Outras Notícias

desarmamento

  • Debate na Escola Secundária Camões, em Lisboa

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    O Conselho Português para a Paz e a Cooperação, no âmbito das suas actividades em defesa da paz, da segurança e da cooperação internacionais e pela amizade e solidariedade entre os povos, tem continuado a marcar a sua presença em escolas, através de debates, exposições e outras iniciativas. Estas têm-se que se têm caracterizado por um grande entusiasmo e activa participação dos jovens estudantes em discutirem e aprofundarem o conhecimento sobre questões tão importantes para o presente e o futuro da Humanidade.

    Exemplo desse interesse são as iniciativas promovidas pelos próprios alunos, como foram os casos de duas turmas da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira, localizada na Torre da Marinha (Seixal), que organizaram uma sessão, no dia 10 de Dezembro, sobre Os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Paz no Mundo, e três turmas do Escola de Camões (antigo Liceu Camões) que instalaram no átrio da Biblioteca uma exposição do CPPC, evocativa dos 100 anos da Grande Guerra e a Luta pela Paz, e realizaram, no dia 12 do mesmo mês, uma sessão/debate: Da 1.ª Guerra Mundial á Actualidade.

  • Em Almada exigiu-se o desarmamento nuclear

    O Jardim do Rio, em Almada, acolheu no domingo, 6 de Agosto, uma acção evocativa dos bombardeamentos nucleares dos EUA contra Hiroxima e Nagasáqui, promovida pelo Movimento Municípios pela Paz, a Câmara Municipal de Almada e o CPPC. Para além das intervenções dos presidentes das câmaras municipais de Almada e do Seixal (coordenador do movimento) e da direcção nacional do CPPC, a iniciativa constou de diversas actividades para crianças e jovens, desde oficinas lúdico-pedagógicas e de arte urbana a insufláveis, e da inauguração de um mural realizado pelo Colectivo Aleutas. Das intervenções dos três presidentes sobressaiu a determinação e prosseguir e alargar a acção pela paz e o desarmamento e de ampliar o Movimento dos Municípios pela Paz com novas adesões. A próxima iniciativa do movimento realiza-se em Silves no dia 21 de Setembro.

  • Intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação nas sessões públicas de defesa da Paz!

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    Base da intervenção do Conselho Português para a Paz e Cooperação nas ações de dia 26 e 27 de Outubro de 2022 em Lisboa e no Porto
    Em nome da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação, saúdo todos os presentes e as organizações que
    subscreveram o apelo a esta concentração.
    Estamos hoje aqui porque a Paz é urgente e é necessário elevar a luta pela Paz para novos patamares para travar a loucura belicista que parece comandar as políticas da UE e dos governos europeus, totalmente submissos aos interesses e às ordens dos Estados Unidos. Políticas estas frontalmente contrárias aos interesses e às necessidades dos povos europeus, cada vez mais ostensivamente em confronto com o sentir e a vontade desses povos e que nos estão a conduzir a um beco sem saída de escalada do confronto que ameaça um holocausto de escala continental.
    Cessar-fogo, negociações, Paz, são conceitos ausentes das palavras dos dirigentes norte-americanos e europeus que, pelo contrário, têm promovido a escalada do conflito
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  • Pela paz, pela segurança - pelo futuro da humanidade!

    O CPPC realizou hoje, 1 de Fevereiro, no Chiado em Lisboa uma conferência de imprensa sobre a campanha visando a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

    Enquanto decorria a conferência de imprensa, activistas do CPPC distribuíram folhetos e recolheram assinaturas para a petição promovida pela campanha.

    O comunicado de imprensa:

  • Petição | Adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares

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    A 10 de fevereiro de 2022, o Conselho Português para a Paz e Cooperação lançou, numa ação pública em Lisboa, uma petição que reclama a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares. Passado um ano, com a crescente tensão internacional que se verifica, a exigência do desarmamento geral, simultâneo e controlado e do fim das armas nucleares e de destruição generalizada assume uma renovada urgência.
    As armas nucleares são uma das mais sérias ameaças que pendem sobre a Humanidade e o ambiente. A utilização de uma pequena parte das milhares de ogivas hoje existentes colocaria em risco a vida na Terra e provocaria danos irreversíveis no clima, na Natureza e nos ecossistemas.
    A ação contra as armas nucleares é quase tão antiga quanto estas armas: logo após a terrível experiência que constituiu o bombardeamento nuclear de Hiroxima e Nagasáqui (que mataram de imediato centenas de milhares de pessoas e muitas outras desde então, vítimas dos efeitos da radiação) que há quem reclame a sua proibição.
  • "Sim à Paz! Não à NATO!"

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    Leia aqui o folheto da Campanha "Sim à Paz! Não à NATO!"

    https://issuu.com/conselho_paz/docs/folheto_nato_paginas

  • “Pela Paz, Pela Segurança, Pelo Futuro da Humanidade – Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares”

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    Na sequência da entrega da petição “Pela Paz, Pela Segurança, Pelo Futuro da Humanidade – Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares”, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, representado por Ilda Figueiredo e por Filipe Ferreira, e a Associação Projecto Ruído, representada por Gonçalo Costa, foram ouvidos na Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República, no passado dia 9 de Outubro.

    Nessa audição, as organizações, em nome dos peticionários, reafirmaram as razões da Campanha que promoveu a petição, sublinhando que salvaguardar a paz é um dos grandes desafios que está hoje colocado à Humanidade, pois sem paz não há progresso, desenvolvimento, justiça social, educação, saúde, cultura. As organizações lembraram ainda porque Portugal deve estar do lado da paz, do desarmamento, da soberania e da cooperação, do lado da Constituição da República Portuguesa que consagra no seu artigo 7.º a defesa da paz, a igualdade entre estados, a abolição de qualquer forma de dominação nas relações entre os povos, a abolição dos blocos político-militares e o desarmamento geral, simultâneo e controlado. não há «compromisso» na política externa do País maior e mais importante do que este.

    A petição será agendada para debate em Plenário da Assembleia da República, uma vez que conta com mais de 13 000 assinaturas, bastante acima das 4000 necessárias para que tal aconteça.

  • + DE 5000 JÁ ASSINARAM!

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação lançou a 26 de Setembro de 2017 uma campanha visando a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares, aprovado em Julho por 122 países participantes numa conferência das Nações Unidas realizada especificamente para o efeito. Fê-lo, simbolicamente, no dia em que a ONU assinala o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares e apenas seis dias após o Tratado ter sido colocado à subscrição e ratificação por parte dos Estados.

    Recordamos que a 9 de Outubro de 2017 a Campanha Internacional para Abolição das Armas Nucleares/ICAN foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz.

  • 26 de Setembro – Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares

    A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 26 de Setembro como Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, em Dezembro de 2013, no seguimento de uma reunião realizada a 26 de Setembro desse mesmo ano, onde se exigia a abertura urgente de negociações na Conferência de Desarmamento para a rápida conclusão de uma convenção geral sobre armas nucleares, que proíba a posse, o desenvolvimento, a produção, a aquisição, o teste, o armazenamento, a transferência ou o uso ou a ameaça de uso destas armas, e que preveja a sua destruição.

    O Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares tem como objectivo contribuir para consciencialização e a educação sobre a ameaça que as armas nucleares representam para a Humanidade e para a necessidade da sua destruição.

  • 70 anos depois, o Apelo de Estocolmo continua atual fim às armas nucleares

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    «Exigimos a interdição absoluta da arma atómica, arma de terror e de extermínio em massa de populações. Exigimos o estabelecimento de um vigoroso controlo internacional para a aplicação dessa medida de interdição. Consideramos que o governo que primeiro utilizar a arma atómica, não importa contra que país, cometerá um crime contra a humanidade e será tratado como criminoso de guerra. Pedimos a todos os homens de boa vontade no mundo inteiro que assinem este apelo.»

  • 70 Anos do Apelo de Estocolmo - Os portugueses não ficaram à margem

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    na foto Alves Redol e Lopes-Graça no Congresso Mundial dos Intelectuais pela Paz (1948)

     

    O Apelo de Estocolmo, pela proibição das armas atómicas, foi lançado há 70 anos pelo movimento mundial da paz, contribuindo decisivamente para a sua afirmação e desenvolvimento: em todo o mundo muitos milhões subscreveram este Apelo pela “interdição absoluta da arma atómica, arma de terror e de extermínio em massa de populações”, fazendo dele um clamor planetário pela paz e o desarmamento.

    Os portugueses não ficaram à margem deste impetuoso movimento, tendo sido muitos os ativistas da paz que recolheram assinaturas um pouco por todo o País, as entidades, coletividades e associações que aprovaram moções e resoluções e as pessoas que escreveram missivas defendendo a proibição das armas atómicas. Fizeram-no apesar das violentas limitações e proibições impostas pela ditadura fascista – alinhada já então com a política externa norte-americana e membro fundadora da NATO –, tendo vários ativistas sido presos enquanto levavam por diante esta campanha.

  • 73 anos depois de Hiroxima e Nagasáqui. Pôr fim às armas nucleares. Defender a paz.

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    No momento em que passam 73 anos sobre os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui – perpetrados, respectivamente, a 6 e 9 de Agosto de 1945 –, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a necessidade e urgência de pôr fim a este tipo de armamento de destruição generalizada. O desarmamento geral, simultâneo e controlado é, desde há mais de sete décadas, um objectivo central da acção de todos quantos, em Portugal e no mundo, defendem a paz e a segurança internacionais.

  • 74 anos de Hiroxima e Nagasáqui. Fim às armas nucleares.

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    Quando passam 74 anos dos bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui – ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945 –, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a necessidade e urgência de pôr fim a este tipo de armamento.

    A dimensão do crime que constituiu o lançamento das bombas atómicas sobre as cidades de Hiroxima e Nagasáqui fica, desde logo, expressa no número de vítimas e na brutalidade dos seus efeitos: mais de 100 mil mortos no momento das explosões e outros tantos até ao final de 1945, na sequência dos ferimentos; entre os sobreviventes e seus descendentes, disparou a incidência de malformações e doenças oncológicas, devido à radiação – realidade que se sente ainda hoje, mais de 70 anos depois dos acontecimentos.

  • 75 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui | Pelo fim das armas nucleares

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala os 75 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui e reafirma a necessidade e urgência de pôr fim às armas nucleares, apelando à assinatura e ratificação do Tratado de Proibição das Armas Nucleares.
    Na memória dos povos de todo o mundo permanecem os horrores da Segunda Guerra Mundial, incluindo o holocausto perpetrado pelos nazis alemães e os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui – ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945 - sobre um Japão na prática já derrotado e sobre cidades sem importância militar estratégica, tornando o crime ainda mais brutal.
  • A Paz e o Desarmamento Nuclear

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  • A Paz e o Desarmamento Nuclear | Exposição | Palestra

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  • A paz não se alcança com a escalada do conflito - a propósito das cimeiras da NATO e da União Europeia

    As decisões das Cimeiras da NATO e da União Europeia, realizadas nos dias 24 e 25 de Março, em Bruxelas, não só não contribuem para a procura de uma solução negociada para a
    guerra na Ucrânia, como se alinham no agravamento da escalada de confrontação que há muito vêm a promover, nomeadamente no Leste da Europa e particularmente em direcção à Rússia.
    A decisão do reforço do armamento e contingentes militares da NATO instalados no Leste da Europa – incluindo de novos batalhões na Eslováquia, na Hungria, na Roménia e na Bulgária,
    para além dos já presentes na Polónia, na Lituânia, na Estónia e na Letónia –, a reafirmação do significativo aumento das despesas militares ou o anúncio de novos passos na militarização da
    União Europeia, representam a insistência no caminho que conduziu à atual escalada da guerra, comportando acrescidos e sérios perigos.
    Particularmente graves são as irresponsáveis declarações protagonizadas por alguns que clamam por um confronto direto da NATO com a Rússia, que desembocaria numa guerra entre as duas maiores potências nucleares do planeta, com consequências dramáticas para toda a humanidade.
    A este propósito, o Conselho Português para a Paz e Cooperação lembra que nenhuma das questões colocadas nas referidas reuniões é nova ou foi suscitada pela atual e dramática situação que se vive na Ucrânia. São, sim, o intensificar de um caminho que vem sendo trilhado desde há décadas e que de modo nenhum pode ser dissociado da atual escalada do conflito.
    As decisões destas duas cimeiras demonstram ainda a actual subordinação da União Europeia à NATO, ou seja, à política externa dos Estados Unidos da América.
    A presente situação mostra que o CPPC tinha razão quando, ao longo dos anos, foi alertando para os perigos e as ameaças para a segurança e a paz na Europa que advinham da política da NATO de cerco militar à Rússia, de instalação de bases e contingentes militares junto às suas fronteiras, da denúncia pelos EUA de tratados de controlo de armamentos – como o Acordo sobre Mísseis Anti-Balísticos, o Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermédio ou o Tratado sobre Céus Abertos –, do golpe de Estado na Ucrânia e da inserção deste país na estratégia de confronto da NATO ou do reiterado desrespeito pelos Acordos de Minsk.
    Rejeitando o caminho do militarismo, da confrontação e da guerra, tendo consciência dos sérios riscos que este representa para os povos da Europa e de todo o mundo, o CPPC reafirma que se impõe parar a guerra, abrir um caminho de diálogo e negociação, garantir a segurança mútua – é este o caminho que serve a paz e é nele que, no respeito da Constituição da República Portuguesa, o Governo português devia concentrar esforços.
    Um futuro de paz exige a dissolução da NATO e o fim da militarização da UE, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, o fim das armas nucleares e de destruição massiva, o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, pela soberania e igualdade em direitos dos povos, a garantia de segurança para todos os Estados.
    Só assim poderemos caminhar para um futuro de paz
  • A situação na Península da Coreia e a urgente defesa da paz e do desarmamento

    O movimento pela paz português teve na exigência da abolição das armas nucleares e do desarmamento geral, simultâneo e controlado, uma das suas causas fundadoras e um constante factor de mobilização. Recordemos de entre as múltiplas e diversificadas acções realizadas, a recolha de assinaturas para o Apelo de Estocolmo, no início dos anos 50; a participação empenhada na Conferência sobre a Segurança e Cooperação na Europa, em Helsínquia, na década de 70; ou as grandes marchas da paz, nos anos 80. O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e os movimentos em prol da paz que o antecederam estiveram na primeira linha desta causa fundamental para a paz e a segurança internacionais, para a sobrevivência da Humanidade.

  • Acção e beleza em Almada, pela paz e o desarmamento

    A Sessão Cultural pela Paz e o Desarmamento promovida pelo CPPC no sábado, 27, no cineteatro da Academia Almadense, constituiu um emocionante momento de afirmação da campanha em curso pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares. Pelo renovado palco da centenária colectividade almadense passaram criadores e artistas, educadores e activistas, que no seu quotidiano se batem por justos valores, como são a paz, a solidariedade e a cooperação.

    O programa da sessão, apresentada por Sílvia Cunha, começou na rua, com o grupo Almada Street Band, composto por jovens músicos, animou a população encaminhando-a para o interior do espaço, onde prosseguiu no palco a sua actuação. Seguiu-se os Rumores d’ Além Tejo, com a música tradicional portuguesa a lembrar que é no povo e nas suas aspirações, tradições e cultura que reside a identidade de um povo, pilar da sua soberania. A juventude voltou a estar no centro das atenções com os The Future IZ US e a contagiante alegria e energia da sua dança.

  • As armas nucleares são uma séria ameaça à Humanidade - é urgente a sua abolição!

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    Os passados meses de agosto e setembro marcam momentos que nos lembram o horror nuclear e nos convocam a todos para uma acção mais determinada em defesa da paz e do desarmamento – a 6 e 9 de agosto evocam-se os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, em 1945, e as suas dramáticas consequências, que ainda perduram; a 29 de agosto celebra-se o Dia Internacional contra os Testes Nucleares; a 21 de Setembro o Dia Internacional da Paz; e a 26 de Setembro o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.

    A actual realidade mundial, porém, não podia estar mais longe dos valores em defesa da paz associados a estas evocações.
    As despesas militares e a corrida armamentista não cessam de aumentar, impulsionadas pelos Estados Unidos da América, país que representa cerca de um terço do total das despesas militares ao nível mundial. Parte considerável dos gastos militares norte-americanos destinam-se precisamente à modernização do seu arsenal nuclear e a sua doutrina militar prevê a utilização de armamento nuclear num primeiro ataque, inclusive contra países que não disponham deste tipo de armamento.