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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) constitui uma extensão do poderio militar dos Estados Unidos da América (EUA), actuando em função dos seus interesses.

Assim foi aquando da sua criação em 1949, quatro anos após o final da Segunda Guerra Mundial e seis anos antes da criação do Pacto de Varsóvia; assim continua a ser quase 70 anos depois, com Donald Trump ao leme da maior potência militar do mundo.

O carácter 'defensivo' que a NATO apregoava ter revelou-se aos olhos do mundo como um logro, quando no início da última década do século XX – após o fim da União Soviética e do campo socialista na Europa e a consequente dissolução do Pacto de Varsóvia – a NATO não só não se extinguiu, como se reforçou.

Os 29 países que actualmente integram a NATO colocam-na em três continentes (americano, europeu e asiático), em dois oceanos (Atlântico e Pacífico), nos mares Mediterrâneo, Báltico, Negro e do Norte.

As dezenas de «acordos bilaterais» e «parcerias estratégicas» com estados e organizações internacionais e as centenas de bases militares que a NATO e seus países membros possuem estendem o seu raio de acção a todo o mundo.
Paralelamente ao alargamento geográfico, a NATO também alterou o seu «conceito estratégico», reclamando a possibilidade de intervir em qualquer ponto do mundo sob qualquer pretexto.

Os povos da Jugoslávia, do Afeganistão, do Iraque, da Líbia conhecem o tenebroso significado das guerras em «defesa dos direitos humanos e da democracia» e «contra o terrorismo» promovidas pela NATO e os seus membros: milhões de mortos, feridos, deslocados, refugiados e órfãos; violação dos mais elementares direitos humanos, dos direitos dos povos, da soberania e da democracia; destruição de Estados, infraestruturas sociais, dos recursos naturais e meio ambiente.

A NATO é um bloco político-militar com carácter abertamente ofensivo e de âmbito planetário a que urge pôr fim!