Outras Notícias

EUA

  • Sessão na Casa do Alentejo debate situação internacional

    A «Administração Trump, a situação nos EUA e suas repercussões na situação internacional» foi o tema do debate promovido pelo CPPC no dia 20, na Casa do Alentejo, perante uma numerosa audiência. Na mesa, estiveram Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do CPPC, o jornalista José Goulão e o major-general na reserva Pedro Pezarat Correia.

    Na intervenção inicial, Ilda Figueiredo adiantou que, com este debate, o CPPC procurava contribuir para o aprofundamento da análise da situação internacional decorrente da eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA, não esquecendo o contexto em que esta decorreu, quer nos próprios EUA quer no resto do mundo. Esta situação, lembrou, era e é marcada pela persistência e agravamento da profunda crise económica e social, por uma grande incerteza e instabilidade e pela proliferação de conflitos, sobretudo no Médio Oriente e em África.

  • 15 anos da agressão ao Iraque

    No momento em que se assinalam 15 anos sobre a agressão militar contra o Iraque, e sua posterior ocupação pelos EUA e seus aliados – ocupação derrotada pela resistência iraquiana, mas que os EUA procuram fazer perdurar sob diversas formas – importa salientar o que ela significou para o povo iraquiano, de brutal violação dos mais elementares direitos humanos, de assassinatos sistemáticos, de desumanas torturas, de morte, sofrimento e destruição.

    Uma agressão e ocupação que representaram e representam ainda o atropelo e violação das mais elementares regras do direito internacional, nomeadamente o direito dos povos a viverem em paz e a decidirem soberanamente sobre o seu futuro, sem ingerências e pressões de qualquer espécie.

  • 5 estão em Liberdade - os Patriotas Cubanos presos nos EUA!

  • 50 anos sobre o massacre de Son My

    No dia em que se completam 50 anos sobre o Massacre de Son My, igualmente conhecido como o Massacre de My Lai, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) recorda os 504 cidadãos vietnamitas, na sua maioria idosos, mulheres e crianças, que foram chacinados por militares do exército dos EUA durante a sua guerra de agressão contra o Vietname e o seu povo.

    Recorde-se que a agressão dos EUA ao Vietname decorreu, de forma indirecta e directa, de 1950 a 1975. Após a sua derrota, os EUA continuaram a aplicar um embargo contra o Vietname até 1994.

  • A Venezuela não é uma ameaça!

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação participou no lançamento, em Lisboa, da campanha de recolha assinaturas pela retirada da nota presidencial de Barack Obama, que reforçou as sanções contra a República Bolivariana da Venezuela, considerando que esta representa uma "ameaça inusual e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos". Uma nota que consiste em mais um grave passo na continuada campanha de pressão e ingerência que os EUA têm dirigido contra o povo venezuelano.
    Nesta iniciativa participaram dezenas de portugueses e também de venezuelanos que se encontram no nosso país.
    Lembramos que pode apoiar esta iniciativa em www.change.org/p/presidente-de-ee-uu-barack-obama-retiro-in…

  • Abandono da UNESCO pelos EUA é mais um símbolo da sua posição contra a liberdade e a Paz

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condena a posição dos EUA de abandonar a UNESCO enquanto membro efetivo e passar ao estatuto de observador, com efeitos a partir de 31 de dezembro de 2018. A decisão foi formalizada no passado dia 12 pretextando a necessidade de reforma e alegada inclinação anti-israelita daquela organização. O primeiro ministro de Israel considerou a posição americana “corajosa e moral” e dispõe-se a também retirar o país da organização.

    Na realidade os EUA devem as respetivas anuidades à UNESCO desde 2011 – ano em que a administração de Barack Obama decidiu interromper o respetivo pagamento em represália pela aceitação da Palestina como membro efetivo da organização – causando com isso severas restrições financeiras.

  • Acção belicista dos EUA na Síria é uma ameaça à paz

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) denuncia a acção intervencionista e agressiva dos Estados Unidos e seus aliados na Síria, em flagrante violação da soberania, independência, integridade territorial da República Árabe Síria, ou seja, do direito internacional.

    Uma acção intervencionista que está clara e objectivamente do lado dos grupos terroristas que falsamente dizem combater – como o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra, braço local da denominada Al-Qaeda. Face às crescentes dificuldades que estes grupos enfrentam no campo de batalha, em resultado das sucessivas derrotas sofridas, multiplicaram-se os ataques norte-americanos e israelitas a instalações militares e aviões de combate sírios e a populações civis, procurando dar cobertura aos grupos terroristas no terreno.

  • Agravamento de sanções dos EUA ao Irão é ato reprovável

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    O departamento de Estado norte-americano anunciou a imposição de novas sanções contra o Irão, no exato momento em que o país enfrenta um dos piores surtos do novo coronavírus no mundo, com cerca de 20 mil infecções e mais de um milhar de mortes.

    Esta foi a resposta da administração dos EUA aos apelos do governo iraniano e de diversas organizações pela suspensão das sanções de modo a que os iranianos pudessem aceder convenientemente a medicamentos, equipamentos e tratamentos clínicos.

    Várias organizações sociais consideram esta medida como terrorista, transformando um grave problema de saúde pública numa arma política e económica.

    Se as ilegais sanções promovidas pelos EUA e seus aliados sempre tiveram como principal alvo o povo Iraniano, o anuncio de novas sanções neste momento coloca completamente a nu a completa desumanidade da Administração dos EUA.

  • Agressão dos EUA à Coreia começou há 70 anos

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    A intervenção militar dos EUA na Coreia, que ainda hoje permanece, começou há precisamente 70 anos. O objetivo – como sempre mascarado sob belas palavras – foi o mesmo que os levou anos mais tarde a agredir o Vietname: o de procurar travar o impetuoso movimento libertador dos povos, que se seguiu à Vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial.
    Naquele país asiático, dominado durante décadas pelo Japão, duas tendências antagónicas disputavam o poder: as forças de resistência anticolonial libertaram o Norte (com o apoio da URSS), enquanto a Sul os EUA instalaram no poder antigos colaboradores das forças de ocupação japonesas, perpetuando a sua presença militar no país, assim como a divisão da Coreia.
  • Ameaças dos EUA contra o Irão são uma séria ameaça à paz

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    O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, anunciou, em Maio do ano passado a decisão do seu país de se retirar do Acordo sobre a Produção de Energia Nuclear pela República Islâmica do Irão, assinado em Julho de 2015, entre os EUA, a Alemanha, a China, a França, a Rússia e o Irão. A execução desse acordo tem sido monitorizada pela Agência Internacional da Energia Atómica, organização da ONU, a qual é unânime a atestar que o Irão tem cumprido escrupulosamente a sua parte.

    A par daquela decisão os Estados Unidos decidiram restaurar as sanções ao Irão, abrangendo a exportação de petróleo e de minerais – tais como ferro, aço, alumínio e cobre –, fazendo-as acompanhar de sanções contra empresas ou países que não cumpram os ditames da administração norte-americana, estando a aplicá-las a todos os países desde o inicio deste mês.

  • Análise publicada pela organização irmã Conselho de Paz dos EUA

    Com o intuito de contribuir para o debate e reflexão sobre a eleição de Donald Trump, o Conselho Português para a Paz e Cooperação divulga uma análise publicada pela organização irmã Conselho de Paz dos EUA logo após as eleições presidenciais e agora traduzida para português.

    Conselho de Paz dos EUA

    25 de Novembro, 2016

    Sumário executivo:
    No que se refere à vitória eleitoral de Donald Trump, o Conselho da Paz (CP) dos EUA primeiramente saúda todas as manifestações maciças em luta para melhorar as condições de vida dos trabalhadores, salvar o meio ambiente, respeitar as mulheres, contra o racismo, de apoio aos imigrantes e rejeitando a islamofobia. Embora muito do que Trump disse durante a campanha e o que ele significa é divisionista e destrutivo, é pouco provável que a maioria dos apoiantes de Trump tenha votado com base nas culpabilizações de Trump. Muitos, se não a maioria destes eleitores, manifestavam a sua ira com décadas de políticas de interesses económicos corporativos e de "globalização" que os deixaram mais pobres, isolados e sem voz. Enquanto o CP EUA apela à oposição às muitas guerras, ao aumento da militarização e da proliferação de armas nucleares, as afirmações inconsistentes de Trump oferecem uma oportunidade para insistir que o futuro Presidente Trump prossiga posições positivas, como a distensão com a Rússia, pôr fim à guerra na Síria e sugestões que a NATO está ultrapassada. As suas acções irão necessariamente enfurecer quer os republicanos quer os democratas do sistema e os eleitores anti-sistema. O movimento de paz e outros movimentos de massas nos EUA devem seguir as palavras de Mother Jones, "não lamentem, organizem", aumentem o nosso alcance e acções. Organizar para aquilo em que acreditamos e dar as boas-vindas aos eleitores anti-sistema que se juntam à luta.

  • Apelo ao fim das sanções à Síria

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    Há dez anos que a Síria e o seu povo estão a ser vítimas de uma guerra que provocou morte, sofrimento e destruição, a que se acrescem as sanções impostas pelos Estados Unidos da América e pela União Europeia, para além dos efeitos da situação de pandemia.
    As sanções económicas, adoptadas unilateralmente e à margem das Nações Unidas, estão a agravar a situação da população síria, que enfrenta actualmente enormes dificuldades.
    Para além do objectivo enunciado pelos Governos ocidentais, as sanções constituem uma forma de punição colectiva infligida a todo o povo sírio e estão a mergulhar o país numa situação humanitária sem precedentes, negando às famílias, especialmente às mais vulneráveis, as suas necessidades básicas.
    As medidas coercivas contra a Síria – país dilacerado pela guerra e que enfrenta a crise económica e a pandemia –, visam obstaculizar, e mesmo impedir, a urgente ajuda à população, em áreas tão essenciais como o acesso a serviços e cuidados de saúde, incluindo vacinas contra a Covid-19, a alimentação, a habitação, a água e o saneamento, a educação, a recuperação económica ou a reconstrução de infra-estruturas básicas.
    Saliente-se que a Relatora Especial da ONU apelou à urgência da remoção das sanções, devido ao impacto negativo das medidas coercivas unilaterais no exercício dos direitos humanos, pois elas tornam a grave situação na Síria ainda mais insustentável, especialmente enquanto está em curso a pandemia da Covid-19. O comércio e os investimentos são necessários para fazer funcionar o sistema de saúde e a economia sírias.
    Tendo como aspiração a paz na Síria e associando-se a importantes iniciativas que pugnam pela eliminação das sanções e bloqueios económicos, instamos a que, de forma urgente, se ponha fim às sanções à Síria, de modo a que possam ser respeitados os direitos e a dignidade do povo sírio, a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional.
     
    Junho de 2021
     

    Primeiros subscritores(as):

    Abílio Fernandes – Economista de empresa (reformado)

    Agostinho Santos – Jornalista, Pintor, Diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia

    Alfredo Maia – Jornalista

    Ana Maria Guedes de Almeida e Silva – Professora universitária (aposentada)

    Carla Maria Matos Nóbrega – Engenheira

    Deolinda Machado – Dirigente da Liga Operária Católica

    Dom Duarte de Bragança

    Dom Januário Torgal Ferreira – Bispo emérito das Forças Armadas e Segurança

    Fausto Neves – Pianista e Professor

    Fernando Nobre – Presidente da AMI

    Frederico Gama Carvalho – Investigador Coordenador (aposentado)

    Ilda Figueiredo – Autarca e Presidente da Direcção Nacional do CPPC

    Isabel Camarinha – Secretária-Geral da CGTP-IN

    Joaquim Santos – Presidente da Câmara Municipal do Seixal

    Jorge Cadima – Professor universitário

    Jorge Ribeiro – Jornalista

    José António Gomes – Escritor

    José Fernando Pinharanda – Engenheiro de Minas (reformado)

    José Goulão – Jornalista

    José Luís de Sousa Neves – Engenheiro

    Manuel Loff – Professor universitário

    Maria das Dores Meira – Presidente da Câmara Municipal de Setúbal

    Mourad Bezzeghoud – Professor universitário

    Mouhaydine Tlemçani – Professor universitário

    Nuno Rombert Pinhão – Físico, Investigador

    Pedro Vaz Patto -Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz

    Rui Manuel Soares Dias – Professor universitário

    Rui Namorado Rosa – Professor emérito

    Valter Hugo Mãe – Escritor

    Vítor Pinto – Engenheiro

  • Assembleia Geral das Nações Unidas | Pelo fim do bloqueio dos EUA contra Cuba

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    Assembleia Geral das Nações Unidas
    - Pelo fim do bloqueio dos EUA contra Cuba
     
    A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou ontem, dia 23 de Junho, uma resolução sobre «Necessidade de por fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba».
    A resolução foi aprovada com uma votação contundente de 183 votos a favor, três abstenções e com os votos contra dos EUA e de Israel.
    A resolução apresentada anualmente por Cuba à Assembleia Geral das Nações Unidas desde 1992, e que desde então tem sido aprovada por ampla maioria, demonstra o consenso internacional em torno dos negativos impactos do bloqueio contra Cuba e da exigência do seu levantamento.
    O bloqueio, que há mais de seis décadas pretende impor o isolamento de Cuba, está ele mesmo isolado e os seus objectivos encontram-se derrotados: Cuba, livre e soberana, resiste e continua a afirmar-se como um corajoso exemplo de dignidade, determinação e solidariedade.
    O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda Cuba e exige uma vez mais o cumprimento desta importante resolução da ONU, como salientámos na iniciativa de solidariedade ontem, em Lisboa, organizada pela AAPC, pela CGTP-IN e pelo CPPC.
  • Ato Público | Pela Justiça e Igualdade Social! Solidariedade com o povo dos EUA! | Lisboa

    ato publico pela justica e igualdade social solidariedade com o povo dos eua lisboa 1 20200608 1086524358

    Em todas as iniciativas do CPPC serão respeitadas as recomendações de salvaguarda da saúde pública.

  • Ato Público | Pela Justiça e Igualdade Social! Solidariedade com o povo dos EUA! | Porto

    ato publico pela justica e igualdade social solidariedade com o povo dos eua porto 1 20200608 1994535867

    Em todas as iniciativas do CPPC serão respeitadas as recomendações salvaguarda da saúde pública.

  • Ato público de solidariedade com o povo dos EUA | Lisboa

    ato publico de solidariedade com o povo dos eua lisboa 3 20200619 1413038169

    Realizou-se hoje, 9 de Junho, na Praça do Martim Moniz em Lisboa, o "Ato Público de Solidariedade com o povo dos EUA! Pela justiça e igualdade social" promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, a que aderiram muitas outras organizações.

    Neste momento de afirmação da solidariedade com a luta do povo norte-americano pela justiça e a igualdade social, contra o racismo e a ameaça do fascismo, pela luta em defesa das liberdades e direitos democráticos, foram ouvidas intervenções de Filipe Ferreira, CPPC, de André Levy, biólogo e ator que viveu vários anos nos EUA e segue de perto a situação naquele país, de Paulo Renato, dirigente sindical filho de imigrantes, de Francisco Canelas da URAP e de João Barreiros do Conselho Nacional da CGTP-IN.

  • Ato público de solidariedade com o povo dos EUA | Porto

    ato publico de solidariedade com o povo dos eua porto 1 20200619 1660741429

    Junto à Casa da Música, no Porto, o "Ato Público de Solidariedade com o povo dos EUA! Pela justiça e igualdade social" promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, com a participação de cerca de 100 pessoas, foi um momento de afirmação da solidariedade com o povo norte-americano que luta contra as injustiças, discriminações raciais e sociais e as profundas desigualdades que a pandemia da COVID 19 tornou ainda mais visíveis, com mais de 100 mil mortos da doença, mais de 40 milhões de desempregados vítimas da Administração de Donald Trump.

    Na iniciativa, que foi dirigida por João Rouxinol, dirigente do CPPC, intervieram o jovem Afonso Beirão, o professor e sindicalista Henrique Borges e Ilda Figueiredo, presidente da direção do CPPC, tendo-se afirmado a solidariedade com o povo dos EUA e os povos de todo o mundo que também são vítimas das ingerências, chantagens, bloqueios económicos e ameaças de agressão pela Administração dos EUA/Donald Trump, como acontece na América Latina e no Médio Oriente. Foram também denunciadas as manobras da NATO que estão a decorrer no Mar Báltico, apesar da pandemia, e as ameaças que pairam sobre o povo da Palestina, com a ameaça do atual governo de Israel, apoiado pela Administração dos EUA, agravar a ocupação no próximo dia 1 de Julho.

  • Basta de crimes! Não à provocação de Trump! Liberdade para a Palestina! Paz no Médio Oriente!

    No próximo dia 15 de Maio assinalam-se os 70 anos da Nakba – a «catástrofe», como a designa o povo palestino. Numa campanha premeditada, que acompanhou o processo de criação de Israel em 1948, as milícias sionistas destruíram mais de 500 aldeias, cometeram inúmeros massacres e expulsaram das suas casas cerca de 750.000 palestinos.

    Os massacres cometidos pelas forças armadas de Israel desde o dia 30 de Março último, Dia da Terra, para reprimir violentamente as dezenas de milhares de palestinos que se têm manifestado pacificamente na Grande Marcha do Retorno, matando dezenas pessoas e ferindo milhares, é prova eloquente que, setenta anos volvidos, a Nakba não terminou.

  • Basta de crimes! Não à provocação de Trump! Liberdade para a Palestina! Paz no Médio Oriente! - Porto

    cartaz 14 maio 2018 porto 1 20180430 1080061450

     

    No próximo dia 15 de Maio assinalam-se os 70 anos da Nakba – a «catástrofe», como a designa o povo palestino. Numa campanha premeditada, que acompanhou o processo de criação de Israel em 1948, as milícias sionistas destruíram mais de 500 aldeias, cometeram inúmeros massacres e expulsaram das suas casas cerca de 750.000 palestinos.

    Os massacres cometidos pelas forças armadas de Israel desde o dia 30 de Março último, Dia da Terra, para reprimir violentamente as dezenas de milhares de palestinos que se têm manifestado pacificamente na Grande Marcha do Retorno, matando dezenas pessoas e ferindo milhares, é prova eloquente que, setenta anos volvidos, a Nakba não terminou.

    É inaceitável e ultrajante que os Estados Unidos da América, pela voz do seu Presidente, Donald Trump, tenham decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir para aí a sua embaixada, precisamente quando se assinalam os 70 anos dessa Catástrofe. Trata-se de uma decisão que viola a legalidade internacional, encoraja os crimes da ocupação e colonização dos territórios palestinos e premeia a sistemática violação por Israel, desde há mais de sete décadas, do direito internacional e das resoluções da ONU.

  • Bombardeamento norte-americano à Síria é ilegal e constitui um novo ato de agressão dos EUA no Médio Oriente

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena os bombardeamentos norte-americanos efetuados dia 25 de fevereiro sobre território sírio, que constituem mais um ato de agressão contra aquele país e uma nova violação do Direito Internacional.
    Esta ação militar decidida pela nova administração norte-americana afronta de forma flagrante a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional, demonstrando na prática o que sucessivas declarações já permitiam adivinhar: em política externa, os objetivos da administração Biden não divergem daqueles que nortearam a atuação das suas antecessoras.
    O que estes ataques parecem confirmar é a intenção dos EUA em prosseguirem com a ocupação ilegal de territórios do norte e sul da Síria e com a política de ingerência e agressão que marca há décadas a sua presença na no Médio Oriente.