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Armas

Os grupos violentos da "oposição" venezuelana recorrem cada vez mais a armas, incluindo armas improvisadas, como morteiros e artefactos explosivos. Estas armas têm sido responsáveis por muitos feridos e várias mortes, incluindo entre os próprios membros dos grupos terroristas, nomeadamente os que manejam esses artefactos.

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Não ao Terrorismo Golpista
Solidariedade com a Revolução Bolivariana

A República Bolivariana da Venezuela está a ser vítima de uma violenta acção de ingerência externa e desestabilização golpista que – procurando tirar partido de problemas económicos e provocando activamente o seu agravamento –, pretende interromper e destruir o processo de avanços democráticos, económicos, sociais, políticos e culturais e de afirmação de vontade soberana e independência nacional iniciado em 1998 e consagrado na Constituição venezuelana de 1999.

Não é a vontade de respeitar os direitos e de dar resposta às necessidades e aos interesses do povo venezuelano que estão por detrás do bloqueio financeiro, do boicote económico, do açambarcamento, da especulação de preços, da premeditada destruição de alimentos e de medicamentos por grupos de extrema-direita. Não são os valores da liberdade e da democracia que estão por detrás da violência golpista, dos actos terroristas dos grupos reaccionários e de extrema direita. Não é a verdade que se defende quando se apresenta como opressor um governo democraticamente eleito que tenta proteger o seu povo daqueles que o agridem e assume a defesa da Constituição e da legalidade. Não são os interesses da Venezuela e os valores da paz que estão por detrás das acções de uma “oposição” que instiga à agressão externa contra a Venezuela.

O que está verdadeiramente em causa na Venezuela é uma tentativa de golpe de Estado contra um país soberano, contra a sua Constituição e o seu legítimo governo. Um golpe anti-democrático, atentatório da soberania e independência da Venezuela, direccionado contra todos aqueles que continuam empenhados em construir um futuro de paz, de progresso social, de afirmação soberana e de cooperação entre os Estados da América Latina e Caraíbas visando o interesse dos seus povos.

O verdadeiro objectivo que preside às manobras de ingerência e desestabilização golpista contra a Venezuela, assim como às campanhas de mentira e manipulação que as acompanham, é o da tentativa de recuperação do domínio dos EUA posto em causa com os processos progressistas na América Latina e Caraíbas.

Estar do lado do povo venezuelano, dos seus direitos e da verdade significa estar do lado dos que, depois das Honduras, do Paraguai e do Brasil, resistem a mais uma tentativa de golpe de Estado no continente latino-americano. É prestar solidariedade ao povo da Venezuela defendendo a sua soberania. É rejeitar a criminosa guerra económica, mediática, política e diplomática movida contra a Venezuela, um país que tantos emigrantes portugueses acolheu.