamente ignorado e desrespeitado os direitos do povo sarauí consagrados no direito internacional, assim como as deliberações do próprio Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).
O TJUE tem denunciado a inclusão da ilegal exploração de recursos do Saara Ocidental em acordos firmados entre a UE e Marrocos.
Dia 29 de Setembro, o Tribunal Geral da UE (TGUE) deliberou novamente a ilegitimidade da administração dos recursos do Saara Ocidental por parte de Marrocos, afirmando a necessidade do consentimento dos legítimos representantes do povo sarauí, ou seja, da Frente Polisário, quanto à exploração destes recursos.
A atitude da UE, ao ignorar e deliberadamente contornar as deliberações do TJUE e do TGUE, revela uma inequívoca conivência com a política das autoridades marroquinas de ilegal ocupação de territórios do Saara Ocidental e exploração dos seus recursos.
Recordem-se ainda as acções militares de Marrocos em território sarauí, na zona de Guerguerat, que objectivamente colocam fim ao cessar-fogo.
O Governo português está constitucionalmente obrigado a tomar uma clara posição de condenação da ilegal ocupação do Saara Ocidental por parte do Reino de Marrocos e de exigência do cumprimento das deliberações da ONU quanto ao Sara Ocidental.
Considerando a urgência de uma solução justa para o Sara Ocidental, exige-se:
- O fim da ilegal ocupação de territórios do Saara Ocidental por parte do Reino de Marrocos, desde logo com a imediata retirada das zonas ocupados após Novembro de 2020;
- O fim da repressão por parte das autoridades marroquinas sobre a população sarauí nos territórios ilegalmente ocupados;
- O respeito pela administração dos recursos naturais por parte da Frente Polisário, legítima represente do povo sarauí;
- A libertação dos presos políticos sarauís detidos nas prisões marroquinas;
- O imediato cumprimento do direito do povo sarauí à autodeterminação;
As organizações subscritoras:
• Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
• Conselho Português para a Paz e Cooperação