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paz sim guerra nao porto

Realizou-se, no dia 27 de Outubro, na Praceta da Palestina, no Porto, uma sessão pública de defesa da Paz!
Mesmo com chuva poucos momentos antes da concentração, muitos activistas da paz marcaram presença e participaram com entusiasmo, gritando " Paz sim! Guerra Não!"
Os participantes reafirmaram a urgência da substituição da ingerência externa, da corrida armamentista, da ameaça do uso da força nas relações internacionais pela diplomacia e pelo respeito dos princípios do direito internacional.
A sessão foi apresentada pelo jovem Diogo Pinheiro, da Associação Projecto Ruído e, em nome de outras organizações que subscreveram o apelo, intervieram Nuno Coelho pela USP/CGTP-IN e Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Nas suas intervenções condenaram as guerras que continuam a existir no mundo e reafirmaram que todos os povos têm direito à paz – condição essencial para a justiça e o progresso social, para o bem-estar de toda a Humanidade.
Foi também recordado que, logo no dia 24 de Fevereiro, dia em que se iniciou a intervenção militar da Rússia em território ucraniano, o CPPC emitiu um comunicado em que, fiel ao seu posicionamento de sempre em defesa da Paz e da negociação para a resolução de todo e qualquer conflito internacional, se afirmava: “O CPPC apela à imediata cessação das operações militares, à adopção de gestos e ao avançar de propostas que permitam abrir caminho à resolução negociada do conflito, objectivo que deve ser preocupação de todos quantos verdadeiramente defendem a paz e o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas. O CPPC reafirma a necessidade da adopção de medidas que ponham fim à política de confrontação, que promovam o diálogo e o desanuviamento das tensões e possibilitem o encontrar de soluções com vista a assegurar a segurança colectiva na Europa e no Mundo, pois todos os Estados têm direito à sua segurança.”
É hoje conhecido como os Estados Unidos e a NATO bloquearam
as negociações entre a Rússia e Ucrânia, revelando logo aí o desprezo pelo sofrimento dos ucranianos, condenados ao sacrifício para defender os interesses do imperialismo e a continuada expansão da NATO visando o cerco total às fronteiras da Federação Russa. Ao longo destes meses o que se viu foi o atear
do fogo da guerra, despejando na Ucrânia cada vez mais e mais sofisticado armamento, agravando consecutivamente a guerra económica contra a Rússia e outros países, mas também claramente contra a Europa e a economia dos países
europeus, cada vez mais submetidos à dependência, não apenas militar e política, mas também económica relativamente aos Estados Unidos.